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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Semana dos Seminários

Parece que se dizem agnósticos (ou o mais conhecido deles). Mas a simbologia católica (sim, mais católica do que simplesmente protestante ou cristã) aparece com alguma frequência nos Green Day. Agora a capa do último disco.

domingo, 12 de novembro de 2017

Lucas 15, a esquerda e a direita

Tem piada o artigo de Inês Teotónio Pereira, "A esquerda que queremos ser", no DN de ontem.

"Somos [os da direita] aquele irmão que ficou em casa a servir o pai mas não tem direito a um banquete em sua honra. Não, o carneiro mais gordo é para ser servido ao delinquente de esquerda que só faz asneiras, que é irresponsável, manipulador, arrogante e que nem sabe pedir desculpa. E nós, que sempre nos portámos bem, que nunca gastámos mais dos que podíamos, que cumprimos as regras todas, que nem uma escutazinha mais atrevida temos para dar ao CM, meu Deus, não recebemos sequer um apertãozinho na bochecha, uma festinha na cabeça, vá".

Ler tudo aqui.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Rui Ramos e a metáfora religiosa da Web Summit

Rui Ramos também usa a metáfora religiosa para falar da Web Summit. Está lá tudo:


peregrinação religiosa 
fiéis 
templos 
hierarquia 
em carne ou em imagem
mensagens 
meditações
capelinhas
paróquia 
cerimónias,
liturgias
encíclicas
crentes
sacerdotes do culto
iluminados
mundo novo

terça-feira, 7 de novembro de 2017

O fervor religioso da Web Summit

João Miguel Tavares, no Público de hoje, diz que a Web Summit desperta

“fervor religioso”.

E que os bilhetes são caros e alguns mesmo muito caros, talvez porque quanto mais caro for o bilhete,

“mais perto o feliz proprietário poderá estar do seu herói tecnológico – quem sabe até tocar-lhe no manto, à espera de um milagre digital”.

Diz ainda que

“a Web Summit é a Igreja Universal do Reino da Tecnologia, e Cosgrave o seu pastor”.

E, for fim, que



“a Web Summit vende sonhos mas não faz milagres”.

Se calhar, no seu texto falou mais de religião do que  o apresentador da plataforma digital ‘Click to Pray’, criada pelo Apostolado de Oração em Portugal e que hoje também está na Web Summit.

Uma explicação. Aquela referência ao manto tem a ver com a mulher que sofria de hemorragias e pensa "Se ao menos eu tocar na roupa de Jesus, ficarei boa". No meio da multidão, ela consegue, de facto, tocar em Jesus. E fica curada. Jesus sentiu um poder a sair dele, vira-se para a multidão e pergunta:
- Quem é que me tirou o wi-fi?
Marcos 5,25-30

Samuel Úria: É Preciso Que Eu Diminua


Já não caibo numa casa
Onde o espaço é todo meu
Não são obras que me salvam
Eu só sei crescer

Durmo de janela aberta
Tenho os braços no estendal
Eu podia acenar-vos
Mas só sei crescer

Leio o topo da estante
Tudo livros de engordar
E eu preciso abreviar-me
Mas só sei crescer

Qualquer palmo que me meça
É de mão sem cicatriz
O que eu sou é largo de ossos
Pois só sei crescer

Eu só me caibo cá dentro
Mas bato no peito
Por estar com meu ar rarefeito
Eu inicio o discurso
Citando o sujeito
Primeira pessoa é preceito

Eu nem cá dentro me caibo
Pois bate a cabeça no teto
E cai na travessa
Eu já calei o discurso
Que a língua tropeça
Mas o gigantismo amordaça

Eu já invento virtude
No pico não peco
Lá em baixo ficava marreco
Estou tão em-mim-mesmado
É tiro ao boneco
Gigante barrado no beco

Eu já não sei inventar-me
É só mais do mesmo
Fermento em massa de autismo
Eu nem de mim já me pasmo
Há mar e marasmo
Há ir e voltar aforismo


Mas eu só sei crescer

domingo, 5 de novembro de 2017

Fora do Diabo não há salvação

João Miguel Tavares diz que "fora do Diabo não há salvação" (aqui). Tem piada o jogo teológico-político. Tem a ver com a vida política portuguesa, mas é mais uma inspiração de base religiosa, lembrando o "fora da Igreja não há salvação".

E uma curiosidade sobre "extra ecclesiam nulla salus". Aqui.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O sr. é mesmo jesuítico

Li na revista "Ler" desta primavera que José Sócrates "acusou Cavaco de ser «jesuítico»". Passou na TV, mas não vi. Cito o texto de BVA: "Perante a sua própria perplexidade, tratou logo de esclarecer que dizia jesuítico não no sentido neutro de «relativo aos jesuítas» e ao seu fundador, Santo Inácio de Loiola, mas no sentido figurado e popular de «maldoso» (palavra utilizada por Sócrates)". Fim de citação. Registado.

domingo, 28 de agosto de 2016

O céu somos nós

Lido no Público de hoje:

(...) Quer o Bloco quer o PCP souberam embrulhar o seu apoio numa teoria. A teoria do mal menor. O Governo é o governo do PS marialva, pequeno-burguês de fachada socialista, fiel ao défice e aos compromissos da dívida. É o purgatório, mas o PSD e o CDS são piores. São o inferno.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Meditações de Santo Agostinho

Carlos Abreu Amorim, que tentou demonstrar que era esta a narrativa de Salgado, recomendou-lhe que lesse as "Confissões" de Santo Agostinho. O banqueiro, assumindo-se como "católico praticante", com "o maior respeito" pelo grande Doutor da Igreja, garantiu que "sempre que posso leio as Meditações de Santo Agostinho". Não sendo "Meditações" nenhum título canónico da obra do santo de Hipona, a referência de Salgado não deixa de ser adequada. É que, Salgado, meditar, até pode ter meditado. Confessar, não confessou.

