sexta-feira, 26 de abril de 2013
No Vaticano, uma pessoa vai à missa e está sujeita a ouvir falar do seu despedimento
No "Jornal de Negócios" de hoje.
As missas diárias no Vaticano agora são mais frequentadas. Os jornalistas trazem de lá, todos os dias, três ou quatro notícias. Mesmo que a maior parte delas sejam citações vulgaríssimas dos evangelhos (estilo: "Papa receia ladrões dentro da Igreja", só porque a homilia era sobre o conselho de Jesus para ter cuidado com os que parecendo pastores são salteadores).
Outra classe que agora frequenta mais as missas é a dos funcionários do Vaticano. Uns por fé, certamente. Outros para verem e mostrarem-se ao patrão, que está do lado de lá do altar. Alguns, ontem, como diz a notícia, ouviram do altar que muito provavelmente serão despedidos ou transferidos devido ao fecho de serviços. Não sei qual foi o evangelho proclamado ontem. Às tantas foi aquele em que Jesus diz: "Na casa do meu Pai há muitas moradas". E o Papa acrescentou: "Mas algumas delas vamos ter de as fechar".
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2 comentários:
A propósito de reformas na Igreja, nunca me esqueço da contra-cultura que impregnou o catolicismo holandês. Lembro-me que a percentagem de católicos nos anos 70, ultrapassava a de protestantes. Hoje em dia, já existem super-mercados on-line, a venderem o "recheio" litúrgico de dezenas de igrejas católicas holandesas. Schillebeeckx na sua santa ingenuidade, de estruturalimos e pós-modernismos, implodiu com as comunidades eclesiais da Holanda. Com isto, não quero dizer que sou contra reformas, na estrutura financeira da Santa Sé.Sou um fervoroso adepto, de tais reformas.
Schillebeeecks lá, frei Bento e Anselmo Borges por cá.
Mas quando é que se deixa de chamar "banco" ao IOR?
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