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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
segunda-feira, 1 de julho de 2013
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Babel - 2
Parecem americanos, com banjos e bandolins na música, mas são ingleses. Há inspiração religiosa na música deles e até se diz por aí que se inspiram em Bono (U2) para fazer referências espirituais que o mundo pós-cristão ainda pode perceber.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
"Aleluia" dos ex-Trovante, mais ou menos
"Aleluia" é um dos temas do álbum "Missa Brevis", dos Cantate
(João Gil, Luís Represas, Manuel Rebelo, Manuel Paulo e Diana Vinagre), que tem
o apoio da Renascença. O disco é uma edição da Genius y Meios, empresa do grupo
r/com - renascença comunicação multimédia, e estará disponível a partir de
Outubro de 2012 (lido e ouvido aqui).
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
As melhoras, Padre Zezinho
José Fernandes de Oliveira está internado por ter sofrido uma isquemia cerebral (não faço a mínima ideia do que é uma isquemia. Deixa ver, São Google. Ah, é uma obstrução que leva ao AVC).
E quem é José Fernandes de Oliveira? É aquele que compôs “Amar como Jesus amou”. Até o José Cid sabe disso, o Padre Zezinho. Dificilmente uma criança, adolescente ou jovem católico nos últimos 40 anos não conhecerá três ou quatro canções do Padre Zezinho.
Em meados dos anos 80, no auge da popularidade entre católicos portugueses, o Padre Zezinho fez uma digressão por Portugal, juntando milhares de jovens e adultos para o ouvir. Eu foi vê-lo ao pavilhão do Beira-Mar. Não cabia lá mais ninguém.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Clara Schumann é um exemplo
O Google, neste 13 de setembro, tem um doodle que lembra que Clara Schumann nasceu há 193 anos e teve oito filhos. Como estudei História da Música,
no 10.º e 11.ºs anos (enfim, uma excentricidade que deu bastante cultura geral),
sei relativamente bem quem foi Robert Schumann, um grande romântico,
principalmente pianista e sinfonista, que até viu ficar paralisado o seu quarto dedo da mão direita devido à obsessão
da perfeição (terá usado um tala ou algo do género para exercitar o dedo
preguiçoso).
Conhecia o dedo de Schumann, mas nunca tinha ouvido falar da
sua mulher. Clara Schumann ficou na sombra do marido. E só quando ficou viúva
emergiu o seu valor. Vale a pena ler a sua biografia (li-a de manhã, na Wikipedia, e dizia, no
final, que tinha sido contemplada com um doodle do Google no seu 193.º
aniversário; voltei lá agora e a informação desapareceu).
sábado, 21 de julho de 2012
Anselmo Borges: A música, a transcendência e a paz
Texto de Anselmo Borges no DN de hoje. Tirei-o daqui.
Sobre o poder encantatório da música disse Homero na Odisseia. Era tanta a beleza, a doçura, o fascínio e o feitiço do canto das sereias que, para não correrem o perigo da atracção e da morte, Ulisses ordenou que tapassem com cera os ouvidos dos marinheiros e a ele o amarrassem sem possibilidade de fuga ao mastro do navio.
Não há nenhum povo sem música. Nada de tão material como a música: a voz, instrumentos de sopro, de percussão e de cordas e disso tudo resulta o que nos enleva, nos transporta para a transcendência, nos coloca lá no donde viemos e lá para onde verdadeiramente queremos ir e habitar. Feita de tempo, a música pára o tempo, transcende o tempo e tange o eterno. Ali, onde quereríamos estar sempre, e já não há morte.
Por isso, Ernst Bloch disse que a música é "a mais utópica das artes". Ela é o divino no mundo ou, pelo menos, o que nos abre à experiência do divino. Aí está a beleza, que, no dizer de Dostoiévski, "salvará o mundo". O belo abre a porta do que normalmente, no meio da banalidade rasante, se não vê nem ouve. Mas, quando se viu o invisível e se ouviu o inaudível e a sua beleza, tudo se transfigura e reconcilia. Este mundo torna-se outro, sem deixar de ser este. Daí, a exclamação de felicidade, que também os discípulos experimentaram, aquando da transfiguração de Jesus: "Como é bom estar aqui!"
