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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ele fala, fala, fala, mas não muda a doutrina, queixa-se a "Visão"

Na "Visão" da semana passada, com esperanças de que haja mudanças na doutrina, seja lá o que isso for. Como se um Papa pudesse mudar a doutrina. Ainda se posse a disciplina...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Conspiração judaica no Vaticano. E o Papa na SIC

Henrique Cymerman (que nome tão português e tão judeu; até Bob Dylan tem um, Zimmerman), com a cunha do amigo judeu, chegou ao Papa. Conspiração judaica no Vaticano, portanto. Sorte grande para o jornalista e para a SIC. Vem na "Visão" de hoje. Quero ver logo à noite, embora suspeite que não vá ser possível devido a duas pequenas criaturas, não porque dominem a televisão, mas porque após o jantar é hora de brincar às escondidas, a descarregar o resto das pilhas antes do sono (as minhas acabam sempre primeiro). Mas sim, vou gravar.







sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Fé, seitas e crise, na "Visão"

Na "Visão" de ontem, uma reportagem de sete páginas (deixo aqui a primeira) sobre fé, seitas e crise. "Quem estiver sem emprego ou com dificuldade no negócio, venha cá à frente que eu quero orar por vocês".









quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bento XVI não se demitiu devido a D. José Policarpo, diz Luís Salgado de Matos



Na "Visão" da semana passada, veio esta curiosa explicação desse ser chamado Igreja Católica. E a realidade é que muita gente não está minimamente a par do que é uma diocese, um arciprestado ou uma vigararia.

Os dois últimos parágrafos são algo misteriosos, não só pela democracia, que pela primeira vez, em Portugal, "também se baseia na Cruz" (será a cruzinha do voto?), como pelo "plebiscito triunfal" organizado pelo Patriarca de Lisboa e que evitou que Bento XVI se demitisse.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Padres em sarilhos, diz a "Visão"

A catolicíssima "Visão" - gosta de paramentos, mas de outro tipo -, na sua edição de quinta passada, faz o catálogo dos sarilhos em que os padres se metem. No dia em que esta revista trouxer um artigo de fundo positivo para a Igreja Católica portuguesa, o mundo deve estar para acabar. Ou a revista.







quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Alegre, Rio, Belém, Torgal, Bragança e Veiga falam dos feriados



Na "Visão" de hoje. Gosto muito de expressão "talibans do ultraliberalismo". Se há alguma coisa que os talibãs são é liberais. Pois. Continuo a achar - provavelmente para desgosto de alguns leitores que por aqui passam - que o que falta a Portugal é um decente liberalismo, com respeito pela lei democrática e premiador do mérito. Ditaduras, socialismos, comunismos, maoismos... já tivemos e temos em doses suficientes.


Quanto aos feriados, desde que não tirem o domingo... Quoniam sine dominico non possumus (aqui).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Revista "Visão": Quando dar é receber



A "Visão" de ontem é uma excelente publicação sobre voluntariado. É uma revista que habitualmente não leio, mas esta vou guardar. Cerca de 100 páginas, quase toda a edição, sobre sobre voluntariado, solidariedade, economia social, mecenato social, histórias inspiradoras.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Na hora das eleições, católicos e não católicos comportam-se da mesma forma. É de lamentar.

Católicos ou não católicos, os portugueses têm os mesmos comportamentos eleitorais. Não é ir ou não ir à missa que faz a diferença – pode-se concluir da entrevista ao sociólogo Mário Bacalhau. Os resultados deste inquérito devem ser interpretados pela Igreja. Como é que a fé católica pode não influenciar as opções políticas? Se não influência isso, é provável que não influencie nada. A entrevista vem na "Visão" desta quinta, 28 de Abril de 2011.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os novos pecados segundo a revista "Visão"

Notícia da revista "Visão" de hoje, com a habitual imparcialidade que a caracteriza quando aborda uma matéria católica e que leva um amigo a perguntar-me se para trabalhar lá se exige a profissão de algum credo anticatólico.

Eu ajudo a ler a notícia: "A Igreja Católica, esse museu, tenta adaptar-se, mas não consegue, à realidade do séc. XXI". A notícia avança a seguir com um encontro (secreto, mas a "Visão" sabe) em Roma. Estou mais ou menos atento ao noticiário religioso e não dei conta de tal encontro fundamental para a adaptação da Igreja aos luminosos tempos em que vive a "Visão".

