No JN de hoje. É curioso que por todo o lado surjam confrarias gastronómicas. Da broa, das migas, do bacalhau, dos rojões, da chanfana, do vinho desta e daquela região. E as confrarias implicam ritos e fardas. Pensava eu que os homens e as mulheres seriam cada vez mais alheios a este tipo de coisas.
Agora parece que D. Manuel Clemente vai ser confrade dos rojões. Vai ter que comer e, provavelmente, vestir o gabão ou lá o que é e pôr um secular e ridículo chapéu. O que um bispo tem de sofrer.
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3 comentários:
Talvez não sofra...
Muito do nosso clero está a dar grande valor à "Pastoral do Chouriço".
Se não podes vencê-los, junta-te a eles.
Se D. Manuel Clemente me pedisse opinião dir-lhe-ia para não alinhar. Tenho-lhe muito respeito e, atrevo-me a dizer, amizade. Foi quem me crismou -um momento muito bonito e significativo.
Não vejo porque não havia de aceitar. Se calhar até gosta imenso, como muita boa gente, de rojões à moda do Porto.Eu acho graça a estas associações, embora considere o folclore um bocado ridículo...
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