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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Trafulhice no Banco do Vaticano

O “Jornal de Negócios” de hoje (2 de Julho) publica uma entrevista ao jornalista Gianluigi Nuzzi, que publicou “Vaticano S.A.”, na Presença, sobre os negócios sujos do Instituto de Obras Religiosas, o chamado “Banco do Vaticano”.

O jornalista serviu-se de uma pasta de documentos deixada pelo padre Renato Dardozzi (1922-2003), conselheiro da Secretaria de Estado da Santa Sé, que tinha como missão pôr fim às ilegalidades no Instituto de Obras Religiosas. Morreu sem o conseguir.

Se for verdade o que o jornalista milanês escreve – diz o “Correio da Manhã” de hoje: “Membros da Santa Sé vêem com bons olhos esta publicação de dados resultantes da investigação, que contribui, dizem, para um esclarecimento da situação” –, é capaz de ser o fim da canonização de João Paulo II. Notícias recentes dizem, aliás, que ela está mais ou menos congelada. Ou, pelo menos, que não há pressa.

Em termos de responsabilidade (e não de repúdio moral), este escândalo parece-me mais grave para a hierarquia do Vaticano - porque a implica directamente - do que o da pedofilia, que é um crime individual. Como muitas vezes ao longo da história, a teologia de Maquiavel manda mais do que a de Tomás. Este dizia, em resumo, que a política devia ser inseparável da ética e, claro, que os fins não justificam os meios.


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Francisco José

Francis Joseph Spellman (4 de Maio 4 de 1889 — 2 de Dezembro de 1967) foi arcebispo de Nova Iorque de 1939 até à sua morte. Em 1946 foi elevado a cardeal. Resignou aos 75, mas Paulo VI pediu que continuasse. Foi o arcebispo que mais tempo esteve nesta arquidiocese americana (28 anos). Durante este período, Nova Iorque cresceu extraordinariamente em infra-estruturas como escolas, igrejas e hospitais.

O Cardeal na revista

Este texto veio daqui. O autor é um tal Datucho (?).

Na secção de recensões, da revista americana ‘Commonweal’, vinha incluido o livro que o Cardeal Spellman, arcebispo de Nova York, réplica do nosso Cerejeira, havia publicado na altura (1951), com a louvável finalidade de ajudar uma instituição de caridade. O livro intitulava-se ‘The Foundling’ (’A criança enjeitada’).  Spellman era considerado também como literato no meio católico americano Curiosamente o nosso cardeal Cerejeira não só passava por erudito e grande humanista como o era inegavelmente. Ora lembra-me ter ficado com olhos em bico quando li a crítica ao livro de Spellman. O autor arrasou o romance ou a ‘novel’ de Spellman, concluindo que não só no plano de construção romanesca, como literário, o livro era uma mediocridade.  Sic! Isto era mesmo América livre. Anos mais tarde, já na década de 80, frequentava eu a biblioteca americana, na altura situada na Rua Duque de Loulé, em Lisboa. A minha leitura favorita era uma revista que dava pelo nome de ‘Library Journal’, uma revista muito conceituada.  Esta revista cobria um vasto leque de publicações editadas, publicações que vinham acompanhadas de apreciação crítica por pessoas criteriosamente seleccionadas.  Calhou. na secção de ‘Biografias’ eu ver incluido um livro que era a biografia do Cardeal Spellman. O biógrafo acusava Spellman de homessexual, acrescentando que na residência do Cardeal, a ‘entourage’  toda  o sabia, mas fazia vista grossa. E é interessante que o autor da recensão crítica elogiava o biógrafo por não ter encoberto as fraquezas do biografado sob o manto de reverência!

Sonia Sotomayor

Sonia Sotomayor, primeira mulher de origem latina a ser nomeada para o Supremo Tribunal dos EUA, fazia diariamente oito quilómetros para frequentar o liceu católico Cardeal Spellman. A sua turma foi a primeira a misturar rapazes e raparigas.

A biografia de Sotomayor é interessante e “inspirational”, como dizem os americanos. Mas quem foi o tal cardeal? Parece que tinha humor, porque é-lhe atribuída esta frase: “Passamos por três idades: a juventude, a maturidade e «Mas você está óptimo»”.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...