O encontro consistiu em "acções de formação sobre os novos desafios" que se colocam aos sacerdotes e serviu para estes recuperarem certas práticas caídas em desuso, ou não se tratasse de um museu, como a penitência e a confissão, que, como se sabe, são dois sacramentos completamente diferentes. Num, trata-se de perdoar os pecados, no outro de absolver os pecados.

No encontro de Roma, diz a omnividente revista lusa (o será onividente?) que os padres tomaram conhecimento do renovado católogo de pecados do Vaticano. Foram a Roma para saber dos pecados do Vaticano? Costumam vir nas notícias. De qualquer forma teria sido mais fácil enviar o catálogo por correio, como o dos móveis. Quanto aos cinco exemplos, sem dúvida que há muita novidade. A novidade consiste nisto:  não matar; não roubar. 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Jesus era judeu... Não me digas!


É certo que genro de Richard Wagner, o inglês Stewart Chamberlain, que Hitler gostava de ler, escreveu um dia que “Todo aquele que defende que Jesus Cristo era judeu, é ignorante ou desonesto”. E, admita-se, alguns cristãos ainda podem achar estanho ouvir “Jesus era judeu”, seja em relação ao grupo humano em que nasceu ou à religião.

Mas nesta entrevista que saiu hoje na “Visão”, a cultura geral (já nem seque digo teológica ou bíblica) não sai lá muito bem retratada.

É novidade que Jesus foi circuncidado? Isso até os medievais sabiam porque procuram (e alguns diziam que a tinham) a relíquia do “santo prepúcio”. E há quadros renascentistas que pintam a cena.

Quanto ao que Jesus diz e não diz, ele nunca referiu qualquer sacramento. A palavra é uma dezena de séculos posterior. E, na verdade, ninguém diz que o casamento é um sacramento insolúvel. Indissolúvel, sim. E a veneração de imagens, é claramente extrabíblica, que novidade. Vale a pena recordar que a lógica cristã das imagens é simples: se Jesus quis deixar uma memória de si no pão visível, os sinais, por analogia, podem falar das realidades divinas. Veneração. Não culto. São coisas cá dos pobres humanos, por pedagogia.


Também é estranho dizer que Jesus nunca seria anti-semita. Alguém disse que ele era? Talvez fosse mais correcto dizer que Jesus nunca foi antifariseus (havendo até quem diga que Jesus foi um deles). O antifarisaísmo é dos discípulos de Cristo. Surge nos cristianismo primitivo como reacção à expulsão da seita cristã (no início era uma seita) das sinagogas.

Espero que o livro seja melhor do que promete a entrevista. É muito fácil pegar no que Jesus fez ou não fez e questionar as práticas eclesiais actuais, que, de uma maneira geral, querem ser fiéis a Jesus e à Tradição que dele brota. Na realidade, até acho que esse questionamento deve ser feito mais vezes, mas com mais profundidade e, como crente, com mais sentido evangélico.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sugestão para a abertura do telejornal

Jornalismo de proximidade na revista "Visão". Só isso justifica as duas páginas para os maus humores do pároco de Telhado. Por que não abrir o telejornal com o assunto?


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quantos estiveram em Fátima? - 1

Na revista "Visão" de ontem (22 de Julho), uma empresa alega que em Fátima, para ver o Papa no 13 de Maio, não estiveram mais do que 37 mil pessoas, uma por metro quadrado, em média, já que, segundo o artigo, o recinto tem 37 mil metros quadrados.

O número difere em muito dos 500 mil apontados pelo Santuário. Numa das visitas de João Paulo II chegou-se a falar de 600 mil peregrinos. Quem tem razão? 37 mil parece manifestamente pouco. Até pela fotografia da notícia. Mas há outras fotografias mais explícitas.

Por outro lado, qual a área do santuário? No portal do Turismo Leiria-Fátima diz-se que o recinto ao ar livre tem uma área de 86 400 m2 (mais do dobro do referido na notícia) e que comporta cerca de 300 mil pessoas (seriam, em média, quase quatro por metro quadrado), aqui. E também é certo que muitos ouviram o Papa à sombra das árvores e até de fora do recinto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O avião português de Paulo VI

Caravelle da TAP (airliners.net)

Na “Visão” de hoje, uma nota sobre o uso da TAP pelos papas. Os pontífices católicos usaram os aviões da companhia portuguesa quatro vezes.

