Segundo uma reconstituição da NASA, a supernova que Galileu e Kepler observaram (a última na Via Láctea, repito) seria semelhante a esta imagem (clicar para ampliar). A SN 1604 esteve visível a olho nu durante 18 meses. Deu-se a uma distância de 20 mil anos luz, na constelação de Ofiúco, o Serpentário.
Copio de uma enciclopédia: “As supernovas surgem a partir da explosão muito violenta de uma estrela. Contrariamente às novas, a formação de uma supernova é um processo de morte da estrela: neste caso, a estrela que sofre a explosão fica destruída após a catástrofe. Em poucos meses, esta estrela emite a mesma energia que o Sol durante toda a sua vida. (…)
Observar supernovas não é simples, uma vez que de trata de um fenómeno relativamente pouco frequente. Nos últimos mil anos, apenas foram detectadas seis supernovas na nossa galáxia. Em contrapartida, fora da Via Láctea, observam-se inúmeras supernovas todos os anos" (in “Enciclopédia do Estudante”, Santillana / Público, vol. 1, p. 297).
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