quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Ele fala, fala, fala, mas não muda a doutrina, queixa-se a "Visão"
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Conspiração judaica no Vaticano. E o Papa na SIC
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Fé, seitas e crise, na "Visão"
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Bento XVI não se demitiu devido a D. José Policarpo, diz Luís Salgado de Matos
Na "Visão" da semana passada, veio esta curiosa explicação desse ser chamado Igreja Católica. E a realidade é que muita gente não está minimamente a par do que é uma diocese, um arciprestado ou uma vigararia.
Os dois últimos parágrafos são algo misteriosos, não só pela democracia, que pela primeira vez, em Portugal, "também se baseia na Cruz" (será a cruzinha do voto?), como pelo "plebiscito triunfal" organizado pelo Patriarca de Lisboa e que evitou que Bento XVI se demitisse.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Padres em sarilhos, diz a "Visão"
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Alegre, Rio, Belém, Torgal, Bragança e Veiga falam dos feriados
Na "Visão" de hoje. Gosto muito de expressão "talibans do ultraliberalismo". Se há alguma coisa que os talibãs são é liberais. Pois. Continuo a achar - provavelmente para desgosto de alguns leitores que por aqui passam - que o que falta a Portugal é um decente liberalismo, com respeito pela lei democrática e premiador do mérito. Ditaduras, socialismos, comunismos, maoismos... já tivemos e temos em doses suficientes.
Quanto aos feriados, desde que não tirem o domingo... Quoniam sine dominico non possumus (aqui).
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Revista "Visão": Quando dar é receber
A "Visão" de ontem é uma excelente publicação sobre voluntariado. É uma revista que habitualmente não leio, mas esta vou guardar. Cerca de 100 páginas, quase toda a edição, sobre sobre voluntariado, solidariedade, economia social, mecenato social, histórias inspiradoras.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Na hora das eleições, católicos e não católicos comportam-se da mesma forma. É de lamentar.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Os novos pecados segundo a revista "Visão"
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Jesus era judeu... Não me digas!
Também é estranho dizer que Jesus nunca seria anti-semita. Alguém disse que ele era? Talvez fosse mais correcto dizer que Jesus nunca foi antifariseus (havendo até quem diga que Jesus foi um deles). O antifarisaísmo é dos discípulos de Cristo. Surge nos cristianismo primitivo como reacção à expulsão da seita cristã (no início era uma seita) das sinagogas.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Sugestão para a abertura do telejornal
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Quantos estiveram em Fátima? - 1
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
O avião português de Paulo VI
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Na “Visão” de hoje, uma nota sobre o uso da TAP pelos papas. Os pontífices católicos usaram os aviões da companhia portuguesa quatro vezes.
A primeira dessas vezes encerra alguma ironia. Paulo VI voou de Roma para Monte Real (base área militar, perto de Fátima), no dia 13 de Maio de 1967, num Caravelle (foto em cima), um dos primeiros jactos comerciais, de fabrico francês. Ora, a TAP tinha três, o Goa, o Damão e o Diu. Estes aviões tinham por nome os enclaves portugueses na União Indiana.
Como é sabido, Salazar não queria dar o visto a Paulo VI por causa do Papa ter visitado a Índia em 1964, uns anos após a invasão das antigas possessões portuguesas (1961). Salazar sentiu tal gesto como uma afronta e disse a Franco Nogueira, seu ministro dos Negócios Estrangeiros: “Enquanto eu for vivo, o Papa não entra aqui”. Contudo, o visto acabou por ser dado e o Papa entrou em Portugal, não por Lisboa, como seria normal, mas por Monte Real. Salazar, apesar de tudo, foi dar as boas-vindas ao Papa à base militar perto de Leiria. Podia ter falado com o Papa 20 minutos, mas não falou mais do que oito. Não havia muito a conversar.
Pode ter sido mera coincidência, mas de certeza que a velha raposa reparou que o avião em que o Papa viajou tinha o nome de um território que governante reivindicava para Portugal e que era motivo de mal-estar entre a diplomacia portuguesa e a vaticana.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Polémica sobre os dinheiros da Igreja católica italiana
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
Criancinhas, padres e transparência
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Crucifica-o!
