Mostrar mensagens com a etiqueta Humor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Humor. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O barrete do príncipe da Igreja

Visto que D. António Marto recebe amanhã um barrete de príncipe da Igreja, lembrei-me de uma canção de outro príncice que fala de um barrete. Aqui vai:

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Paisagem árida

"O ateísmo é uma paisagem árida demais para que se viva nela muito tempo", escreveu Paul Arden.

Quando um ateu ou agnóstico me diz
- pois, mas vocês acreditam em algo, têm uma vantagem, sempre têm algo que vos ajude...
tenho de lhe responder
- não é uma vantagem, é um fraqueza; infelizmente não somos tão autossuficientes ou autoconfiantes como vocês.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Fátima... Lopes e outras alucinações


Li no Público online que junto ao palco da TVI em Fátima, o plateau, o pessoal amontoa-se para mandar beijinhos ao Marco Paulo, ao Goucha ou a Fátima... Lopes. Concorrência desleal a Nossa Senhora. Texto de Paulo Mendes Pinto.

Também ouvi na rádio dois estudiosos do fenómeno de Fátima, muito estudiosos, mas não crentes. E muito admiradores do Papa Francisco. Dizem, até, que o Papa ao vir como peregrino de certa forma descompromete-se de dizer se Fátima tem algo de sobrenatural, porque não pode ter, dizem. É contrução. Não tem como origem a igreja católica, mas esta aproveitou-se das "alucinações" (era o termo usado) de Lúcia (é curioso Lúcia ter alucinações - tudo a ver com luz). Na perspetiva dos comentadores, o Papa Francisco é porreiro, pá, é ótimo, é o maior, até diz coisas que nós, não crentes, há muito pensamos da Igreja Católica, por isso é que nós, não crentes, gostamos tanto dele, que até diz que é melhor ser ateu do que católico hipócrita. Esta é a lógica. Infelizmente o jornalista que está a moderar a conversa não lhes pergunta: "Podemos concluir, portanto, que o Papa vem canonizar duas crianças mentirosas". Ou "duas crianças alucinadas". Ou "duas crianças manipuladas". Ou duas "crianças enganadas". Ou "duas crianças erradas".

sábado, 18 de março de 2017

A importância de ler jornais

O estado de saúde de João Paulo II agravava-se e captava o interesse das pessoas e dos meios de comunicação social, muitos deles propensos a especulações, naturalmente. Cada informação era misturada com boatos, sendo difícil destrinçar a verdade da falsidade, o costume. Um dia, o próprio Papa polaco, interrogado sobre a sua saúde, afirmou:
- Não sei. Hoje ainda não tive tempo para ler os jornais.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Fé e política

De férias em Cuba, um português conversa com um cubano. A certa altura pergunta-lhe o cubano: "Você vem de um país muito católico, até lá apareceu Nossa Senhora... Fátima. É católico?"
"Mais ou menos", responde o português. "Acredito, mas não pratico. Já agora, deixe-me fazer-lhe uma pergunta", continua o português. "Você vive num país oficialmente comunista. É comunista?"
"Mais ou menos", responde o cubano. "Pratico, mas não acredito".

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Meditações de Santo Agostinho

Carlos Abreu Amorim, que tentou demonstrar que era esta a narrativa de Salgado, recomendou-lhe que lesse as "Confissões" de Santo Agostinho. O banqueiro, assumindo-se como "católico praticante", com "o maior respeito" pelo grande Doutor da Igreja, garantiu que "sempre que posso leio as Meditações de Santo Agostinho". Não sendo "Meditações" nenhum título canónico da obra do santo de Hipona, a referência de Salgado não deixa de ser adequada. É que, Salgado, meditar, até pode ter meditado. Confessar, não confessou.

Ler mais aqui.


