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segunda-feira, 20 de março de 2017

Katy Perry: Grupos de jovens católicos que eram como campos de conversão

Sou mais katyperriano do que ladygaguesco, se tiver de escolher alguma. Mas pensava que Katy Perry era de educação evangélica. Foi com essa ideia que fiquei ao ler uma entrevista dela à Rolling Stone, há seis ou sete anos. Agora leio que ela "foi criada dentro de grupos de jovens católicos que eram como campos de conversão".

Campos de conversão. Ideia gira. Ótimo para formar anticatólicos.


Agora o excerto do Observador:

A cantora falou sobre a sua música ‘I kissed a girl and I Liked it’ (‘Eu beijei uma rapariga e gostei’) e descreveu-se como sendo uma mera compositora de músicas. “Nestas pequenas canções pop eu escrevo algumas realidades, mas pinto também as minhas fantasias, como por exemplo na música ‘I kissed a girl and I liked it'”, disse a cantora. A música foi lançada em 2008 e, na época, criou alguma controvérsia. Havia quem dissesse que a música era humilhante para a comunidade gay.Mas foi também neste discurso que Katy Perry admitiu que a música foi baseada na sua própria experiência real. “Para ser honesta, eu fiz mais do que apenas isso [beijar uma mulher]. Mas como é que eu conseguiria conciliar isso com a rapariga que cantou o evangelho em coros e que foi criada dentro de grupos de jovens católicos que eram como campos de conversão? A única coisa que sabia era que estava curiosa e que a sexualidade, na época, não era tão ‘a preto e branco’ como este vestido”, contou.

Aqui tudo.

E gosto desta canção, que acho que dá autoconfiança a adolescentes inseguros. Eu ouvia "Papa don't preach".

sábado, 16 de agosto de 2014

Luís Represas, conselheiro vocacional

Lido no DN, no Inquérito do Nilton a Luís Represas (última pergunta).


Um filho teu diz: pai, quero ser cantor! O que lhe respondes?
Trata mas é de ser humorista ou DJ ou até quem sabe as duas coisas. Ou então tira um curso porque ser caixa de supermercado dá para conhecer muita gente e ainda conheces alguém que te acha graça e te descobre como humorista ou DJ ou até quem sabe as duas coisas. Ou então vai para padre porque nas missas dá para conhecer muita gente.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Os outros e Ele

Muitos homens foram intensamente amados nos tempos passados. Sócrates, pelos seus discípulos; Júlio César, pelos seus legionários; Napoleão, pelos seus soldados. Mas hoje esses homens estão inexoravelmente esquecidos, nenhum coração palpita pelas suas pessoas, ninguém daria a sua vida, nem as suas riquezas, por eles, ainda que os seus ideais sejam propugnados por outros. E mesmo que não se partilhem os seus ideais, ninguém pensa em blasfemar contra Sócrates, Júlio César ou Napoleão, porque as suas pessoas não têm eficácia e pereceram.

Giuseppe Riccioni

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

João Cesar das Neves: "Pedra de tropeço"

Quando a Igreja disser o mesmo que a multidão, opinião pública ou élite pensante, torna-se desnecessária. Para que serve uma doutrina que pactue ou tolere injustiças, abortos, interesses, adultérios, ficções, libertinagem, abusos? Por que razão quereríamos uma Igreja igual à RTP, PSD, UGT ou ONU? Os crentes querem ser, não populares, mas fiéis.

Texto de João César das Neves no DN de hoje:

Há cinco meses o mundo não sabia quem era Jorge Mario Bergoglio SJ; desde 13 de Março corre literalmente atrás do Papa Francisco. Há quase um concurso global para encontrar gestos inesperados e atitudes inovadoras do recém Sumo Pontífice.

A personalidade cativante de Francisco tem traços únicos, que o mundo e a Igreja ainda não compreenderam totalmente. Mas a unanimidade à volta deste carácter encantador é, pelo menos por enquanto, quase total. Ouvem-se muitos perguntar se ele é mesmo genuíno, ou se se trata de uma pose, pois parece bom demais para acreditar. Tanto os testemunhos dos íntimos como a experiência crescente destes meses indicam claramente que ele é exactamente como se vê: um grande homem de Deus, límpido, sábio, transparente. Isso leva todos os que se cruzam com ele a esperar muito do seu pontificado.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Francisco recusa feiras de vaidades


O Papa esta na capa da "Vanity Fair" italiana (que em janeiro de 2013 pôs na capa o então ainda somente padre Georg). Papa coragem". Mas o Francisco não gosta de feiras de vaidades, pelo que mandou retirar a sua estátua da catedral de Buenos Aires.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Um pé na lua e uma pedalada até aos Alpes, sempre por...

