Mostrar mensagens com a etiqueta Jerusalém. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Jerusalém. Mostrar todas as mensagens

domingo, 15 de junho de 2014

Anselmo Borges: "Jerusalém e Roma"

Já temos pás. Falta a paz

Artigo de Anselmo Borges no DN de ontem:


A política está em tudo mas não é tudo. A oração também pode ser força política. E condição essencial para a paz é a conversão interior, do coração. Por outro lado, a História não está pré-escrita em parte alguma e, por isso, é preciso construí-la e ao mesmo tempo ter a capacidade de se deixar surpreender por ela. Cá está: quem poderia supor há apenas um mês que seria possível o Presidente de Israel, Shimon Peres, e o Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, encontrarem-se no Vaticano para rezar? Mas o inesperado, o que se diria impossível, aconteceu.

Na sua visita à Jordânia, à Palestina e a Israel, inesperadamente, o Papa Francisco desafiou os dois presidentes para um encontro na "sua casa", no Vaticano, para rezarem pela paz. E essa oração histórica ocorreu nos jardins do Vaticano, no domingo passado, dia 8, com a presença de um quarto convidado, o patriarca ortodoxo Bartolomeu, de Constantinopla. O abraço dos dois líderes, palestiniano e israelita, com o Papa como testemunha, fica para a História. "Que Deus te abençoe!", disse Peres a Abbas, saudando-o. E Francisco: "Sim ao diálogo e não à violência; sim à negociação e não à hostilidade; sim ao respeito pelos pactos e não às provocações. Senhor, desarma a língua e as mãos, renova os corações e as mentes: Shalom, paz, salam".

Após um breve intróito musical, seguiu-se a oração. No centro, Abbas, Francisco e Peres, à esquerda, Bartolomeu. De um lado e de outro, representantes das três religiões abraâmicas, também ditas monoteístas, proféticas e do Livro, e dos governos palestiniano e israelita. Por ordem histórica, a primeira oração coube aos judeus, seguindo-se os cristãos e os muçulmanos. Louvou-se a Deus pela Criação, pediu-se perdão pelos pecados, ergueram-se súplicas pela paz entre judeus e palestinianos, na Terra Santa, em todo o Médio Oriente, para toda a humanidade. No fim, um novo abraço e um gesto simbólico: os quatro líderes plantaram uma oliveira. A paz "não será fácil, mas lutaremos por ela no tempo que nos resta de vida".

Se, como escreveu a grande filósofa Hannah Arendt, também a economia é um problema teológico, eu diria que a Palestina o é muito mais. Para quem quiser aprofundar a questão, pode ler as duas obras monumentais do teólogo Hans Küng: O Judaísmo e O Islão.

Como é sabido, em 29 de novembro de 1947, por maioria sólida e com o beneplácito dos Estados Unidos e da antiga União Soviética, as Nações Unidas aprovaram a divisão da Palestina em dois Estados: um Estado árabe e um Estado judaico, com fronteiras claras, a união económica entre os dois e a internacionalização de Jerusalém sob a administração das Nações Unidas. Note-se que, apesar de a população árabe ser quase o dobro e os judeus estarem então na posse de 10% do território, ficariam com 55% da Palestina.

O mundo árabe rejeitou a divisão. Mas, à distância, mesmo admitindo a injustiça da partilha e as suas consequências - é preciso pensar na fuga e na expulsão dos palestinianos -, considera-se que a recusa árabe foi "um erro fatal" (Küng). Aliás, isso é reconhecido hoje também pelos palestinianos, pois acabaram por perder a criação de um Estado próprio soberano pelo qual lutam.

Como se tornou claro, a guerra não gera a paz, que só pode chegar mediante o diálogo, a diplomacia, cedências mútuas, com dois pressupostos fundamentais: o reconhecimento pelos Estados árabes e pelos palestinianos do Estado de Israel e o reconhecimento por parte de Israel de um Estado palestiniano viável, soberano e independente. E Jerusalém: internacionalizada?

O conflito do Médio Oriente é sobretudo político. Mas lá não haverá paz enquanto os membros das três religiões monoteístas, que se reclamam de Abraão, se não tornarem politicamente activos, impedindo o fanatismo religioso. Com base nos seus livros sagrados - Bíblia hebraica, Novo Testamento, Alcorão -, judeus, cristãos e muçulmanos devem reconhecer-se mutuamente e lutar a favor da paz. Esta é a mensagem de Roma para Jerusalém.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Bento Domingues: "Presépio aberto"



Grande texto de Bento Domingues no “Publico” de hoje. Vale mais que muitos livros sobre o Natal e o presépio.

