Ilustração de "De Aetatibus Mundi Imagines" (da Wikipedia)
Um jornalista (obrigado, Octávio) diz-me que a o futebol foi
secundário no encontro com o Papa (ver entrada anterior).
"Ha habido un intercambio de opiniones sobre la difícil situación
económica y financiera mundial a la que se enfrenta España al igual que otros
países europeos, y que ha causado una grave crisis del empleo, afectando a
numerosas familias, particularmente a los jóvenes".
Vendo o que foi o encontro, nem sequer a camisola foi a
oferta mais importante. No Religión Digital leio que Rajoy ofereceu uma joia daBiblioteca Nacional (espanhola) ao Papa Francisco. Trata-se em concreto de uma
cópia da obra "De Aetatibus Mundi Imagines".
Ora, diz o o artigo, “la obra es una crónica del mundo en
imágenes realizada por Francisco de Holanda, autor de origen flamenco del siglo
XVI”.
“Autor de origen
flamenco”? Bem, talvez pelo pai ou avô. Já Francisco de Holanda é
portuguesíssimo da silva. Nasceu em Lisboa, no dia 6 de setembro de 1517. E em Lisboa morreu no dia 19 de junho de 1585, já sob Filipe II ( "I de Portugal", como dizia o livro de História do meu pai). O pai dele, António de Holanda, talvez tenha nascido nos Países Baixos, mas mesmo
em relação a isso não há certezas.
Isto também é notícia: "Primeiro-ministro de Espanha ofereceu livro de autor português ao Papa".
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