sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Um país chamado Jansénia
Jansénia, um país que faz fronteira com Despairia, Calvínia e Libertínia, tem uma cidade que se chama Hipona ou Tarso.
Por causa do artigo a que se refere a frase acima, quase investia 20 e tal euros na compra do "Dicionário de lugares imaginários", de Alberto Manguel e Giani Guadalupi. A ideia da compra fica em quarentena uns quinze dias. Se não passar, terei de o comprar. Mas não é admirável que em Jansénia haja uma cidade chamada Hipona ou Tarso? Também lá (no livro) está cartografado o País das Maravilhas (imagem abaixo). E certamente a ilha de Rafael Hitlodeu.
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3 comentários:
A minha cópia é desta edição: http://www.amazon.co.uk/The-Dictionary-Imaginary-Places-Expanded/dp/0613563115/
Mas confesso que não a li toda, ou a maior parte, apesar de já a ter há uns anos. Obrigado por me levar tirá-la da prateleira.
Esta entrada (Jansenia) está genial:
"In order to show their veneration for the Eucharist, its celebration has virtually been suspended. Abstention from mass is considered a form of fasting."
"Printing is the most highly developed art in Jansenia. Fine paper and exquisite typefaces are used to make extremely beautiful books, which are also full of lies, errors and mistakes."
"The philosophers of Jansenia do not recognize the existence of common sense. Indeed, one thinker was recently broken on the wheel for daring to lecture on the topic."
Talvez seja da resenha, mas o Pére Zacharie de Lisieux, em 1660, faz-me lembrar Jorge Luis Borges em 1960 ...
(É também um bom lembrete de que os protestantes, impantes de séculos de propaganda bem sucedida, têm muito, mas mesmo muito, por onde pegar para serem ridicularizados até às lágrimas.)
Os jansenistas era católicos...
Talvez, mas "No weapons are built in the country [Jansenia]; all are imported from Calvinia."
Resume bem o caso.
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