No belo, tornamo-nos vizinhos imediatos do próprio transcendente. Como escreveu George Steiner, "a poesia, a arte, a música são os meios portadores desta vizinhança". A música, nomeadamente, é inseparável do sentimento religioso: "Ela foi durante muito tempo, continua a ser hoje, a teologia não escrita dos que não têm ou recusam qualquer crença formal."
Até pela negativa, através do dilacerante, o que ela procura é a harmonia. Como escreveu Fernando Savater, "na denúncia que falta vê-se contra a luz a possibilidade futura daquilo que poderia ser a plenitude".
Neste vislumbre e porque é um melómano, entusiasta da grande música, Miguel Oliveira da Silva, num debate sobre o diálogo inter-religioso, sugeriu que o modo de entendimento do Papa e de um chefe religioso muçulmano, por exemplo, seria a música. Como se sabe, Bento XVI é um pianista; se esse chefe muçulmano fosse um violinista, os dois, que talvez não se entendam na doutrina, entender-se- -iam num concerto para piano e violino.
A sugestão é realidade. Daniel Barenboim nasceu em 1942, em Buenos Aires, e tem tríplice nacionalidade: argentina, israelita e espanhola. Ele e o falecido Edward Saïd fundaram, em 1999, a célebre West--Eastern Divan Orchestra, com sede em Sevilha e formada por músicos espanhóis, israelitas, palestinianos, sírios, jordanos, egípcios, libaneses, iranianos e turcos.
No passado dia 11, a orquestra ofereceu um concerto ao Papa Bento XVI, grande amante da música clássica, tocando a Sexta Sinfonia (Pastoral) e a Quinta em dó menor, de Ludwig van Beethoven.
E o Papa agradeceu: "Podem imaginar quanto estou feliz por acolher uma orquestra como esta, que nasceu da convicção e sobretudo da experiência de que a música une as pessoas, para lá de todas as divisões; porque a música é harmonia das diferenças, como acontece cada vez que se inicia um concerto, com o 'rito' da afinação. Da multiplicidade dos timbres dos diversos instrumentos, pode surgir uma sinfonia. Mas isto não acontece de modo mágico nem automaticamente. Só se realiza graças ao empenho do maestro e de cada músico individualmente. Um empenho paciente, trabalhoso, que requer tempo e sacrifícios, no esforço da escuta recíproca, evitando protagonismos excessivos e privilegiando o melhor resultado do conjunto."
A mensagem a tirar da orquestra e do concerto é que, "para conseguir a paz, é necessário comprometer-se, pondo de lado a violência e as armas, e comprometer-se com a conversão pessoal e comunitária, com o diálogo e a busca paciente de acordos possíveis". Afinal, "a harmonia da música ensina-nos a paz". Por isso, pediu: "Continuem a semear pelo mundo a esperança da paz através da linguagem universal da música."
terça-feira, 12 de junho de 2012
12 de junho de 1036. Morre Teobaldo d’Arezzo, o patrocinador da música ocidental
Edição recente da obra de Guido dedicada a Teobaldo
Teobaldo viveu entre 990, mais coisa menos coisa, e 1036. Foi
bispo de Arezzo durante 13 anos, até à morte, a 12 de junho de 1036. Gostava de
música, pois convidou Guido (992-1050) para ensaiar os cantores da
sua catedral.
Guido d’Arezzo, o inventor da pauta musical e do nome das
sete notas (no início, a primeira era “ut”; mudou para “dó” por influência do
egocêntrico Giuseppe Doni, segundo uns, ou por ser o princípio de “Dominus”, Senhor,
segundo outros) dedicou a este bispo o seu tratado musical “Micrologus”. Não
foi nesta obra, um tratado sobre o canto gregoriano e os rudimentos da polifonia, que criou os dispositivos que mudaram a música, mas o patrocínio
do bispo à atividade de Guido foi decerto determinante.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Bento Domingues: A música ajuda ou atrapalha?
terça-feira, 27 de março de 2012
Morreu Moebius. Morreu Tonino Guerra. Morreu Tabuchi
Morreu Moebius. Morreu Tonino Guerra. Morreu Tabuchi. Não
sei se algum deles era católico. Ou cristão. Mas encontrava em todos eles, de
vez em quando, um vislumbre de transcendência. Talvez não seja possível ser artista sem
lidar, ou pelo menos sem pretender lidar com o sublime. E o sublime abre para o infinito.