A banalização ou a ocultação dos presépios escondem as teologias das construções literárias do presépio dos evangelhos de S. Mateus e de S. Lucas. Reflectem, ambos, um debate interno ao próprio judaísmo. As primeiras gerações dos discípulos de Jesus eram formadas por mulheres e homens judeus que desejavam abrir por dentro o próprio judaísmo. O presépio reflecte o que se passou na vida adulta de Jesus e na construção das comunidades com a presença do mundo pagão. 
Jesus não nasce na cidade de Jerusalém, centro do poder político e religioso. Os pastores representam, precisamente, os que não frequentavam o culto oficial e são os primeiros a chegar ao presépio. Os Magos passam por Jerusalém, mas não ficam lá. A estrela desloca-os para a periferia, significando que se trata não de um fenómeno astronómico, mas teológico. Se os judeus da religião ortodoxa não reconhecem Jesus, os Magos, pagãos, procuram-no. Jesus, com Maria e José, depois da viagem pelo Egipto, não vão morar no templo. Vão trabalhar para Nazaré, no meio de toda a gente. O presépio realiza, em miniatura, o que foi a revelação de Jesus na sua vida adulta: Deus anda à solta e faz a sua morada, o seu templo, onde menos se espera e faz família com quem não é da família.

E mais este bónus, a pequena história que revela muito:
Não se esqueça que L'Osservatore Romano, no dia seguinte ao anúncio do Concílio, feito por João XXIII, ocultou essa notícia, a mais importante no campo religioso do século XX e quando já ocupava a primeira página da imprensa mundial. Foi um boicote falhado, mas indicava que o presépio do mundo em mudança, com as suas alegrias e tristezas, não fazia parte da Cúria Vaticana.

Esclarecimento às 11:52. Um leitor informa que a quando do anúncio do Concílio, que foi 25 de janeiro de 1959, o jornal da Santa Sé não era diário. Tinha saído no próprio dia (acrescento que não fazia sentido antecipar na imprensa o anúncio papal) e deu destaque no número seguinte. Ver comentários.

sábado, 10 de novembro de 2012

Anselmo Borges: Diálogos de Coimbra na Joanina

Artigo de Anselmo Borges no DN de hoje.
Sorver cultura. Um dos tetos da Joanina

A Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, um templo de rara beleza ao Livro, foi, no ano lectivo transacto, palco para três diálogos sobre as raízes da Europa. A iniciativa partiu do Padre Nuno Santos, Director do Instituto Universitário Justiça e Paz, e os intervenientes foram o biblista Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, e três eminentes professores: o penalista José de Faria Costa, da Faculdade de Direito, o historiador Fernando Catroga, da Faculdade de Letras, o físico Carlos Fiolhais, da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Moderou o jornalista Manuel Vilas-Boas, da TSF.

Todos estiveram de acordo na afirmação de que a Europa tem três heranças fundamentais: Atenas, Jerusalém e Roma, sugerindo alguém um quarto fundamento: o vitalismo bárbaro, a partir do Norte.

O primeiro diálogo teve como linha de orientação "Razão. Pessoa. Direito". Aí está a convergência entre Atenas e Jerusalém: o Evangelho segundo São João inaugura-se com a afirmação: "No princípio era o Logos, a Palavra, a Razão, e tudo foi criado pelo Logos". A criação pelo Logos diz que o mundo é racional e, por isso, racionalmente investigável. Como ninguém põe em causa que o cristianismo foi decisivo na descoberta da pessoa, do seu valor e dignidade. A herança de Roma é o Direito.

Partindo do espaço escolhido para o debate, Faria Costa sublinhou a importância da perspectiva, que impõe colocar-se no ponto de vista do outro: "ser pessoa é estar dentro e fora, em simultâneo, procurar a interioridade e a exterioridade." Não existe sociedade sem Direito. Somos seres morais, respondendo perante o outro, "humilde- mente e independentemente da sua condição: pobre ou rico, velho ou novo". E somo-lo, independentemente do Transcendente, "por muito que esse Transcendente seja a mais bela forma de dizer o indizível".

O bispo Virgílio Antunes concorda, sublinhando que "numa leitura cristã, que enforma a cultura que somos, quando entra em crise uma destas variáveis - Razão, Pessoa, Direito - fica em causa a construção da pessoa humana". Mas quis acrescentar um novo elemento: a fé - porque a razão não esgota o Mistério -, que permite "a superação da lei pela liberdade e pelo amor". Sem liberdade, justiça e amor, não há construção da dignidade da pessoa, numa sociedade justa e fraterna.

No segundo diálogo, o tema era: "Natureza. História. Identidades". De Atenas herdámos a natureza, a physis. A História é uma herança essencialmente bíblica. As identidades constroem-se na confluência de natureza e história.

O homem teve sempre "uma relação umbilical com a natureza", que se impunha como grande modelo interpretativo do sentido, começou por sublinhar Fernando Catroga. A consciência histórica, herança fundamental da religião judaico-cristã, é, na luta do homem pela memória e contra o esquecimento, um conceito essencialmente moderno, que dá sentido à vida colectiva. As identidades "hoje herdam-se, constroem-se e estão sujeitas a movimentos históricos, numa pluralização de sentidos de pertença".

