O crente pode pensar que se encontra numa relação especialíssima com Cristo. Mas não pode considerá-lo como posse sua, nem negar que o não crente esteja também numa relação com o Nazareno.
Étienne Trocmé
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2 comentários:
Ai as relações com esse Deus ainda tão longe mas tão perto de todos, crentes e não crentes! E muitas vezes impedimos essa aproximação a outros e até a nós próprios muito porque continuamos a olhar Deus através da Palavra com o nosso olhar ao invés de deixarmos que seja Deus a deixar-se olhar através da Palavra em nós nesse Espírito Santo que já fez morada em nós! , não somos já templos do Espírito Santo!
Não é por acaso que o Verbo se faz carne! Se todos pudéssemos apreender-perceber o Eterno então qual a razão porque o Verbo se faz carne! Como comunicaria Deus com aquilo que é temporal! Só tornando-se o Eterno (aquele que cria o tempo) a si próprio em tempo (Encarnação- humanidade versus-vida/morte) Ele consegue comunicar! É aqui então que apreendo que se dá a possibilidade do salto entre o Kronos e o Kairos onde se dão os episódios e as narrativas da história da Salvação…e não me parece que a Parusia delimite e seja a meta, penso que ela é uma continuidade inserida na descontinuidade do Eterno! Na minha relação situo-me mais naquilo a que os gregos denominavam de tempo Aeon, aquilo a que as teologias chamam “tempo de Deus” embora para aqui andar tenha que continuar a peregrinar ao mesmo tempo pelas etapas antecedentes até que esta tenda humana se transforme um dia em glória!
“Nada te turbe. Nada te espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta! (Sta. Teresa de Jesus)
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