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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Felicidade da credulidade?


Disse George Bernard Shaw para supostamente defender a descrença. Gostando de frases estimulantes, concordo. Na realidade, a felicidade da credulidade aplica-se mais a horóscopos, superstições, práticas ritualistas e crendices do que à fé crítica. Digo "fé crítica" na falta de uma expressão melhor. Fé esclarecida parece demasiado iluminista. Fé genuína, podem ser todas. Fé em diálogo com a razão é algo presunçoso. E a frase de Shaw?
  
O facto de um crente ser mais feliz do que um céptico não é mais pertinente do que o facto de um homem bêbado ser mais feliz do que um sóbrio. A felicidade da credulidade é uma qualidade barata e perigosa.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Teologia aplicada à venda de bugigangas

Na “Pública” de ontem (15-08-2010), José Diogo Quintela aplica o argumento de Pascal às pulseiras que parece que são moda neste Verão. Excerto da crónica “O senhor das pulseiras”:

"(…) Com a cagança que só os hologramas quânticos programados secretamente dão, a Power Balance tem cada vez mais fiéis. Há os que usam porque são especialistas em campos energéticos e os que usam porque se realmente funcionar, óptimo, ficam com a energia calibrada, se não funciona é indiferente e ainda ganham uma pulseira de brinde. No século XVII, o filósofo e matemático Pascal já tinha usado um argumento semelhante. Dizia que entre acreditar ou não acreditar em Deus, vale mais acreditar e viver de acordo com essa crença, porque se Deus na realidade existe, vai-se para o Céu, se não existe, não se perde nada. Onde antes estava em jogo a salvação da alma, agora está o equilíbrio de um campo energético através de uma pulseira, Perde-se em transcendência, mas ganha-se em estilo. É a teologia aplicada à venda de bugigangas".

O blogue Rerum Natura tem dedicado uns textos à patranha das pulseiras, aqui, aqui e aqui.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...