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domingo, 30 de março de 2014

Repouso

Neste sétimo dia que fizeste, 
qual é o teu repouso, se não for no meu coração?

Paul Claudel

domingo, 2 de março de 2014

domingo, 8 de setembro de 2013

domingo, 3 de março de 2013

A noiva e o monstro, que é a mesma, ou seja, nós

Um texto ratzingeriano para reflexão no primeiro domingo sem papa.

Os séculos de história da Igreja estão tão cheios de todo o tipo de falhas humanas que até podemos compreender a visão horrenda de Dante que viu sentada no carro da Igreja a meretriz da Babilónia, ou julgar compreensíveis as terríveis palavras do bispo de Paris, Guilherme de Auvérnia, que no século XIII achava que qualquer um devia ficar horrorizado diante da selvajaria reinante na Igreja: «Já não é uma noiva, mas antes um monstro terrivelmente deformado e feroz […]».

Ler tudo aqui.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tu me redimes de ideologias

Tu me redimes de ideologias
que apenas se explicam a si mesmas,
e de conceções
que apenas são inventadas,
e do mundo virtual
que se assume a si mesmo como realidade.

Excerto de uma oração de Paul Claudel (adaptada no "Youcat", pág. 112)

domingo, 14 de outubro de 2012

Pelos aromas maduros de suaves outonos

Ode à Paz

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História, deixa passar a Vida!

Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"

domingo, 30 de setembro de 2012

Marca

A marca de Deus todos os homens a trazem em si como um vazio, uma sede de amor ilimitada.

Abbé Pierre, 1991

domingo, 23 de setembro de 2012

Mas hoje é dia do Criador

Poema do Conchólogo G. B. Sowerby, que também era poeta ("sem qualquer justificação", ironiza  Stephen Jay Gould em "O sorriso do Flamengo"):

Coisas que não o eram, por tua ordem,
Em perfeita forma ante Ti se perfilam;
E todas elas para o seu Criado erguem
Uma maravilhosa harmonia de louvor.

domingo, 16 de setembro de 2012

Me aventure


Faz com que eu deixe a minha miséria atrás de mim e, em Ti apoiado, me aventure pelos mares desconhecidos da liberdade.

Pierre Teilhard de Chardin

domingo, 9 de setembro de 2012

Hoje é domingo

A serenidade é a aceitação de si próprio e do que é. A vida espiritual oferece esse esplendor.

Abbé Pierre

domingo, 22 de julho de 2012

Domingo, dia da comunidade

É preciso recuperar o vocabulário, a espontaneidade, a confiança, o desejo de comunicar o melhor que nos foi dado na vida, a responsabilidade de devolver à comunidade cristã de hoje o que sempre foi a sua força e o seu valor. Os primeiros cristãos tornaram-se Igreja com o grito "Vimos o Senhor!", e o mesmo grito, recuperado, apreciado, sentido e vivido, é o que há de voltar a dar à Igreja a presença, a influência e a vitalidade de que o mundo de hoje precisa.

Carlo Vallés, "Evangelio ahora!", Sal Terrae, 126

domingo, 10 de junho de 2012

Hoje é domingo

A maior parte daquilo a que chamamos poesia - pelo menos desde o Iluminismo - é esta demanda do fogo, quer dizer, da descontinuidade.


Harold Bloom, "A Angústia da Influência" (ed. Cotovia), pág. 93

domingo, 3 de junho de 2012

Porque hoje é domingo

Baudelaire citado no mais recente número da "Communio":


"Devemos trabalhar, se não por gosto, ao menos por desespero. A verdade, portanto, é que o trabalho é menos enfadonho que o divertimento".


Mas hoje é domingo. O dia que convida a gostar do ócio.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sabe o que se celebra a 15 de agosto? E depois?


Na "Sábado" de hoje. Por momentos, pareceu-me que o opinador fazia um manguito aos católicos. Influências da ascendência. Quanto aos argumentos, o da ignorância, tipo "os católicos não sabem o que se comemora no 15 de agosto", não serve para nada. Os portugueses sabem o que se comemora no 25 de Abril? Ontem, perguntei a um aluno do oitavo ano e ele disse-me que foi quando "os liberais tomaram o poder aos absolutistas". Fiquei admiradíssimo por ele ter ouvido falar de liberais e absolutistas - a conversa derivou logo para os jogos on-line, em que o miúdo é anafadamente uma sumidade.

De qualquer forma, as pessoas que mesmo sem saberem comemoram numa igreja o 15 de agosto, o 1 de janeiro e o 8 de dezembro davam para encher de boa vontade, isto é, sem sono nem cara de enjoo como ontem se viu,  milhares de Assembleias da República.

Acabar ou continuar com feriados nada tem a ver com a sabedoria / ignorância de quem os defende. Terá mais a ver com a adesão à sua comemoração. Até de um ponto de vista democrático temos de aceitar que a adesão do mais ignorante dos católicos a um feriado religioso vale tanto como a do mais iluminado na comemoração de um feriado civil.

Aliás, continuo a achar que verdadeiramente feriados são os religiosos. Os outros são uma tentativa de sacralização de um tempo, imitando a religião com rituais, espaços e memórias. Os católicos diziam dos feriados religiosos "dias santos de guarda". No plano civil é o que se tenta fazer: dias civis de guarda, mas com uma adesão residual, exceptuando uma ou outra manifestação nos grandes centros.

Mas a isto tenho de acrescentar que numa perspetiva cristã todo o tempo é profano - porque só Deus é santo e também o "Sábado é para o ser humano" - ao mesmo tempo que, pela imanência de Deus, a encarnação, todo o tempo é sagrado. Por outras palavras. Só o domingo é necessário. De resto, numa perspetiva que suponho genuinamente cristã, a Igreja poderia abdicar de qualquer feriado sem o mínimo problema. Só "não podemos viver sem o domingo". Em latim: "Quoniam sine domino non possumus vivere".

domingo, 11 de março de 2012

Mil vezes

Com todos os perigos que há no facto de alguém ser homem ou mulher de um livro só, mais vale ler um livro mil vezes do que ler mil livros uma vez.


Inácio de Loiola dizia-o com outras palavras: "Não é a abundância do saber que sacia o coração, mas saborear as coisas interiormente".

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Domingo, dia de passear



Domingo também é dia de passear. Eu vou à segunda capital de Portugal, onde estão sepultados os primeiros reis. Mas hoje não vou vê-los.


Ver aqui a lista dos lugares referidos no videoclip e os links para os vídeos de onde foram tiradas as imagens.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Repouso



No sétimo dia que fizeste, Senhor?
Qual é o teu repouso, se não for no meu coração?


Paul Claudel (1868-1955)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Caminhar para o Caminho

Não é a montanha que desgasta mas sim a pequena pedra no teu sapato.

Robert Service (1874-1958)

Vou caminhar um pouco.

domingo, 27 de novembro de 2011

O que é que Deus nos dirá se chegarmos ao Paraíso sem os outros?

Dizia Charles Péguy, no tempo em que ainda se falava de salvação:


É necessário salvar-se conjuntamente, precisamos de chegar juntos ao Paraíso, precisamos apresentarmo-nos juntos no Paraíso. É necessário doar-se aos outros. O que é que Deus nos dirá se chegarmos ao Paraíso sem os outros?

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...