Rémi Brague
O “nobel” da Teologia, como toda a gente chama ao Prémio
Ratzinger (será porque Joseph Ratzinger, enquanto prefeito da Congregação para
a Doutrina da Fé dinamitou diversa investigação teológica? Antes de ele ser
eleito Papa, não faltavam ilustres professores da Católica e de outras escolas
de teologia que diziam isso mesmo), foi entregue no domingo ao jesuíta
norte-americano Brian Daley e ao historiador francês, leigo, Rémi Brague (notícia aqui).
Nunca tinha ouvido falar de nenhum deles. Mas, como quase
sempre, depois de os nomes serem conhecidos, reparamos em coisas escritas por estes teólogos.
Hoje mesmo, ao desfolhar um número da “Communio” (a revista cofundada
por Ratzinger; e mais uma pergunta que se impõe: já algum teólogo da "Concilium" foi premiado?), o penúltimo, dedicado à “Democracia”, dou com um texto que tem
como título “Pode o homem sobreviver à democracia?”, de Rémi Brague. Muito
estimulante. Com questões radicais, ainda que ele mesmo escreva que “nada impede que uma
questão radical seja também uma pergunta estúpida”. Precisamos delas (hei de voltar a esta revista e a este artigo).
Sem comentários:
Enviar um comentário