Está a haver pressão para que os cardeais de alguma forma
envolvidos em escândalos, leia-se pedofilia, principalmente por não terem agido
com a devida transparência e celeridade (mas quem é que agiu, até há um par de
anos?) não participem no conclave. Caiu o escocês (por acusações de conduta imprópria) e fala-se dos ex-arcebispos de Los Angeles e de Bruxelas.
Fica assim patente uma estranha conceção de
participação, para não dizer democracia (está dito): só podem votar os puros, os imaculados, os cardeais não pecadores.
Levada ao limite, esta conceção trama o Espírito Santo. Como há de Ele escolher
o novo Papa se não há nenhum cardeal sem pecado? Se fosse "quem não tiver pecados, atire o primeiro voto", jamais haveria fumo branco.
4 comentários:
Totalmente de acordo. Espero que não haja mais desistências.
Rui Jardim
Quem teve conduta imprópria ou seja, quem pega de marcha atras não pode participar. O espirito não condiz com rabos...
Para dar continuidade ao 7:11 PM, de caminho podem também sair os que pegam de marcha à frente (ou isso já não vai contra o celibato?), os ladrões, os gananciosos de poder, os mentirosos...
Venha Jesus de Nazaré e destrua o Templo!
É preciso começar do zero.
> É preciso começar do zero.
Ah, a "tabula rasa". Prato favorito da ementa jacobina.
Tem dado excelentes resultados na produção de homens novos. O Pol Pot e o Estaline não queriam outra coisa.
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