
Há dias apontei neste blogue o visionamento por parte de Galileu e Kepler de uma super nova, em 1604 (aqui). Também Tycho Brahe viu uma, em 1572, na constelação de Cassiopeia, e ficou estupefacto com a “nova estrela”, que contradizia a imutabilidade dos céus. Esse facto terá sido determinante para seguir a carreira da astronomia. Em 1573, publica a obre “De nova stella” e é daí que vem o termo “nova” aplicado a este fenómeno. Há quem defenda que a "estrela que arde" referida pelo guarda Bernardo no início de "Hamlet" é esta supernova. A peça de Shakespeare, terminada em 1601, passa-se... na Dinamarca.

O livro onde Tycho Brahe descreveu a "nova estrela"
Sem comentários:
Enviar um comentário