(nota do blogue: Carlos Abreu Amorim é, segundo o conhecimento geral, ateu. Ou pelo menos agnóstico.)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

José Diogo Quintela: Sócrates e Jesus


Conclusão da crónica de José Diogo Quintela na 2 (Público) de domingo passado. Leia tudo aqui (só me interessa a aproximação a Jesus).

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Marquês de Fronteira e ligações aos jesuítas


Morreu há dias o Marquês de Fronteira, Fernando Mascarenhas (deixa ver… foi no dia 12 de novembro), que se opôs à ditadura - “marquês vermelho” - e foi mecenas da cultura nos tempos democráticos.

E lembrei-me disto porquê? Não sei da fé do marquês, embora se diga que o funeral teve missa, mas lembro-me de ter lido algures que os Marqueses de Fronteira apoiaram o Padre Carlos João Rademaker (1828-1885), que foi o principal impulsionador da restauração da Companhia de Jesus em Portugal. E julgo que por causa disso, há cerca de uma década, uma edição dos “Monita Secreta” foi apresentada no Palácio dos Marqueses de Fronteira.

O livro “Monita Secreta” (“Instruções secretas”) são umas falsas instruções da cúpula dos jesuítas, escritas por um polaco dissidente dos jesuítas, no princípio do séc. XVII. Há quem diga que os “Monita Secreta” estão na origem de toda a literatura conspiracionista. E não digo mais, caso contrário, ainda levo o leitor a engrossar as fileiras dos que acreditam nos conteúdos do livro. Aliás, nem devia ter falado nisto.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Jesus farto


Do "Inimigo Público" de hoje. O resto da "notícia" não a reproduzo. Demasiado mau gusto. (E talvez com isto leve algum leitor a procurar a prosa satírica).

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A saúde de João Paulo II

Uma vez, a superiora de uma congregação disse a João Paulo II:
- Estou muito preocupada com a saúde de Sua Santidade.
João Paulo II respondeu:
- Eu também.
- Está preocupado com a sua saúde?!
- Não, com a minha santidade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A prova da catolicidade de Bento Domingues

De vez em quando dizem cá pelos lados do blogue que Bento Domingues é pouco católico, tal como este blogue (Jacob é judeu, ainda não repararam?). Pois esta foto saída na "Sábado", há semanas, mostra que o dominicano é profundamente católico. Está aqui toda a exuberância e universalidade do catolicismo. Nada de puritanismo, calvinismo, jansenismo. Desarrumação imensamente católica.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Chavez nosso que estás no céu

Os chavistas rezam a Hugo Chávez. Não podiam tornar mais evidente aquilo que há muito é dito, que certas versões do comunismo tendem para a religião.

Chávez nosso que estás no céu
na terra, no mar, em nós e nos delegados,
santificado seja o teu nome,
venha a nós o teu legado, para levá-lo ao povos daqui e de lá.
Dai-nos hoje a tua luz
para que nos guie todos os dias.
E não nos deixes cair na tentação do capitalismo,
mas livra-nos da maldade, da oligarquia
como do delito do contrabando
porque de nós é a pátria, a paz e a vida
pelos séculos dos séculos amém. Viva Chávez.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ferreira Fernandes: "E pouco se falará do que se passou ontem"

Ferreira Fernandes no DN de hoje.