A primeira dessas vezes encerra alguma ironia. Paulo VI voou de Roma para Monte Real (base área militar, perto de Fátima), no dia 13 de Maio de 1967, num Caravelle (foto em cima), um dos primeiros jactos comerciais, de fabrico francês. Ora, a TAP tinha três, o Goa, o Damão e o Diu. Estes aviões tinham por nome os enclaves portugueses na União Indiana.

Como é sabido, Salazar não queria dar o visto a Paulo VI por causa do Papa ter visitado a Índia em 1964, uns anos após a invasão das antigas possessões portuguesas (1961). Salazar sentiu tal gesto como uma afronta e disse a Franco Nogueira, seu ministro dos Negócios Estrangeiros: “Enquanto eu for vivo, o Papa não entra aqui”. Contudo, o visto acabou por ser dado e o Papa entrou em Portugal, não por Lisboa, como seria normal, mas por Monte Real. Salazar, apesar de tudo, foi dar as boas-vindas ao Papa à base militar perto de Leiria. Podia ter falado com o Papa 20 minutos, mas não falou mais do que oito. Não havia muito a conversar.

Pode ter sido mera coincidência, mas de certeza que a velha raposa reparou que o avião em que o Papa viajou tinha o nome de um território que governante reivindicava para Portugal e que era motivo de mal-estar entre a diplomacia portuguesa e a vaticana.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Polémica sobre os dinheiros da Igreja católica italiana

A revista "Visão" traz hoje uma entrevista a Curzio Maltese, um jornalista do "La Reppublica" que publicou primeiro uma série de artigos sobre os dinheiros da Igreja, em especial no que diz respeito ao "8 por mil" que os cidadão italianos assinalam na declaração de impostos, e a seguir um livro, "La Questua" (a revista portuguesa diz que é "A recolha de esmolas", mas é capaz de ser algo como "O peditório" ). O livro mereceu uma resposta de um jornalista do "Avvenire" intitulada "La Vera Questua".

Os artigos do "La Reppublica" podem ser lidos aqui. A resposta ao livro por parte do jornalista do "Avvenire" (o jornal oficioso da Igreja Católica) pode ser lida aqui.

Do que eu li, pareceu-me que Curzio Maltese é um pouco confuso e errático - em diversos sentidos - embora, com certeza tenha críticas válidas. Chega a falar dos 150 anos das aparições de Fátima (começaram em 1917) e fala de Roger Dawkins (em vez de Richard Dawkins), por exemplo. Na entrevista da "Visão", diz que só 20% do que a Igreja recebe no imposto do 0,8 % vai para caridade. Ora, 20% é um número alto em qualquer parte do mundo.

Para uma leitura mais breve e crítica, compare-se o que diz a investigação do "La Reppublica" e os dados do "Avvenire" consultando o quadro final de "La Vera Questua", aqui (ver final do pdf).

Em Portugal poderíamos igualmente dizer que a Igreja custa mais do que toda a classe política. Bastaria somar tudo o que o Estado dá às instituições sociais que pertencem à Igreja. Ou seja, no fundo, dá à Igreja (segundo um estudo recente da UCP, mais de 50% do financiamento das instituições sociais ligadas à Igreja vem do Estado), ainda que depois a Igreja dê às pessoas. Mas se disséssemos isso, esqueceríamos que a Igreja faz o mesmo que as instituições que pertencem ao Estado, mas por uma terça parte do dinheiro. Se for o Estado a fazer, custa três vezes mais. Ou seja, fica mais barato para o Estado dar do que fazer. Por outro lado, o financiamento do Estado é sempre apenas uma parcela do auxílio social da Igreja. O resto chega por intermédio das comunidades em que se insere a instituição e por dinamizações próprias das instituições sociais.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Criancinhas, padres e transparência

Na revista “Visão” de hoje (8 de Abril de 2010), mais um texto sobre o encobrimento da pedofilia, desta vez usando como título uma frase dos evangelhos. Título triste. Mas, sinceramente, até me admira só agora ter sido usado. E a seguir o texto de João César das Neves, no "Diário de Notícias" de 5 de Abril, ao qual o cronista Filipe Luís se refere.


