Conchita Wurst, artista austríaco cujo verdadeiro nome é Thomas Neuwirth e que ficou conhecido internacionalmente após ter ganho o Festival Eurovisão da Canção este ano, está a ser acusado por vários líderes religiosos dos Balcãs de ter sido o responsável pela catástrofe na região.
Ler para crer, aqui.
8 comentários:
Não foi bem isso que eles disseram.
Não se trata de uma culpa individual, antes de uma culpa colectiva.
Quer dizer, não é que não estejam uns casos similares escarrapachados na Bíblia tintim por tintim.
Se calhar não deviam ler esses livros antiquados ...
Não foi bem isso?
Segundo o jornal britânico "The Telegraph", para o Patriarca ortodoxo do Montenegro, Amfilohije, as devastadoras inundações nos Balcãs foram "um castigo divino pela vitória de Conchita".
Há casos similares na Bíblia, sim. E há o ensinamento de Jesus a dizer que as catástrofes não têm nada a ver com os pecados das pessoas. Não são castigos de Deus.
Só mesmo a ignorância e o fanatismo pode atribuir culpas a outros sobre algo que qualquer criança de hoje percebe ser parte das forças da natureza! Tais mentes carregadas de um primitivismo abjecto são o produto fiel da religião institucionalizada na sua face mais doentia, fanatizada e manipuladora!
> Não foi bem isso?
Não, porque o que escreveu acima foi:
> Conchita Wurst ... está a ser acusado ... ter sido o responsável
O que os líderes religiosos, e o Antigo Testamento, dizem é que a degradação moral colectiva é que merece castigo. (Não um pecador/blasfemo em particular.) Um povo pio não daria o seu aplauso a uma agressão cultural como a exercitada neste caso.
Não sou teólogo, mas não estou a ver qual foi a parte da nova aliança que cancelou estes artigos. Por isso é que as leituras da Bíblia devem ser deixadas a profissionais altamente treinados, em lugar de serem feitas em casa, como é o caso dos protestantes, com os resultados grotescos conhecidos.
Mas neste caso foram profissionais conceituados, se bem que não católicos. O reacção do tipo "ah olha para estes antiquados" parece-me um pouco ao estilo da acefalia jacobina reinante.
Deus pode ou não castigar os ímpios? Porquê?
(P.S. e "face mais doentia" é o cientonismo imbecil que nos servem todos os dias os ignorantes mais atrozes, a fazer vénias ao que não entendem.)
PS. as “vénias” foram sempre os gestos de submissão dos “escravos”, esses que cederam a outros, a sua liberdade de (pensar-construir-viver) Deus e a vida, e se acomodaram a um estado servil, vagueando a sua existência por essas cozinhas da cultura religiosa, onde, erguendo numa das mão os livros sagrados transformados em livro de receitas e sabores ideológicos, esses “xamãs-gurus” de todas as religiões do mundo, vão cozinhando na panela da Terra, essa mistela religiosa, com que alimentam os eternos ajoelhados e pedintes que fazem fila às portas dessas agremiações! O extraordinário disto tudo, é que entre os frequentadores destas filas, existem também os que se afirmam “cultos”, nessa cultura que só aceita os “absolutamente iguais”, não se coibindo de insultar os que se negam a sentar-se à sua mesa! O paradoxo disto tudo, é que tais carregadores de culturas e saberes divinos, e que teimam em não largar o saco das suas presunções, lá vão apregoando orgulhosamente que têm como Pai, um Deus que lhes oferece mesa farta e liberdade total, enquanto vão mantendo a mão estendida e os joelhos por terra!
Por fim, ficam-me sérias dúvidas sobre a saúde espiritual daqueles que, vendo a casa a arder, ou as águas a invadir o quintal dos outros, continuam passivos e cândidos, agarrados aos rosários das suas convicções religiosas e ideológicas, sem agirem ou impedindo os outros de agir, tudo em defesa dos seus “Sabat” ideológicos e culturais, enquanto a tragédia vai tomando proporções irreparáveis! Normalmente, tal gente só consegue ser portadora de alguma lucidez, depois da terra queimada lhes bater também à porta, e mesmo aí, ainda há no meio deles quem diga que tudo não passou por ser parte dos planos misteriosos e insondáveis de um Deus que, pelo agir-pensar desta malta, parece ser piromaníaco e viciado a jogar aos afogamentos com os seus “toys” humanos na banheira onde brincou também com a Arca de Noé! Habemus cultura!
Este cavalheiro com um discurso tão ....(' vão cozinhando na panela Terra') deve ser um triste solitário pois não deve suportar ninguém nem sequer a si proprio, o q não o impede de ser um atirador e um destruidor q vê em' cada pessoa q entra numa Igreja um 'farrapo humano e em' cada religioso um malvado manipulador. não suporta altares mas adora o púlpito para desancar, e deixe q lhe diga tem um estilo de escrita (' parece ser um piromano e viciado a jogar aos afogamentos com os seus toys humanos na banheira em' q bricou) q deixa transparecer muita raiva e muita altivez . Eu simples leigo não me sinto minimamente afectado pelos seus disparates, lamento apenas pois vejo muita infelicidade e muita cabeçada na parede.
Jacome
Jacome, o que é isso de “leigo”, é algum posto na hierarquia dos filhos de Deus?!!! Lol, nota-se nitidamente que o caro até nem sentiu nada “afectado”, mas não deixa escapar a oportunidade de julgar a pessoa que comenta, não o conteúdo do comentário! Então, faltou-lhe a coragem de ir mais fundo nas questões levantadas, ou aquilo que ali foi escrito é apenas uma mentira, tipo “tiros” de um “solitário destruidor”! Já agora, nenhum ser humano é um “farrapo” e muito menos os filhos de Deus, muitos deles (felizmente, ainda abundam os que se recusam a ficar nas “filas”, e caminham por si próprios) em busca e construindo, ainda que através de muito combate e incompreensão, uma Igreja redimida e acolhedora, (não aquela que só acolhe e aceita os ““absolutamente iguais”), uma Igreja onde aqueles que lhe batem à porta, não tenham que estender a mão para receber algo de Deus, e que só pode ser emitido nesses despachos dos “funcionários de Deus”! Quando é que esta gente acolhe de uma vez por todas no seu coração que “há só um único mediador entre Deus e os homens, Cristo” (ITim.2,5) e que Deus não precisa que os filhos(as) se ajoelhem para afirmarem-provarem que O aceitaram completamente, (imaginem, Cristo, o pobre precisa do favor que aceitem!).. Será assim tão difícil para os “ajoelhados” compreender que não fomos nós que aceitamos a Cristo mas Ele é que nos aceitou: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu é que vos escolhi…” (João 15,16)! È tremendo imaginar que alguém ainda creia que Deus escolheu-nos, para sermos “pedintes e ajoelhados”! Imaginem, e depois ainda afirmamos com todas as convicções que somos filhos de Deus! Ai Jerusalém de todos os tempos, souberas tu….!
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