O bispo pôs o acento na História, lugar de revelação e salvação, não permitindo que Deus seja confundido com a natureza, sua criação. E pensa que há na Europa o esquecimento da herança judaico-cristã, que explica, pelo menos em parte, o vazio em que se vive actualmente, "numa profunda crise de identidade, sem referências, como órfãos que não conhecem os pais nem sabem donde vêm e que perderam os critérios de procura e conhecimento da verdade."

"Acaso. Criação. Sentido" foi o último tema. O universo não se rege só pelo acaso ou pela necessidade, mas por um e outro, e mostra-se probabilístico. Carlos Fiolhais afirmou que a ciência e a religião não são incompatíveis. Se houve tempos de conflito, não é esse hoje o caso, havendo inclusive grandes cientistas que são crentes. O bispo confirmou: a Bíblia não é um livro científico, mas religioso. O homem é só um e aproxima-se da realidade de modos diversos e com métodos diferentes.

Só o homem tem o sentido do mistério. Há sentido na compreensão científica do mundo e na sua unificação, mas o crente religioso espera mais: uma palavra definitiva de salvação sobre a História.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Jesus e o burro

Escreveram em hebraico, nas paredes do Mosteiro de Latrún, em Jerusalém, "Jesus é um burro" (li aqui).




Nada de novo, afinal, já que a primeira representação da crucifixão de Jesus, do início do séc. III, crucifica, precisamente, um destes animais.


Grafito de Alexamenos, em Roma

A inscrição hebraica não estaria errada se em vez de "é um", tivesse "vai de". Jesus vai de burro. Os evangelhos confirmam.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Túmulo cristão do ano 70


Vem no DN de hoje. Se é como se diz, é uma prova muito interessante de duas coisas: o uso de imagens numa fase muito inicial do cristianismo; e a crença na ressurreição em consonância com o que a Igreja sempre disse, logo na primeira geração de cristãos, antes da escrita dos Evangelhos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Anti-semitismo e anticristianismo a pretexto de uma viagem de Saul Bellow

Nas suas impressões sobre uma viagem a Jerusalém, na década de 1970, Saul Bellow (1915-2005) escreve, citando Ben-Gurion, que “os judeus desconhecem quase por completo a ideia de um inferno onde possam ir parar. O inferno dos judeus é um descontentamento consigo mesmos quando sentem que foram medíocres”.
As frases aplicam-se bem a Portugal e aos portugueses neste momento.
Escreve também que “Jacques Maritain caracterizou o anti-semitismo europeu do século XX como uma tentativa de os europeus se livrarem do fardo moral do cristianismo”, o que é uma ideia estimulante, quando na Europa dos inícios de XXI surgem sinais de facto de intolerância cristã. Cristofobia (ou cristianofobia) sucedâneo do anti-semitismo?
Antes desta ideia, Saul Bellow deixa uma outra: “Por vezes, suspeito que o mundo ficaria contente se visse o fim do cristianismo, e que é perseverança dos judeus que impede isso mesmo”. Ele não explica este seu pensamento para além da frase de Maritain, mas há aqui muito por onde pensar. Destinos ligados.

sexta-feira, 11 de março de 2011

11 de Março de 1544. Nasce Torquato Tasso


Torquato Tasso. Quadro de Alessandro Allori


Torquato Tasso  (11-03-1544 – 25-04-1595), poeta italiano, escreveu “Jerusalém Libertada” (1580), uma obra que fez com que fosse dos poetas mais lidos até princípios do séc. XIX.

Hoje poucos o lêem. Em geral o género épico não desperta interesse. Mas esta obra que relata a luta entre cristãos e muçulmanos no decorrer da primeira Cruzada foi dos poemas mais influentes na literatura europeia.

Torquato Tasso sofreu distúrbios mentais e morreu uns dias antes de ser coroado pelo Papa como príncipe dos poetas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pergunta e resposta

Deus participa no destino do homem, tanto no bem como no mal. Quem quer que o bendiga por Jerusalém mas não o interrogue acerca de Treblinka é pura e simplesmente um hipócrita. Deus quer-se na origem de todos os nossos actos, e também no seu desfecho. Ele é, ao mesmo tempo, pergunta e resposta.

Élie Wiesel (1928-...)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Público 1: A Igreja defendeu a literalidade da Bíblia, "mas isso passou-lhe"


No P2 de hoje, Ana Gerschenfeld entrevista o biblista Francolino Gonçalves (foto do "Público"), frade dominicano, investigador da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém há 50 anos. A parte final da entrevista:

Vê o que a Bíblia conta como uma lenda?

