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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A dívida da catedral é um cancro em Bragança


O "i"entrevistou D. José Cordeiro, bispo de Bragança. Deixo aqui um bocadinho. Está tudo online. 
Quando chegou a Bragança disse que encontrou a diocese num estado quase de falência. Qual é a situação económica neste momento?
A situação financeira da diocese é quase igual à do país. As dívidas prendem-se essencialmente com a catedral de Bragança [que começou a ser construída há cerca de 20 anos]. Ainda estamos a dever 600 mil euros. De resto, as outras situações complicadas com que me deparei estão a ser acompanhadas e resolvidas.
Quanto é que já conseguiu angariar para amortizar a dívida da catedral?
Desde que estou cá, cerca de 100 mil euros, fruto de donativos de instituições e de pessoas. E esperamos continuar a amortizar para honrar os compromissos e aliviar a situação da diocese. Porque a Igreja tem uma missão muito clara: evangelizar. E se nos perdermos no secundário perdemos o essencial. É evidente que esta dívida tem um enorme peso, é quase um cancro na diocese.
Mas a situação financeira da diocese chegou a este ponto porquê? Houve má gestão dos dinheiros?
Por várias circunstâncias, algumas ainda estão a ser apuradas. Na Igreja, quando o bispo chega tem de assumir o pacote inteiro. O positivo e o negativo. E não devo, sequer, criticar. Isso faz-se internamento e apurando a verdade na caridade.
Que tipo de circunstâncias ainda estão a ser apuradas?
Muito do suporte económico da diocese era canalizado para a catedral, para a comunicação social diocesana, para outras estruturas que precisavam desse apoio. Agora estamos a começar a autonomizar as várias estruturas e as várias contas, encontrando um novo modelo de gestão que possa servir as pessoas. A Igreja serve para o serviço do evangelho e não para acumular riqueza. E a riqueza que houver é para estar ao serviço das pessoas e do bem-comum.
Essa reestruturação pode implicar a extinção de algumas valências?
Para já não. Embora um dos problemas da diocese seja a existência de estruturas a mais.
Tem encontrado resistências às mudanças?
É normal que as mudanças provoquem sempre resistência, isso não me preocupa, ocupa-me. Tudo isto exige muito trabalho, muita paciência, muita canseira. Mas não há crescimento sem crises. Não podemos é matar as mudanças, temos de as saber acolher.
Era mesmo preciso construir uma catedral tão grande em Bragança?
Eis a questão. Se calhar não. Mas a opção foi tomada e agora há que ser assumida e levada por diante.
Esse espírito reformista tem a ver com o facto de ser o bispo mais jovem do país?
Não.
Pode permitir-se a ter menos juízo por ser mais jovem que os outros bispos?
(risos) Talvez me permita ter algumas ousadias. Alguns colegas já me têm dito isso. Mas estas mudanças na diocese, como a criação das unidades pastorais, eram necessárias.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dois bispos transformados em números

Na revista de domingo do "Correio da Manhã" (5 de fevereiro). O novo Bispo de Lamego.


Aproveito para acrescentar a página saída na mesma revista, no dia 24 de julho, para gáudio de uma série de frequentadores deste blogue.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

D. José Manuel Cordeiro no "Público" de hoje


No P2 de hoje ("Público"). Gosta de cinema italiano e das novas fadistas portuguesas. Mais importante do que isso, afirma que "Deus não é prisioneiro da Igreja nem dos sacramentos" e pensa que deve haver uma abertura maior para o caso dos divorciados recasados.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

D. José Cordeiro na Notícias Magazine


D. José Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda, foi tema de capa da Notícias Magazine de ontem (DN e JN). Ainda não li as 11 páginas de fotos e entrevista. Quando a ler por estes dias, darei a minha opinião.

domingo, 2 de outubro de 2011

Entrevista a D. José Cordeiro, que a partir deste domingo é bispo




D. José Cordeiro é hoje ordenado bispo na Sé de Bragança para a diocese de Bragança-Miranda. Ainda há dias aqui o referi, questionando algumas das suas respostas.


O vídeo que agora assim insiro, da Agência Ecclesia, muda alguma percepção (minha) sobre o seu modo de ser e pensar. Diz, por exemplo, que "as estatísticas são a grande ruína da Igreja", que o que interessa é o Evangelho - se se levasse isto a sério, tudo mudava, a começar pelas questões em que não se deve pensar porque o Papa disse isto ou aquilo.


E diz que teve de se converter ao estudo da liturgia. Ou seja, não estava convertido à liturgia. "Exigiu uma enorme conversão". Espero que "Cordeiro pastor", como diz, se desconverta da liturgia porque as pessoas são mais importantes do que os ritos e as normas. E o liturgicismo tende a matar o Espírito. Como diz Timothy Racliffe, os liturgistas nunca estão de acordo acerca de nada. "É às pessoas que sou enviado para poder ajudar a dar razões da esperança", diz o pastor Cordeiro.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

D. José Cordeiro: Quero ser um bispo da internet



D. José Cordeiro vai ser ordenado bispo no domingo, em Bragança. Desejo-lhe a maior fidelidade no serviço à Igreja, que é um serviço aos homens e mulheres de Bragança, neste caso. A notícia acima é do "Correio da Manhã" de hoje.


Enquanto responsáveis da Igreja em Portugal dizem em Fátima que a Igreja tem dificuldade em sentir-se uma nativa digital (para bispos, padres e comunicadores, as tecnologias são "novas"; para os mais novos, são simplesmente tecnologias), e que é preciso "estar" no ambiente digital (ver textos e vídeos aqui), o novo bispo vem dizer que ser ser um "bispo da internet e das novas linguagens".


Espero sinceramente que o seja. Pela entrevista, quando lhe perguntam pelo celibato e pela questão das mulheres, não tem nada a dizer. Diz que o Papa João Paulo II colocou um ponto final na questão da ordenação das mulheres. É isto que é pensar e falar as novas linguagens? Ou é a linguagem do poder e da abdicação? Novas tecnologias. Velhas e inúteis mensagens. A culpa não é do sr. bispo, com com certeza. Mas ainda um dia destes (ou um ano destes), o Papa vai pedir perdão às mulheres.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...