A ciência cristológica sofre de uma doença até hoje incurável: a conjetura psicológica.
William Wrede (1859-1906, alemão, teólogo luterano) citado por Vittorio Messori nas "Hipóteses sobre Jesus"
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8 comentários:
Sem dúvida. As tentativas de fazer psicanálise ou traçar o perfil psicológico de Jesus são tão abundantes quão ridículas.
Fernando d'Costa
Podemos falar na mesma linha das Teologias!
porquê, Fernando?
Maria, não lhe responde o Fernando, mas o Jorge.
Precisamente no ano da morte do autor da frase citada, 1906, Albert Schwitzer, que também era luterano, publicou "Geschichte der Leben-Jesu-Forschung", algo como "História da investigação sobre Jesus" ou "História das «Vidas de Jesus»", afirmando que não há nada de tão pessoal como escrever uma vida de Jesus. Ou que escrever uma vida de Jesus é algo de extremamente pessoal porque projetamos nele as nossas concepções.
Penso, por exemplo, consoante somos de direita ou de esquerda, tendemos a ver Jesus como de direita ou de esquerda. Ou então temos de fazer um grande esforço para contrariar tal tendência.
http://tribodejacob.blogspot.pt/2010/01/jesus-e-de-esquerda-ou-de-direita.html
Albert Schweitzer - com "e".
http://tribodejacob.blogspot.pt/search/label/Schweitzer
Boa tarde Maria,
pelo mesmo que, como se viu um dia neste blog, não pude deixar de concordar acerca da exequibilidade do se traçar o perfil psicológico de quem disse que "O Vaticano é um antro de misóginos" a partir da entrevista de onde essas palavras foram retiradas: por mais amplas que sejam as palavras escritas (vejam-se os casos de tentativa de traçar o perfil psicológico de Teresa d'Ávila) de uma pessoa (e no caso de Jesus nem disso: são, por mais credíveis que sejam, as palavras ouvidas e escritas por outrem e não as directamente escritas por si), não se chega totalmente à psique da mesma de modo a traçar algo a que se possa chamar "objectivo" ou, pelo menos, "minimamente credível". Pelo menos é essa a minha opinião.
Fernando d'Costa
responderam os dois. :)
Olá Fernando e Jorge.
Fernando, de acordo consigo, mas isso é o que todos tendemos a fazer. quando "avaliamos" alguém fazê-mo-lo mais com as nossas vivências do que até com os saberes empríricos. Um analista não sei como o fará. Mas se por exemplo, pudesse fazer análise à mulher, marido ou filhos, usava mais as experiências relacionais do que os conhecimentos cientificos. Acho eu...
Quanto a fazê-lo a Jesus, acontece o mesmo - acaba-se por, quase sempre, usar a via da emoção em vez do conhecimento empírico.
Mas acho que todas essas vias são possíveis, temos é de saber distingui-las.
Fernando, não sei se o estou a compreender bem (parece que ficou qualquer coisa para resolver lá atrás - para mim não), mas uma coisa é fazer um perfil psicológico de Jesus através dos textos de que dispomos. e outra á avaliar um grupo de pessoas. ou estamos a falar de uma única? é que eu não sei bem a que se refere.
Podemos falar na mesma linha das Teologias!
Ou estou a ser impertinente e atrevido!
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