Francis Galton (primo de Charles Darwin e criador do pérfido conceito
de eugenia) correlacionou o número de orações públicas em favor da família real
britânica com a saúde e longevidade dos seus membros. Concluiu que
quantas mais orações lhes eram dedicadas, mais rapidamente pareciam morrer - um pouco ao contrário dos estudos de qualquer universidade americana, já que estas estão sempre a mostrar que os doentes que rezam recuperam mais rapidamente.
Supostamente, o estudo do eugenista provaria a inexistência de Deus. Mas se é verdade que quanto mais rezavam por eles, mais depressa eles morriam (não conheço mais pormenores do estudo de há mais de um século; a minha hipótese é que o número de orações se multiplicava com a deterioração da saúde de determinado membro da realeza; a pouca saúde é que era causa das orações), algo se provava do divino. Não a sua inexistência, mas antes o seu pouco gosto por orações para evitar o inevitável.
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