Crucifica-o!

Como Nero, os jornais hoje querem convencer-nos de que os padres comem criancinhas.

A pedofilia é um crime horrendo. Pior se o criminoso for educador. Mais ainda se for clérigo. A prioridade em casos tão graves é prevenção, socorro às vítimas e punição exemplar. A Igreja Católica tem de ter regras muito claras para estes casos, e vigilância atenta e severa. E tem.

Então porquê o debate? Ele mistura dois crimes diferentes. As acusações de pedofilia vêm a par de outro crime, muito menos grave mas mais vasto, de difamação contra a Igreja.

Sabemos tratar-se de difamação porque os sintomas tradicionais são evidentes. Primeiro as acusações não se dirigem aos verdadeiros culpados. Quem realmente se ataca são, não pedófilos, mas o Papa, cardeais e bispos. Discute-se, não psicologia infantil, mas política eclesiástica.

Em segundo lugar utiliza-se um truque estatístico clássico. Tomam-se 50 anos, em todo o mundo e acumulam-se todos os casos encontrados. Desta forma demonstra-se o que se quiser; este é o método das provas "científicas" invocadas por horóscopos, charlatães e milagreiros. Empilham-se situações muito antigas e muito diferentes que, juntas, ninguém perde tempo a considerar com atenção. Conta só a imagem global. A imaginação faz o resto. Nunca se questiona a agregação de casos díspares ou a razão de surgirem todos de repente agora.

O terceiro sintoma é não se usarem os indicadores adequados: percentagens. Que peso dos criminosos no total dos sacerdotes? Muito mais importante, qual a percentagem destes casos no total dos abusos? Se o que nos preocupa são as crianças, este dado é decisivo. Os poucos estudos sociológicos sérios mostram que «no mesmo período em que uma centena de sacerdotes católicos eram condenados por abusos sexuais de menores, o número de professores de educação física e de treinadores de equipas desportivas (...) considerados culpados do mesmo delito nos tribunais americanos atingia os seis mil. (...) Dois terços dos abusos sexuais a menores não são feitos por estranhos (...) mas por membros da família» (www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html). E omitem-se factos incómodos, como «80% dos pedófilos são homossexuais» (idem).

Descuidadas nos dados, as notícias fervilham de comentários e interpretações. Muitas antecedidas de frases como «até há quem pense…», o que permite colocar a seguir o que se quiser, pois há sempre quem pense o mais abstruso. Espanta que jornais respeitáveis entrem nestas práticas. Práticas cuja finalidade fica clara ao ler-se a conclusão invariável: «perda de autoridade moral da Igreja». Mas a autoridade da Igreja vem de outro lado. E que autoridade moral tem o jornal para dizer isto? O contexto é a guerra cultural. Parecendo combater a pedofilia, visa-se a promoção do aborto, eutanásia, divórcio, promiscuidade.

A prática é tradicional. Assim se criou há séculos o mito da Igreja sanguinária nas cruzadas e Inquisição. Tirando os casos do contexto, relacionando épocas diferentes e empolando os números, gerou-se a lenda do terror inquisitorial em que hoje ainda até muitos católicos acreditam. Não importa que os processos fossem rigorosos e transparentes, as condenações uma ínfima minoria dos casos julgados e pouquíssimas face às execuções civis, numa épocas de pena capital habitual. Julgadas em contexto cultural muito diferente, essas informações distorcidas e parciais criaram uma das maiores falsificações da História.

Nada disto anula os terríveis pecados cometidos, quer nos atropelos da Inquisição, quer nos indiscutíveis casos de padres pedófilos. Cada injustiça inquisitorial, como cada abuso de menor, é horrível e exige atenção e punição exemplar. Por isso Papa e bispos pedem desculpa e impõem responsabilidades.

Mas o que temos agora é outra injustiça, a de tentar degradar toda uma classe respeitável e, por arrastamento, a maior denominação religiosa do mundo, com acusações apressadas e distorcidas. Como Nero, os jornais hoje querem convencer-nos que os padres comem criancinhas. Como há 2000 anos, esta Páscoa é celebrada ao som do grito «crucifica-o, crucifica-o!»

João César da Neves

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...