Há duas leituras. A leitura que eu faço é histórico-crítica e, portanto, tento situar esses textos. E para nós é evidente hoje que o relato dos começos do Livro do Génesis é mítico. E quando dizemos mítico, não estamos a depreciar. O mito é provavelmente das formas mais sublimes que nós temos para expressar certas verdades, certas realidades - sobre a própria humanidade, sobre a relação da humanidade com o Cosmos e tudo isso.

Mas aquilo que parece história, é óbvio que é uma história criada. Pode haver - e há com certeza - certos acontecimentos históricos que estão por detrás, mas que se tornaram lendários e que são apresentados só pelo sentido religioso que têm. É um testemunho de fé e um testemunho de fé é partidário por definição. Portanto, faz parte de um relato que não é necessariamente histórico e que não pretende ser um relato objectivo.

A Igreja Católica já não defende a Bíblia como sendo uma realidade, uma verdade histórica?

Não. Defendeu, defendeu, defendeu. Mas isso passou-lhe [ri-se]. Mas no século XX, defendeu.

Mas há pessoas que ainda hoje interpretam a Bíblia à letra - nomeadamente os criacionistas.

Penso que isso vem de uma espécie de medo perante a razão e de uma preocupação em sacralizar as formas de expressão, que os impede de descobrir o sentido dessas expressões, a verdadeira mensagem que está por detrás. Fixam-se na materialidade do linguístico e do imagético e pensam que isso é canónico, normativo. E isso impede-os de aceder ao verdadeiro sentido dos relatos, à sua verdadeira mensagem. Parece infantil.

Como é o seu dia-a-dia?

Trabalho nesta casa, passo semanas sem ir à rua. Os dias são absolutamente iguais. Houve uma altura em que viajava muito mais, mas agora saio pelo menos duas vezes por ano (vou estar em Portugal em Março-Abril e depois normalmente volto no Verão, em Agosto-Setembro). De resto, estou aqui, passo o dia a trabalhar. Isto também é uma comunidade religiosa e sou religioso, também tenho a minha vida conventual normal. Trabalho e neste semestre vou ter um seminário sobre as imagens proféticas no Livro de Jeremias.

O Livro de Jeremias enxameia de profetas por todo o lado, mas há cinco ou seis imagens de profetas, de tipos de profetas. Eu costumo dizer a brincar que o Livro de Jeremias é o atelier onde se esculpiram ou se pintaram as imagens proféticas que povoam o nosso imaginário ocidental.
Ler tudo aqui.

terça-feira, 8 de junho de 2010

8 de Junho de 1191. Ricardo Coração de Leão chega à Terra Santa

Estátua de Ricardo Coração de Leão, em Londres

Ricardo Coração de Leão, imortalizado pelo livro “Ivanhoé”, de Walter Scott, chegou à Terra Santa no dia 8 de Junho de 1191, na Terceira Cruzada, aquela que ficou conhecida como “Cruzada dos Reis”, por terem participado Ricardo Coração de Leão, rei de Inglaterra, Filipe Augusto, rei de França (inimigo do primeiro, mas convencido por ele a participar na Cruzada), e Frederico Barba Ruiva, do Sacro Império Romano Germânico.

Ricardo obteve o título de “Coração de Leão” por ter conquistado Acre, no norte de Israel – o que lhe valeu o estatuto de herói. Não chegou a enfrentar directamente Saladino nem entrou na Cidade Santa, mas negociou o direito de peregrinação para peregrinos desarmados e deu-se por satisfeito.

A crueldade de Ricardo – massacrou prisioneiros, incluindo mulheres e crianças – fez com que a figura do Melek Ric (Rei Ricardo) fosse usada no Médio Oriente para ameaçar as crianças que se portavam mal.

domingo, 18 de outubro de 2009

18 de Outubro de 1009. Destruição da Igreja do Santo Sepulcro


Entrada da Basílica do Santo Sepulcro na actualidade

No dia 18 de Outubro de 1009, há mil anos, Al-Hakim bi-Amr Allah ordenou a destruição das igrejas de Jerusalém, incluindo a do Santo Sepulcro. “Destruição até aos alicerces”, dizem as crónicas.

Al-Hakim bi-Amr Allah ("aquele que governa pela ordem de Deus"; 985 – 1021), sexto califa fatimida e primeiro a nascer no Egipto, onde deixou uma bela mesquita (no Cairo), foi grande impulsionador do islão, tendo criado uma escola para missionários muçulmanos.

No dia 13 de Fevereiro de 1021 subiu a umas colinas do Cairo para meditar a não voltou. As buscas apenas encontraram o seu burro e as roupas cobertas de sangue.

A destruição das igrejas de Jerusalém esteve na origem das cruzadas. A primeira, para libertar a Terra Santa do jugo muçulmano, seria proclamada por Urbano II em 1095.

Moedas de Al-Hakim

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...