Quando Armstrong põe um pé na lua, a religião está ali. Quando Leprince-Ringuet preside aos destinos da física nuclear, ela está ali. Quando Robert Schumann e tantos émulos de hoje constroem uma Europa nova, não fazem mais do que falar d'Ele. Quando tantos e tantos cristãos contribuíram e contribuem para edificar um sindicalismo construtivo e cristão, devemos proclamar: É Jesus quem dá a força à nossa vida.

Eddy Merckx


segunda-feira, 6 de maio de 2013

DN: "O ídolo do Papa Francisco é... o ex-leão Beto Acosta!"


No DN de hoje. Há dias escrevi aqui, com os meus desapaixonados conhecimentos de futebol, que em Portugal só conhecia um jogador que tinha passado pelo clube do Papa. Romagnoli. Afinal, há mais, novamente no Sporting.

(Vou criar uma etiqueta nova, são tantas as camisolas que o Papa recebe: "Francisco e futebol", melhor, "Francisbol")

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Papa só dá o privilégio do branco a algumas

Na "Flash" de há dias. Se é como diz a notícia, e não há motivos para pensar que não, não nos cansamos de surpreender com os protocolos vaticânicos.

Agora compreendo o que dizia um antigo colega de trabalho dado aos grafismos: "Branco, branco, isto precisa de mais branco". 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mas não sobre a minha pessoa

Digam aos que vos enviam que me comprometo a não levantar objeção alguma se quiserem depor a Legião de Honra sobre o meu caixão.

Abbé Pierre em 1992

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Do tempo em que Jesus queria que as pessoas fossem ricas


Larry Hagman, que morreu há dias, o J.R. Ewing da série "Dallas", que usava um chapéu feito em São João da Madeira, foi, enquanto ator da série, símbolo de uma geração "à qual em breve iriam dizer que se podia ser ganancioso, e que lia nos autocolantes dos carros que Jesus quer que as pessoas sejam ricas".

Li no "Público" de ontem. A parte que citei aparece citada. Julgo que o autor dela é David Jacobs, argumentista da série, em declarações ao "The New York Times". O matutino português não é claro.

domingo, 7 de outubro de 2012

Vedeta

Se quereis fazer uma patifaria a um amigo, desejai-lhe que seja uma vedeta...

Abbé Pierre, 1992

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Bíblia 1 - Top ten dos livros mais lidos



Ler aqui, pelo escritor James Chapman, breves notas sobre cada um destes livros. Note-se que só são contabilizados os livros vendidos. Presumo que se contassem as Bíblias oferecidas a distância do primeiro para o segundo seria maior.


Quantos destes já leu? Só li dois por inteiro. E umas páginas dispersas de mais quatro. Da lista só me interessa ler, completamente, mais um.

sábado, 17 de março de 2012

Um perfume para o Papa


Silvana Casoli

Silvana Casoli, criadora de fragâncias para Sting, Madonna ou Juan Carlos, rei de Espanha, vai criar um perfume para Bento XVI, para seu uso exclusivo. A fragância vai refletir “o amor pelos bosques e pelos animais da Baviera natal e também a paz e a tranquilidade” de locais como Lourdes. Li aqui. A ideia presta-se a imensas piadas. Mas por respeito ao Papa ficam no domínio privado. Como o perfume.

domingo, 17 de julho de 2011

Página cor-de-rosa deste blogue: O casamento por graça de Miguel Guilherme


Notícias TV - Quer casar [o actor tem estado ao lado da designer brasileira Marcela Brunken]? 
Miguel Guilherme - Ah, se casasse era só por graça, se casasse seria pela Igreja, porque sou católico. E mesmo sendo não acredito que esteja em pecado só viver com uma pessoa sem ser casado. Se calhar posso casar, um dia destes... Estou comprometido, mas não casado. 
Notícias TV - Fez o crisma há poucos anos, o que o levou à religião? 
Miguel Guilherme - Sim, mas não quero falar de coisas religiosas, porque qualquer dia parece que sou menino de Deus. Não vamos falar disso, já disse tudo o que tinha a dizer sobre religião.


