Blaise Pascal nasceu no dia 19 de Junho de 1623, em Clermont-Ferrand, e morreu no dia 19 de Agosto de 1662, em Paris.
Pode ser lembrado pelos contributos dados às ciências (geometria, teoria das probabilidades, cálculo infinitesimal, hidostrática, mecânica, etc.), muito maior do que os do seu “inimigo” racionalista Descartes, com quem se terá cruzado uma única vez.
Destaco aqui, porém, o seu “argumento da aposta”. Não é um argumento sobre a existência de Deus, mas sobre a sensatez humana de acreditar em Deus.
O argumento diz isto:
“Sim, é necessário arriscar; isto não é, de modo nenhum, facultativo. Que poderá acontecer de mal? Serás fiel, honesto, humilde, agradecido, bom amigo, sincero, verdadeiro… Digo-te que ganharás nesta vida; e que, a cada passo que deres por este caminho, verás tanta certeza de ganhar e tão pouco valor naquilo que arriscas que, no fim, reconhecerás que arriscaste por uma coisa certa, pela qual não desta nada” (Pensamentos, 233).
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