"Entre vós, entre o Colégio Cardinalício, está também o
futuro Papa, ao qual já hoje prometo a minha incondicional reverência e
obediência”.
Bento XVI
(Tomei a frase de um comentário anónimo numa entrada anterior; a foto é do Público / AFP)
As casas de apostas estão ao rubro com a escolha do sucessor do Papa Bento XVI. Tanto que algumas dessas empresas especializadas decidiram colocar o nome do treinador do Real Madrid no lote de possíveis candidatos a Sumo Pontífice. Mas José Mourinho não é o único “desportista” entre os possíveis sucessores do Papa. Na lista constam o ex-ciclista Lance Armstrong, o proprietário do Milan, Silvio Berlusconi, e o avançado italiano Mario Balotelli. Haverá apostadores tentados em arriscar a sorte em alguma destas personalidades?
El entrenador portugués podría hacerse con un puesto en la Curia Vaticana, ya que en principio cumple con los requisitos imprescindibles para ser elegido como tal: Ser varón y estar en pleno uso de razón. Además, posee un carisma reconocido por todos los que han tenido la ocasión de cruzarse con él y escucharle, y quizá sus discursos polémicos e incisivos servirían para volver a poner en el candelero a la Iglesia Católica.
Además, ya tiene experiencia como entrenador de "Cristianos", lo que debería contar a su favor.
Los que quieran apostar por Mourinho como nuevo Papa, pueden aprovecharse de esta oferta de Ladbrokes, casa inglesa que en España opera como LBapuestas, por la que, en caso de acertar, obtendrían 1.001 euros por cada euro apostado.
De todas formas, está claro que esta apuesta es un gancho humorístico de la casa de apuestas con sede en España, que proviene de la tradición inglesa en la que es habitual hacer apuestas con tintes cómicos y surrealistas. En España hace poco tiempo que se legalizaron completamente las apuestas y aún estamos poco acostumbrados a ver este tipo de bromas, pero sin duda pueden resultar muy graciosas, aunque poco rentables.Li aqui.
A renuncia “não é permitida metafísica e misticamente, porque na metafísica está ligada ao núcleo do ser, que não permite que uma coisa, simultaneamente, seja e não seja, e na mística está ligada ao núcleo do Corpo místico que é a Igreja, para a qual a vicariedade assumida [pelo sucessor de Pedro] com o juramento da eleição coloca o ser do eleito em um plano ontológico substancialmente diferente do deixado para trás: no plano mais alto metafísica e espiritualmente do Vigário de Cristo”.
“Não considerar estes fatos é, na minha opinião, um golpe mortal ao dogma. Renunciar é perder o nome universal de Pedro e retroceder ao ser privado de Simão, mas isto não pode acontecer, porque o nome de Pedro, de Cefas, de Rocha, é dado em um plano divino a um homem que, recebendo-o, já não faz só a si mesmo, mas ‘faz Igreja’. Sem contar que ao o papa que renunciou não poder na realidade renunciar, o papa que o sucede, apesar disso, só poderá ser um antipapa. E quem reinará será ele, o antipapa e não o verdadeiro papa”.
“A consideração final é, portanto, a seguinte: o papa Joseph Ratzinger-Bento XVI não deveria renunciar, mas desistir de sua suprema decisão reconhecendo o caráter metafísica e misticamente irrealizável e, por conseguinte, também legalmente inconsistente. Deste modo, não é a renúncia, mas a retirada da mesma, que se converte em um ato de sobrenatural coragem, e só Deus sabe o quanto a Igreja necessita de um papa sobrenaturalmente, e não humanamente, corajoso. Um papa que seja aclamado não pelos ‘liberais’ de toda a terra, mas pelos anjos de todos os céus. Um papa mártir, além disso, um jovem leão do Senhor, leva mais almas ao céu que cem papas que renunciaram”.
Com Bento XVI a Igreja mostrou que se pode ser moderna sem ir atrás do que apresenta como moderno mas, muitas vezes, não passa de uma moda. (...)
Não sendo crente, aquilo que me interessa e me interpela em Bento XVI é precisamente a sua capacidade de olhar para a sociedade contemporânea de uma forma que é moderna sem ter perdido as referências da tradição e os ensinamentos da experiência. Em contrapartida não me interessaria, e estou certo que não interessaria aos crentes, uma Igreja mimética e submetida às novas regras das opiniões dominantes nos espaços públicos.
Na sociedade, comete-se com frequência o erro que consiste em avaliar o passado com os olhos do presente. Na Igreja, comete-se com elevada f...