Excerto da entrevista da "Notícias TV" (suplemento dos diários "Jornal de Notícias" e "Diário de Notícias") de sexta-feira passada, ao actor Miguel Guilherme. Realmente, só vale a pena casar na Igreja por graça. É para isso que servem os sacramentos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Afinal, Madonna não visitou o Opus Dei de Londres



Afinal Madonna não está interessada no Opus Dei, ao contrário do que havia dito o "Daily Mirror" e repetido o DN (ver aqui). A notícia era de 20 de Abril (em Portugal), mas provavelmente deveria ter sido publicada no primeiro dia do mês.
Un portavoz del Opus Dei en el Reino Unido ha desmentido que la cantante Madonna haya visitado algún centro de la institución en Londres o haya hablado con algún sacerdote, como informó el lunes el periódico ‘Daily Mirror’. Según la falsa noticia del diario londinense, la artista “siempre se ha sentido intrigada por el Opus Dei”.
El ‘Daily Mirror’ titulaba la noticia: “Madonna cambia la Kabbalah por el Opus Dei”. El bulo, firmado por Tom Bryant, decía que la cantante “ha empezado a explorar diferentes religiones” y “el viernes mantuvo una conversación informal con sacerdotes en la sede central del Opus Dei en Londres”. 
El periódico sensacionalista decía también que Madonna ha sido seguidora de ‘Kabbalah Centre’ durante los últimos quince años. Se trata de una organización que enseña los principios de la Cábala, una de las principales corrientes de la mística judía. Según la información, Madonna ha cortado toda relación con la entidad por un supuesto derroche de fondos de la entidad solidaria de la artista, ‘Raising Malawi’.
Notícia copiada daqui (Religión Confidencial).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Diz-me em que(m) acreditas, Katy Perry

Katy Perry no vídeo que a "Rua Sésamo" gravou, mas depois não transmitiu. Por pudor.


Katy Perry, de “I kissed a girl” e “Hot n’ cold”, é filha de pastores evangélicos, daqueles que andam de terra em terra a rezar e a pregar a conversão.

Como eles, também fala em línguas (glossolalia), embora já não tanto nos últimos tempos. E diz, mostrando a tatuagem “Jesus”:

“Deus ainda é uma parte grande da minha vida. Mas o jeito como os detalhes são relatados na Bíblia é muito confuso para mim. Quero vomitar quando digo isso, mas é verdade".

"Ainda acredito que Jesus é o filho de Deus, mas também acredito em ETs, que há pessoas enviadas por Deus para serem mensageiras e todo o tipo de coisa doida".

"Olho para o céu e fico embasbacada – todas aquelas estrelas e planetas, a infinidade do Universo. Não dá para crer que somos a única população poluidora. Sempre que olho para cima, sei que não sou nada e que há algo muito além de mim. Não acho que seja tão simples quanto céu e inferno”.

Li na “Rolling Stone” de Outubro que o amigo Pedro José me trouxe do Brasil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dez passageiros que se descobriram no autocarro errado