Ler mais aqui.


(nota do blogue: Carlos Abreu Amorim é, segundo o conhecimento geral, ateu. Ou pelo menos agnóstico.)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

José Diogo Quintela: Sócrates e Jesus


Conclusão da crónica de José Diogo Quintela na 2 (Público) de domingo passado. Leia tudo aqui (só me interessa a aproximação a Jesus).

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

This Is the Way the World Ends


Ontem, mais ou menos por acaso, vi o último episódio da sexta temporada da série “Dexter” (RTP 2). Sei que é da sexta temporada por fui agora mesmo ver que a série já tem oito e que aquele era o 12.º episódio da sexta série. Devo ter visto na íntegra as primeiras duas ou três temporadas, na altura a série passava na segunda à noite, até achar que ficava demasiado nervoso com as embrulhadas de um serial killer. É ambivalente, estranho e principalmente desconfortável o sentimento de ter simpatia por um criminoso. Deve vir daí o sucesso da série. Mas precisamente por isso deixei de vê-la.

Mas vi o episódio de ontem. Dizia “último” no canto superior esquerdo. Que narrativa tão bíblica. Um náufrago que é salvo por uma barca que leva à terra prometida (deveria ter contado se eram oito os casais da barca mais Noé). Uma festa do infantário que é precisamente a encenação da entrada nos animais na barca. Um lugar alto onde vai ser sacrificado um inocente, filho único, um cordeiro, no dia do juízo final, no dia em que o sol se apaga. Um altar onde vai ser sacrificado um criminoso, sob o olhar do Crucificado. E a última afirmação de Dexter, com que encerra a temporada, quando se apercebe que alguém o vê a assassinar um criminoso: “Oh God”.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

João Miguel Tavares e o "címbalo que tine"

João Miguel Tavares no "Público" de hoje:

Toda a crítica política séria que
em 2013 não venha acompanhada
de uma alternativa concreta e
praticável é, citando São Paulo,
“como bronze que ressoa ou
como címbalo que tine”. É um
convite ao vazio.

Neste blogue só me interessa a inspiração religiosa da frase. Para conhecer a opinião liberal do cronista, ler aqui.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Banksy de inspiração católica

Banksy anda a fazer arte nas ruas de Nova Iorque. A polícia não gostou e quer apanhá-lo. A aventura pode ser acompanhada aqui. Nas ruas de NI, também há obras de inspiração católica.





(Veja aqui uma das obras do artista inglês de identidade incógnita - mas genial -, o "Cardeal Sin")

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dá Deus nariz a quem não tem...

(...) E tenho um excelente nariz que é uma dádiva de Deus. Ainda bem que ele me deu o nariz antes de descobrir que não sou a melhor católica do mundo.

Stephanie Plum no início "Perseguição escaldante", policial de Janet Evanovich.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

El comandante


A notícia diz que o...


Governo da Venezuela proíbe notícias sobre escassez de bens


Mas eu olhei foi para a imagem que tem um Senhor que querem fazê-lo "dos exércitos". Só que ele, como mostra a imagem, não é "dos exércitos". É "das vítimas".

domingo, 1 de setembro de 2013

A escola adoptou das igrejas o estrado e o púlpito e o professor...

De um texto sobre o que deve mudar na escola de hoje (Catarina Fernandes Martins: "Quando a escola deixar de ser uma fábrica de alunos"), na revista 2 ("Público" deste domingo):
A escola adoptou das igrejas o estrado e o púlpito e o professor, à semelhança do padre,  começou a transmitir, expositivamente, a informação aos alunos, que a recebem de uma forma passiva. Ensina-se o grupo e não o indivíduo, o que, muitas vezes, leva a que alguns jovens não compreendam o que está a ser ensinado e percam o interesse: “Há 50 anos, as pessoas repetiam as orações em latim e não percebiam o que estavam a dizer. Hoje, acontece o mesmo com os alunos.”

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Jonas e a descida

Inês Fonseca Santos tem um livro de poesia que se chama "A Habitação de Jonas". Não sei se fala da fuga e da descida às profundezas do mar. Mas a autora diz que Jonas quer arrumar o coração para "descer por ele até mais do que uma sílaba:/ até uma palavra". Fala de descidas, portanto.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Inspirações de João Miguel Tavares: "Mário e o lobo"

Independentemente do que se pense sobre a greve de ontem, registo a inspiração religiosa da crónica de João Miguel Tavares no "Público" de hoje. O realce amarelo fui eu que o fiz.



Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...