Moebius desenhou uma vez um ser intemporal que tinha traços
da representação tradicional de Deus-Pai. Durante uns tempos usei a imagem como
marcador de livros.
Tabucchi, que em Portugal chegou a apoiar políticas radicais,
escreveu um dia sobre de Zanotelli, missionário que admirava e que, com a
facilidade da Internet, também eu quis conhecer (António Marujo entrevistou-o;
ver volume I de “Deus vem a Público”).
De Tonino Guerra li as “Histórias Para uma noite de calmaria”
(na Assírio&Alvim) antes de saber que foi professor da primária durante a
II Guerra Mundial, que esteve preso num campo de concentração, que foi argumentista de
Antonioni e Fellini. Numa das suas histórias, diz um camponês a um caçador atormentado
– e a frase vale por si, embora feche um conto: “É preciso respeitar o mistério
quando se tem a sorte de o encontrar”.
Do livro acima referido, deixo aqui, na íntegra, o magnífico “A Cor
do Tempo”.
O convento tinha a forma de uma margarida. Desprendendo-se de uma torre cilíndrica, cada cela formava uma pétala. Entre uma e outra cela, no pouco espaço de muro da torre que permanecia descoberto, havia uma fenda, fechada por um vitral colorido. Conforme a deslocação do sol em redor do convento, no interior do quarto cilíndrico, havia uma luz com a cor que jorrava do vitral que protegia a fenda atingida pelos raios do sol. Se a luz era azul era meio-dia, cor de laranja era já hora da ceia e assim para todas as outras horas do dia. De noite, a lua substituía o sol. No Inverno, com o céu encoberto, os monges passavam dias e dias sem saber a hora exacta e eram felizes porque as suas vidas caminhavam de modo desordenado, especialmente no momento do encontro para o canto nocturno. Ou o levantar era demasiado cedo ou demasiado tarde e cada um acabava, assim, por cantar sozinho e os outros depois ou antes dele. Os cânticos solitários inundavam o céu até ao amanhecer.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Padre Marcelo Rossi no "Sol"
Na revista "Tabu" do jornal "Sol" da sexta-feira passada. Quem diria que a teologia da libertação se uniu a Bento XVI para tramar o P.e Rossi? (Acho simpático o P.e Rossi. A Igreja precisa deste e doo outros, de todos os tipos).
segunda-feira, 19 de março de 2012
Concurso de música sacra para musicar "Credo" comentado por Ratzinger
Schopenahuer disse que ainda que o universo desaparecesse, a música subsistiria. Não sei como. Se Schopenahuer não acreditava , também não poderia acreditar em música celestial. Mas também não deve ter sido a pensar nessa frase schopenahueriana que surge o concurso anunciado na revista de domingo do "Correio da Manhã".
Bem procurei no sítio do concurso, mas não encontrei nenhuma referência a Ratzinger, somente ao Conselho Pontifício da Cultura e à Rádio Vaticana. Que se musique o Credo dos Apóstolos, parece lógico. Agora musicar um comentário...
Bem procurei no sítio do concurso, mas não encontrei nenhuma referência a Ratzinger, somente ao Conselho Pontifício da Cultura e à Rádio Vaticana. Que se musique o Credo dos Apóstolos, parece lógico. Agora musicar um comentário...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
14 de Novembro. Nascem, em 1719 e 1740, os pais de dois dos maiores compositores de sempre
Leopold Mozart
É somente uma coincidência, mas não deixa de ser curioso que tanto Johann
Leopold Mozart, pai e primeiro professor de Wolfgang, como Johann van
Beethoven, pai e primeiro professor de Ludwig, tenham nascido a 14 de Novembro.
Mas separados por 21 anos.
