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domingo, 21 de dezembro de 2014

O verdadeiro líder

"Todo o líder deve servir os seus liderados", disse Abraham Skorka na entrevista que deu ao DN. Se todos os líderes eclesiais assim pensassem e agissem, mais os líderes políticos e os gestores, o mundo seria uma maravilha. Ainda mais do que é.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eu rezei melhor do que tu

Parece que alguns líderes religiosos querem tirar dividendos do resgate dos mineiros chilenos, que poderá começar nas próximas horas. É uma atitude vergonhosa - a dos religiosos. Vá lá que a do bispo católico é sensata. Li aqui.


"Deus conversou comigo claramente e guiou minha mão a cada passo do resgate. (…) Ele quis que os mineiros fossem salvos e eu sou seu instrumento".
Carlos Parra Díaz, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia

"Deus ouviu nossas preces (…). Recebi mensagens de encorajamento vindas de todo o mundo. Vamos agradecer. (…) O importante é que Deus está agindo por meio da engenhosidade humana para resgatar esses homens".
D. Caspar Quintana, bispo católico de Copiapó, quando preparava um altar para celebrar a missa

"Ele ouve a nossa música".
Javier Soto, pastor evangélico, gesticulando em direcção ao céu

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os piores papas da história

Jean Paul Laurens, 1870: O Papa Formoso e Estêvão VII (Estêvão VI)

Qual o pior Papa da Igreja Católica? A resposta nunca poderá ser unânime, mas em quatro rankings dos piores papas há dois nomes comuns: Estêvão VI (por vezes dito Estêvão VII, mas na realidade, nunca houve um Estêvão VII; passa-se do sexto para o oitavo) e Alexandre VI. Seguem-se João XII e Bento IX. No desempate, o ceptro deve ir para Estêvão, porque esteve menos tempo no trono de Pedro (um ano, dois meses e 16 dias). Se estivesse mais tempo, mais de teria destacado. Provavelmente.

Os rankings consultados:

Historiador Laboa Gallego (aqui)

Estêvão VI (896-897)

João XXI (1276-1277)

Bonifácio VIII (1294-1303)

Sisto IV (1471-1484)

Paulo II (1464-1471)

Inocêncio VIII (1484-1492)

Alexandre VI (1492-1503)


The 6 Most Awful Popes (aqui)

Estêvão VII (896-897)

João XII (955-964)

Bento IX (1032-1048)

Alexandre VI (1492-1503)

Paulo III (1534-1549)

Júlio III (1550-1555)


10 Worst Popes of All Time (aqui)

Estêvão VI (896-897)

Sérgio III (870 – 911)

João XII (c. 937 – 964)

João XV (950-996)

Bento IX (1032-1048)

Inocêncio IV (1190-1254)

Urbano VI (1318-1389)

Alexandre VI (1431 – 1503)

Leão X (1475 – 1521)

Clemente VII (1478-1534)


Top 10 Worst Popes in History (aqui)

Estêvão VI (896– 897)

Sérgio III (870 – 911)

João XII (c. 937 – 964)

Bento IX (c. 1012 – 1065/85)

Urbano II (1035 – 1099)

Bonifácio VIII (1235 – 1303)

Clemente VI (1291 – 1352)

Alexandre VI (1431 – 1503)

Leão X (1475 – 1521)

Júlio III (1487 – 1555)

Superior dos franciscanos quer ordem mais virada para a cultura

José Rodríguez Carballo na sua Galiza natal

Quando se trata de superiores de ordens ou congregações, é fácil lembrar o superior dos jesuítas (agora é Adolfo Nicolas, o 30.º, depois de Kolvenbach) e dos dominicanos (agora é Carlos Azpiroz Costa, o 86.º, depois de Timothy Radcliffe), mas não o dos franciscanos, que, afinal, são a segunda ordem com mais elementos (a seguir aos jesuítas).

O 119.º sucessor de Francisco de Assis é o galego (de ourense) José Rodríguez Carballo, que deu há dias uma entrevista ao jornal “Faro de Vigo”. Foi traduzida para português do Brasil aqui. Não a encontrei no “Faro de Vigo”.