10 ateus que mudaram de autobus
José Ramón Ayllón
160 páginas
Gráfica de Coimbra 2
No início de 2008 surgiram em Londres alguns autocarros que diziam: “There's probably no God. Now stop worring and enjoy your life” (“Provavelmente, Deus não existe. Deixe então de se preocupar e desfrute a vida”). Promovia a iniciativa a Associação Humanista Britânica (em alguns países os ateus intitulam-se “humanistas”). Copiaram-na outras cidades europeias. A seguir apareceram autocarros com mensagens cristãs. Por estes dias, com a visita do Papa ao Reino Unido, há autocarros a pedir a ordenação de mulheres.
Esta luta de autocarros é capaz de ter sido mais favorável a Deus do que desfavorável. A descrença não precisa de apóstolos no contexto em que vivemos. Pelo contrário, até a negação de Deus obriga a nomeá-lo. E o “provavelmente”, levado a sério, só significa que não há certezas. Há, pelo contrário, grande margem de erro na mensagem, Ou seja, probabilidades para Deus, nas mensagens dos que o querem negar.
Este livro de José Ramón Ayllon, um antigo professor do secundário que agora se dedica à escrita de sentido cristão, serve-se dessa polémica para falar de 10 convertidos, 10 pessoas que deixaram o autocarro (“autobus” e “autobuses” são traduções incomuns e infelizes dos termos espanhóis “autobús” e “autobúses”) da descrença para se converterem ao cristianismo (católico mas também anglicano e ortodoxo). 10 pessoas que pensavam, diziam, escreviam que provavelmente Deus não existe, mas que deram com Ele ou sinais dele quando estavam empenhadas em investigações científicas, quando mergulhavam em estudos literários ou na escrita de romances, quando entraram fortuitamente (!) numa igreja vazia (Frossard), quando contemplavam o Sena em Paris (Yepes), quando ou diziam mecanicamente o Pai-Nosso como exercício de yoga (Goricheva), porque Deus escreve direito, mas os seus caminhos são sinuosos. E às vezes só a meio do percurso os passageiros reparam que apanharam o autocarro errado.
Os 10 ex-ateus de que este livro fala são…
1. Francis Collins (EUA, 1950 - …), cientista da área de genética, director do Projecto Genoma Humano, responsável pelo mapeamento do DNA humano.
2. Ernesto Sábato (Argentina, 1911 - …), cientista de formação, tornou-se escritor no final da II Guerra Mundial e ensaísta de renome.
3. Fiódor Dostoievski (Rússia, 1821-1881), escritor russo, autor de “Crime e Castigo”, “O idiota” e “Os irmão Karamazov”.
4. Tatiana Goricheva (URSS, 1947 - …), fundadora do movimento feminista soviético. Foi expulsa do país após a conversão. Escreveu o livro “É perigoso falar de Deus”.
5. C. S. Lewis (Irlanda do Norte 1898 – Inglaterra 1963), escritor, professor de Literatura, autor de “As Crónicas de Nárnia”.
6. André Frossard (Franca, 1915-1995), filho do fundador do Partido Comunista Francês, jornalista e escritor. Foi biógrafo de João Paulo II.
7. Edith Stein (1891-1942), de ascendência judaica, foi aluna do filósofo Edmund Husserl. Baptizou-se aos 20 anos e entrou para as carmelitas. Morreu no holocausto de Auschwitz.
8. Vittorio Messori (Itália, 1941 - …), jornalista, autor das “Hipóteses sobre Jesus” e de livros sobre o Opus Dei, João Paulo II e Joseph Ratzinger.
9. Narciso Yepes (Espanha, 1927-1997), guitarrista com dezenas de discos publicados (música erudita), membro da Real Academia de Belas Artes
10. Gilbert K. Chesterton (Inglaterra, 1874-1936), escritor, romancista e polemista, autor de “Ortodoxia” e se uma série de livros sobre o Padre Brown, sacerdote e detective.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A novidade de Marilyn intelectual - mas não para os jovens cristãos

António Tabucchi escreveu no prefácio de “Fragments”, livro que compila pequenos textos de Marilyn Monroe: “No interior deste corpo vivia a alma de uma intelectual e poeta de que ninguém tinha um pingo de suspeita”.

O livro vai sair no dia 12 de Outubro em França e a seguir em mais dez países. No “Ípsilon” de sexta-feira passada (20 de Agosto de 2010, aqui) comenta-se a obra com espanto. “Marilyn, a intelectual” é o título do texto. Parece que há uma surpresa geral sobre os gostos literários da actriz, que além de escrever poesia, lia Beckett, Joyce, Shaw, Steinbeck, entre outros. O autor do texto do suplemento do “Público” ainda refreia os ânimos ao afirmar que não é totalmente inédito o conhecimento da intelecutalidade de Norma Jean, já que em 1999 o seu exemplar de “Ulisses”, de James Joyce, foi leiloado na Christie’s, mas o tom é de admiração geral.

Ora, lendo a notícia, lembrei-me de uma pequena história lida em tempos num livro de uma editora católica. Copio-a.

Embora os estúdios cinematográficos a tenham explorado utilizando a imagem da loira tonta e explosiva, Marilyn Monroe (1926-1962) em muitas ocasiões demonstrou que era uma mulher autodidacta dotada de uma inteligência subtil. Além disso, todos ficaram surpreendidos ao descobrir quale era o seu prazer preferido: a leitura. James Joyce, Tennessee Williams, Alexandre Dumas, Truman Capote, Tolstoi, a Bíblia…

Numa conferência de imprensa, um jornalista, convencido de que aquela informação era apenas um truque, perguntou-lhe se era verdade que ela se tinha proposto para protagonizar “Os Irmãos Karamazov” numa futura versão cinematográfica.

Ela respondeu: “Não, não, não quero interpretar o papel dos irmãos, mas o de Gruchenka, a protagonista da novela”.

A história é contada em “O bom humor de homens célebres”, de Alfonso Francia, um livro com histórias de gente famosa para debater valores éticos em grupos de jovens cristãos. Esta história tinha como finalidade fazer notar a diferença entre a imagem transmitida e realidade concreta das figuras públicas. Aparência e essência. Embrulho e conteúdo.

O livro foi publicado em Portugal, pelas edições São Paulo (actualmente Paulus) em 1997, mas a edição original espanhola é de 1995. Daí que tenha de concluir: o que agora causa admiração em alguns intelectuais, já há muito tempo era do conhecimento de alguns grupos de jovens cristãos.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...