Johann Leopold nasceu em 1719 e morreu em 1787, aos
67 anos. Johann van Beethoven nasceu em 1740 e morreu em 1792, aos 52 anos.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
26 de Outubro de 1685. Nasce Domenico Scarlatti
Domenico Scarlatti, italiano, nasceu no dia 26 de Outubro de 1685, ano que deu mais dois músicos gigantes: Bach e Händel.
Scarlatti ensinou música à princesa portuguesa Maria Madalena Bárbara, em Lisboa, por volta de 1720, e mais tarde foi para Madrid como maestro da princesa, que se casou com o herdeiro de Espanha. A princesa torna-se rainha e Domenico passa os últimos 25 anos da sua vida em Madrid, onde morre no dia 23 de Julho de 1757.
O melhor de Domenico Scarlatti, filho de Alessandro Scarlatti, são as suas sonatas. Compôs cerca de quinhentas para instrumentos de tecla.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Hans Kung dá música
Estreia amanhã a peça para coro e orquestra que tem como
autor do livreto o teólogo Hans Kung. A música foi composta pelo britânico Jonathan
Harvey. Dura hora e meia. Vai ser interpretada pela Orquestra Filarmónica de
Berlim, conduzida por Simon Rattle, com a participação do Coro da Rádio-Televisão
de Berlim e de um coro infantil.
O livreto de Hans Kung tem seis capítulos. Cada um deles
corresponde a um princípio da Declaração de Ética Mundial de 1993, redigida
pelo teólogo suíço que conta actualmente com 83 anos. Nos seis capítulos são invocadas
as tradições musicais do budismo, hinduísmo, religiões chinesas, judaísmo,
islamismo e cristianismo.
O livro “Projecto Ético Mundial”, de Hans Kung, defendendo
que não há sobrevivência possível sem um ethos
mundial das religiões, um mínimo ético acordado por todas, está publicado em Portugal pelas edições Piaget.
sábado, 1 de outubro de 2011
Pentecostes
Hypocrite, reader,
My double, my brother
Your daddy really took
it out of you
But did he speak it in
tongues?
But did he speak it in
tongues?
Sneaking out the
windows now
You've got the spirit
now
Hypocrite, reader
My double, my brother
Where did we lose our
way?
It's like we're
speaking in tongues
It's like we're
speaking in tongues
Sneaking out the
windows now
You've got the spirit
now
You've got the spirit
now
You've got the spirit
now
Hypocrite, reader
My double, my brother
Now I can't understand
a word
Now you're speaking in
tongues
(Speaking in tongues)
Now you're speaking in
tongues
(Speaking in tongues)
Now you're speaking in
tongues
(Speaking in tongues)
Now you're speaking in
tongues
(Speaking in tongues)
Come out of your head
And into my world now
Come out of your head
And into my world, my
world, my world now
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
26 de Setembro de 1945. Morre o músico Béla Bartók
Béla Bartók morreu no dia 26 de Setembro de 1945, aos 64 anos. Educado no catolicismo, afirmou ter perdido a fé pelos 22 anos. Escreveu nesse período: "O corpo é mortal, a alma é imortal. Na realidade, o o contrário é que é verdade: o corpo (a matéria) é eterna; a alma (a forma do corpo) é transitória". Mais tarde, quando nasce o filho, em 1910, converte-se ao unitarianismo (cristianismo que se opõe à trindade de Deus).
Durante a II Guerra Mundial, Bartók foi para o EUA e escreveu o concerto para orquestra de que fala o seguinte vídeo.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
13 de Setembro de 1874. Nasce o compositor Schoenberg
Arnold Schoenberg nasceu no dia 13 de Setembro de 1874, em Viena, e morreu no dia 13 de Julho de 1951, em Los Angeles. Criador do dodecafonismo, ou seja o uso dos doze tons de uma escala como equivalentes, este judeu convertido ao luteranismo e novamente judeu é um dos compositores mais inovadores do séc. XX. É um Picasso da música. O judaísmo, a Bíblia, inspirou algumas das suas melhores obras, como a ópera inacabada "Moses und Aron" ou o "Salmo 130", o "De profundis".
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Sinodalidade e sinonulidade
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