Rodríguez Carballo diz que as prioridades da sua congregação são as vocações, o diálogo com a cultura e o espírito missionário. Sobre a segunda prioridade, afirma: “Temos que continuar a promover a formação intelectual de todos os frades. A Ordem franciscana teve um grande papel na Idade Média e queremos que continue a tê-lo nesta era pós-moderna. E, para isso, precisamos de nos formar bem intelectualmente”.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

"Friends of God"


Ontem deu na RTP2 um documentário sobre os cristãos evangélicos dos EUA: “Amigos de Deus”, escrito, dirigido e narrado por Alexandra Pelosi (na imagem), da HBO. Não o vi todo, porque foi numa sessão de zapping que dei com ele, mas do que vi pensei que:

* os evangélicos norte-americanos têm um sentido de comunidade que, julgo, nenhuma comunidade de católicos na Europa tem;

* os evangélicos sabem dizer em duas ou três frases aquilo em que acreditam: que Jesus é o Senhor e dá a vida eterna (vi criancinhas a citarem Jo 3,16 com uma desenvoltura impressionante); que a Bíblia é orientação e palavra definitiva; que a América é a pátria da liberdade e onde a fé cristã pode ser praticada… Mesmo o criacionismo, que obviamente não aceito (a Criação é teologia; a evolução é teoria científica; não colidem), é explicado com argumentos simples mas eficazes. O conteúdo está errado, mas o método, a retórica, os meios são interessantes do ponto de vista comunicativo.

* nós, católicos, teremos muito a aprender com documentários como estes; aliás, teríamos muito a aprender com a capacidade de comunicação dos evangélicos (em parte resultante da assertividade pragmatismo dos americanos em geral). Por que não hão-de os padres ou agentes de pastoral fazer um estágio numa destas comunidades?;

* os evangélicos sabem o que querem, mesmo politicamente, ainda que, como critérios para a escolha política sobrevalorizem as matérias de ordem da moral sexual e pessoal, como o aborto, a homossexualidade e as uniões gays, e ignorem os assuntos de ordem social;

* nas assembleias de adultos, nos encontros de juventude, nas sessões para crianças (por vezes acompanhadas dos pais) não havia fretes. Ninguém estava lá por favor – ao contrário do que vemos na maioria dos encontros católicos. Vibravam. O rock / pop cristão nos encontros juvenis tinha ares de rock / pop como os outros. Tinha o ingrediente de desejo e exultação que ainda não vi no rock / pop cristão português.

É sempre de espantar os combates de wrestling cristão ou a reunião dos clubes de automobilismo cristão, para além da cruzada anti-evolucionismo, mas os líderes católicos têm a aprender com documentários como este, quer dizer, com os evangélicos norte-americanos. Não é uma questão de conteúdos. É de meios e métodos. De forma.

terça-feira, 9 de junho de 2009

A democracia cristã ganhou

A ideia da Europa unida é uma ideia de líderes católicos (Adenauer, De Gasperi, Schuman, Monnet…), justamente tidos como “pais da Europa”, a que se juntaram socialistas e liberais. Houve até quem falasse, no início da Europa unida, seis nações apenas, de uma “Europa vaticana”.

É curioso ver, por isso, o que é feito da democracia cristã. Como se portou nestas eleições europeias, ela que, como não poderia deixar de ser, é europeísta convicta.

* Na Alemanha ganhou (CDU de Angela Merkel), ainda que tenha descido 4 por cento.

* Na Bélgica (democrata-cristãos flamengos), ultrapassando os liberais flamengos e os socialistas francófonos.

* Na Holanda (CDA), ganhou.

* No Luxemburgo (partido social-cristão, de Jean-Claude Juncker), ganhou (três deputados em seis possíveis).

Estes dados seguem o Público de 8 de Junho de 2009 na edição impressa. Só encontrei referência à democracia cristã nestes seis países e em todos eles ela surge em primeiro lugar.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...