quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Mais uma prova da existência de Deus
diz Miguel Esteves Cardoso na crónica de hoje no "Público".
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Orações e longevidade da família real britânica
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Wittgenstein resume Pascal
"Vá. acredita! Mal não faz".
Li em "Nada a temer" (ed. Quetzal), de Julian Barnes, o livro autobiográfico focado nas questões (ou talvez apenas na questão) da morte e de Deus. O agnóstico Barnes, que já foi ateu, é uma pessoa honesta. O livro, já o disse (aqui), é imperdível.
Argumento de Pascal aqui.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Uma inteligível expressão de Deus, pelo menos
De entendimento embotado, com diz Jesus em relação aos apóstolos, numa certa passagem dos evangelhos, todos precisamos - falo por mim - de inteligíveis expressões de Deus. São isso os milagres. As provas. Os sinais. Mas a questão talvez esteja mais no entendedor.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Saber e provar
"A existência de Deus é tão certa para mim como a minha própria existência, embora, ao tentar estabelecer as bases lógicas desta certeza, encontre dificuldade em fazê-lo de uma maneira e segundo um esquema que me satisfaçam".
John Henry Newman, in "Apologia" (ed. Verbo), pág. 272
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Razão
domingo, 5 de dezembro de 2010
Escondido

Alguma coisa me ajudou. É a ausência de provas da existência de Deus, Deus escondido. Para mim, esta ausência de provas é a primeira prova: porque, se Deus respeita o homem, Ele deve querer da nossa parte uma adesão livre: Ele não nos deve meter numa obrigação de crer nele.
Henri-Georges Clouzot (1907-1977)
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Blasfémia
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Saramago versus Tomás de Aquino

Saramago, descrente, disse um dia: “Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro”. Tomás de Aquino, crente, escreveu há muito mais tempo: “Não é evidente que Deus exista”.
As afirmações fazem pensar que ateus e crentes podem estar muito próximos nas afirmações racionais sobre Deus. Tomás até parece mais descrente. A diferença virá depois pelo tom absolutista, ou mesmo fundamentalista, que cada um põe na fase. Tomás de Aquino não foi, de modo nenhum, um fundamentalista.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Como Euler "provou" a existência de Deus

L. Euler (1707-1783)
Há tempos referi aqui a disputa matemática sobre Deus entre Euler e Diderot. Voltei a dar com o livro que julgava perdido para sempre, por isso, transcrevo o excerto em questão.
(…) O grande matemático alemão Leonhard Euler encontrou-se com o eminente intelectual francês Denis Diderot, ateu convicto, a quem apresentou uma prova matemática, espúria, da existência de Deus. Segundo parece, Euler aceitara um convite de Diderot, que ao tempo de encontrava na corte do czar russo. No dia da sua chegada, Euler procurou Diderot e proclamou: «Monsieur, (a+bn)/n=X, donc Dieu existe; répondez!» [Cavalheiro, (a+bn)/n=X, portanto, Deus existe. Responda!] Anteriormente, Diderot tinha já eloquente e vigorosamente refutado numerosos argumentos filosóficos para a existência de Deus, mas neste momento, incapaz de compreender o significado da equação matemática, que Euler lhe apresentara, sentiu-se intimidado e não proferiu palavra.
Michael Guillen, "Pontes para o infinito. O lado humano das matemáticas", ed. Gradiva (1987), pág. 9-10.
A história serve não para mostrar a existência Deus, porque a matemática não trata de provar ou negar a existência de objectos reais, mas sim para Michael Guillen ilustrar o que pode fazer o medo e a ignorância da matemática: perder uma discussão.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Teologia da incerteza
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Ideia
A ideia de Deus é de todas as provas da existência de Deus a mais irrecusável.
Nicolas Eugène Géruzez (1799-1865)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Ideia difícil
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Leituras matutinas: Ian McEwan fala de Deus

domingo, 13 de dezembro de 2009
O que ele disse de Deus

Agostinho da Silva (1906-1994) sobre Deus:
Toda a prova da existência de Deus o rebaixa a nosso próprio nível.
Acreditar num Deus provado seria tão relevante como acreditar na tabuada.
Deus não se afirma nem se nega: Deus É, mesmo quando não é, numa plena manifestação da sua suprema liberdade.
Deus é imanente e transcendente ao homem; o homem é imanente e transcendente a Deus.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Desculpar Deus
“Os filósofos: eles não sabem como desculpar Deus; é por isso que ou o negam ou o provam; o que vem dar ao mesmo. Com efeito, em vez de, em primeiro lugar, procurarem vê-lo, eles começam por concebê-lo”.
Jacques Rivière (1886-1925)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Adenda ao argumento de Santo Anselmo

Perguntaram um dia ao pianista Arthur Rubinstein se ele acreditava em Deus. E ele respondeu: “Não. Eu não acredito em Deus. Acredito em algo ainda maior”.
A frase do pianista polaco de origem judaica (ou será judeu de origem polaca?) tanto pode revelar descrença como uma fé profunda. E tanto podemos pensar no que pensa o pianista como no que vulgarmente podem pensar aqueles que dizem acreditar em Deus.
Mas se a trago para aqui é porque com ela parece que sai reforçado o velho argumento de Santo Anselmo, o “argumento ontológico”, na designação de Kant.
O argumento diz basicamente que “aquilo maior do que o qual nada se pode pensar não pode existir apenas no intelecto”. Por várias razões, o argumento é inválido, embora ao fim de mil anos continue a enfeitiçar a mente.
Mas talvez o argumento anselmo-rubinsteiniano tenha validade: Deus é maior do que as nossas concepções de Deus. (Mas, afinal, é disto que os místicos sempre falaram).
A foto diz: "Dear Emil, from my heart, your old friend Arthur Rubinstein" 1960. Encontrei-a aqui.
Sinodalidade e sinonulidade
Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...
-
Paulo V (Camille Borghese) foi eleito papa no dia 16 de Maio de 1605 e morreu no dia 28 de Janeiro de 1621. No tempo deste Papa foi inaugur...
-
Georg, Joseph e Maria Quando escrevi sobre o livro do irmão do Papa, “Meu irmão, o Papa”, de Georg Ratzinger ( aqui ), disse que hou...
-
Não precisei de ler São Paulo, Santo Agostinho, São Jerônimo, nem Tomás de Aquino, nem São Francisco de Assis – Para chegar a ...