Como Nero, os jornais hoje querem convencer-nos de que os padres comem criancinhas.
A pedofilia é um crime horrendo. Pior se o criminoso for educador. Mais ainda se for clérigo. A prioridade em casos tão graves é prevenção, socorro às vítimas e punição exemplar. A Igreja Católica tem de ter regras muito claras para estes casos, e vigilância atenta e severa. E tem.
Então porquê o debate? Ele mistura dois crimes diferentes. As acusações de pedofilia vêm a par de outro crime, muito menos grave mas mais vasto, de difamação contra a Igreja.
Sabemos tratar-se de difamação porque os sintomas tradicionais são evidentes. Primeiro as acusações não se dirigem aos verdadeiros culpados. Quem realmente se ataca são, não pedófilos, mas o Papa, cardeais e bispos. Discute-se, não psicologia infantil, mas política eclesiástica.
Em segundo lugar utiliza-se um truque estatístico clássico. Tomam-se 50 anos, em todo o mundo e acumulam-se todos os casos encontrados. Desta forma demonstra-se o que se quiser; este é o método das provas "científicas" invocadas por horóscopos, charlatães e milagreiros. Empilham-se situações muito antigas e muito diferentes que, juntas, ninguém perde tempo a considerar com atenção. Conta só a imagem global. A imaginação faz o resto. Nunca se questiona a agregação de casos díspares ou a razão de surgirem todos de repente agora.
O terceiro sintoma é não se usarem os indicadores adequados: percentagens. Que peso dos criminosos no total dos sacerdotes? Muito mais importante, qual a percentagem destes casos no total dos abusos? Se o que nos preocupa são as crianças, este dado é decisivo. Os poucos estudos sociológicos sérios mostram que «no mesmo período em que uma centena de sacerdotes católicos eram condenados por abusos sexuais de menores, o número de professores de educação física e de treinadores de equipas desportivas (...) considerados culpados do mesmo delito nos tribunais americanos atingia os seis mil. (...) Dois terços dos abusos sexuais a menores não são feitos por estranhos (...) mas por membros da família» (www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html). E omitem-se factos incómodos, como «80% dos pedófilos são homossexuais» (idem).
Descuidadas nos dados, as notícias fervilham de comentários e interpretações. Muitas antecedidas de frases como «até há quem pense…», o que permite colocar a seguir o que se quiser, pois há sempre quem pense o mais abstruso. Espanta que jornais respeitáveis entrem nestas práticas. Práticas cuja finalidade fica clara ao ler-se a conclusão invariável: «perda de autoridade moral da Igreja». Mas a autoridade da Igreja vem de outro lado. E que autoridade moral tem o jornal para dizer isto? O contexto é a guerra cultural. Parecendo combater a pedofilia, visa-se a promoção do aborto, eutanásia, divórcio, promiscuidade.
A prática é tradicional. Assim se criou há séculos o mito da Igreja sanguinária nas cruzadas e Inquisição. Tirando os casos do contexto, relacionando épocas diferentes e empolando os números, gerou-se a lenda do terror inquisitorial em que hoje ainda até muitos católicos acreditam. Não importa que os processos fossem rigorosos e transparentes, as condenações uma ínfima minoria dos casos julgados e pouquíssimas face às execuções civis, numa épocas de pena capital habitual. Julgadas em contexto cultural muito diferente, essas informações distorcidas e parciais criaram uma das maiores falsificações da História.
Nada disto anula os terríveis pecados cometidos, quer nos atropelos da Inquisição, quer nos indiscutíveis casos de padres pedófilos. Cada injustiça inquisitorial, como cada abuso de menor, é horrível e exige atenção e punição exemplar. Por isso Papa e bispos pedem desculpa e impõem responsabilidades.
Mas o que temos agora é outra injustiça, a de tentar degradar toda uma classe respeitável e, por arrastamento, a maior denominação religiosa do mundo, com acusações apressadas e distorcidas. Como Nero, os jornais hoje querem convencer-nos que os padres comem criancinhas. Como há 2000 anos, esta Páscoa é celebrada ao som do grito «crucifica-o, crucifica-o!»
João César da Neves
Sinodalidade e sinonulidade
Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...