Em agosto de 1944, os oficiais alemães acusados de participar no atentado falhado contra Hitler foram julgados em Berlim. Iriam ser todos fuzilados, mas a condenação começou logo no julgamento. Todos os réus tinham calças largas e sem cinto. Quando se levantavam, agarravam-se às calças numa posição ridícula. Em 1952, o PC checoslovaco organizou o Processo de Praga contra ex-dirigentes comunistas caídos em desgraça. À entrada dos réus no tribunal, assistentes, advogados e juízes gargalharam porque os 14 detidos tropeçavam nas calças largas e sem cinto. Onze foram condenados à morte e executados (há um belo filme, A Confissão, de Costa-Gavras, sobre o processo). Ontem, dezenas de soldados ucranianos foram passeados numa avenida de Donetsk, na região leste da Ucrânia controlada por separatistas pró-russos. Os soldados iam de mãos amarradas nas costas e eram escoltados por baionetas e insultados pela multidão nos passeios. Depois de eles passarem, dois camiões de água varreram o asfalto, como que a limpá-lo, e a multidão riu. Era muito importante que os factos históricos - e ontem é também História - fossem lidos como as peças de Shakespeare. O trágico e o rir vão muitas vezes a par. E quando assim é, é porque a tragédia ainda é maior. Na tragicomédia "A Tempestade", Shakespeare quer mostrar que o mal existe - é preciso que se saiba que ele existe para o combater, porque derrotado nunca será. Estás a ouvir, Europa?

sábado, 16 de agosto de 2014

Luís Represas, conselheiro vocacional

Lido no DN, no Inquérito do Nilton a Luís Represas (última pergunta).


Um filho teu diz: pai, quero ser cantor! O que lhe respondes?
Trata mas é de ser humorista ou DJ ou até quem sabe as duas coisas. Ou então tira um curso porque ser caixa de supermercado dá para conhecer muita gente e ainda conheces alguém que te acha graça e te descobre como humorista ou DJ ou até quem sabe as duas coisas. Ou então vai para padre porque nas missas dá para conhecer muita gente.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Um puxão de orelhas para o Eugénio ou para o Jorge Mario?

A sequência é:

- O Papa conversa com o Scalfari e diz umas coisas descontraidamente. Promotem continuar a conversa.
- Scalfari põe tudo mais ou menos do "La Reppublica".
- O resto da imprensa reproduz duas ou três frases do "La Reppublica".
- O porta-voz do Vaticano vem dizer que não foi bem isso que o Papa disse.


E parece que o puxão de orelhas, em público e em voz alta, é para o jornalista. Não sei se em privado e no silêncio não será para Francisco.

sábado, 12 de julho de 2014

A Família de Nazaré enquanto modelo para as famílias de hoje

De vez em quando, um ou outro leitor, sei lá se o mesmo entre os dois ou três que por cá passam, escreve que eu dou demasiado destaque ao que escreve o P.e Anselmo Borges (e Fr. Bento Domingues – mas esse não é para aqui chamado, agora), como se concordasse com tudo. Não concordo. Hoje, por exemplo, discordo frontalmente do último ponto do seu texto. Cito:

6. Last but not least, dito com cautela e imenso respeito: apresentar a Sagrada Família de Nazaré, tal como é comummente idealizada pela Igreja institucional e pela piedade popular, como modelo de família cristã é inadequado, para não dizer contraproducente.

Na verdade, parece-me que a família de Nazaré é bem um modelo para as famílias de hoje. 

Vejamos:

- A mãe estava grávida, e não era do marido, quando se casou.

- O casal só teve um filho, segundo a tradição, preconizando o inverno demográfico que estamos a viver.

- Segundo outras tradições, havia filhos da primeira relação de José, o que os terá levado a viver menos parte daquela realidade hoje tão comum de "os meus, os teus e os nossos”.

- Jesus só saiu de casa aos 30 anos, como acontece com muitos jovens adultos na atualidade. Demorou muito a abandonar o ninho dos pais.

- Jesus andava em jantaradas e noitadas junto ao lago. Perece que sem dinheiro. Pelo menos desprezava-o. Teria dificuldades em arranjar emprego como multidões dos jovens de hoje? A quem cravava a boa vida?

- Parece que teve problemas com os seus pais (entendamos: mãe e pai adotante) e outros familiares. Não os reconheceu em diversas situações e enfraqueceu com generalizações os laços familiares, como se tudo pudesse ser família (“A minha mãe e os meus irmãos são aqueles que…”). Estava a destruir a família tradicional ao reconhecer outros tipos de família?

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...