Notícia do JN de ontem. “Paroquianos sem missa ameaçam boicotar
Páscoa”. Só pelo título poderíamos fazer muitas leituras. Se os paroquianos não
têm missa, que é uma celebração pascal, porque haverão de ter Páscoa? Como será possível a Páscoa cristã sem missa?
E ainda: como é que o desejo de missa, que é algo que, entre outras coisas,
deve levar à fraternidade, pode provocar uma retaliação, uma vingança (o
boicote)? Na realidade, o que ameaçam boicotar é o compasso pascal, a visita
pascal, que, como se sabe, principalmente no norte, acaba por ser a principal
fonte de receitas da paróquia (a côngrua). Ou seja, dinheiro.
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10 comentários:
São os sinais dos tempos...
Bem podem vir com teologias intelectualóides, mas a única forma de fazer sentir ao topo da pirâmide o que se passa cá em baixo é cortando-lhes na ração. É tudo muito lindo mas quem lhes pagou e paga as rendas, os incensos perfumados, as obras de arte, os doutoramentos, a cama, mesa e roupa lavada, foram sempre os mesmos. É disso que se trata. A grande maioria do clero foram sempre e unicamente funcionários de Deus, vendedores de sacramentos.
É vê-los perfilados em Fátima todos lindos, ladeados pela nossa "nobreza". Quem é que lhes paga? Nós, que pacíficamente esperamos ao sol e à chuva, tentando merecer o olhar misericordioso do Pai, que tantas vezes parece distraído.
11:21 AM
Subscrevo!
Essa gente vive à custa da credulidade dos menos informados, daqueles que precisam de quem chegue a Deus por eles. Curiosamente esses mesmos que dizem estar creditados para chegar a Deus e pedir pelos outros que os sustentam, também dizem descaradamente que Deus está dentro de cada homem. E depois, com toda a lata, ainda nos chamam ignorantes.
Claro que sim. Então não somos???
Continuamos a sustenta-los, apesar de nos dizerem, hermeticamente claro, que Deus está em toda a parte e em nós também.
Se está, não percisamos dos senhores padres para nada! Nem dessa hierarquia toda que se pavoneia e nos ameaça com as penas do inferno.
Haverá maior inferno que ir na conversa desta gente?
"Se está, não percisamos dos senhores padres para nada!". E pronto, com esta 'boutade' toda a teologia sacramental é destruída. Como se fosse ou/ou e não e.
E para que queremos vendedores de sacramentos?
Quem falou em sacramentos? falou-se em teologia sacramental. Esta inclui aqueles, mas é muito mais ampla do que os mesmos. Na minha humilde opinião, há sinais claros que Jesus deu aos que o seguiam a faculdade de perpetuar a sua doação através de gestos objectivos e não apenas sentimentos e convicções subjectivas.
Sim, também acredito que Jesus fez isso.
E também acredito que o que se perdeu ao longo de 2000 anos foram precisamente os tais gestos objetivos, e ficaram umas teatradas que pretendem fazer crer que são objetivas:
Rituais que vemos hoje em dia na igreja.
Eh lá!!! A carneirada está atiçada!
Quando Cristo não parte do coração, do mais íntimo do ser. Quando a porta permanece fechada à sua batida, há palavras que falam quando deviam estar caladas.
A Páscoa no norte tem o seu auge na visita pascal. É, talvez, mais importante do que ficar parado na missa. É um abrir da porta a Cristo que caminha em direcção às pessoas. É como se Jesus visitasse todos aqueles que o visitam noutras ocasiões. Mas ameaçar com troca por troca não parece coisa de quem tenha Cristo no coração. Para estes o batismo que os fez cristãos não passará de um mero papel.
Aliás como para quem os batizou a troco de dinheiro... Muito cristão, diga-se! Lol
A carneirada está atiçadíssima. Próprio da quadra festiva que se avisinha. Curioso é a igreja católica não ter proibido ao longo da sua tão feliz história as festividades carnavalescas. Dá que pensar...
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