Histórias de dinheiro na Bíblia
Sociedade Bíblica
152 páginas
É impossível não pensar e falar de dinheiro, até porque
este, enquanto meio para outros fins e nunca como fim em si próprio, não é
intrinsecamente mau. Fala-se dele porque é pouco, porque uns têm muito e outros
vivem mal, porque sobram dias no fim do salário, porque aumentam os impostos,
porque há desemprego, por ganância, por inveja, por solidariedade e até por
gratuidade.
O Antigo Testamento está repleto de histórias em
que as questões financeiras têm um papel importante. E o Novo testamento contém
inúmeros avisos e recomendações sobre a gestão das finanças. “Jesus fala mais
de questões financeiras do que do céu e do inferno, (n)uma ligação direta com a
vida dos seus ouvintes” (pág.15).
Este livrinho faz parte de uma nova coleção que
explica a Bíblia a partir de temas que a percorrem do princípio ao fim. Num outro
volume já saído, fala-se de “histórias
de amor”. Amor humano, entenda-se.
No caso do dinheiro, partindo das
situações tão humanas como a divisão de terras entre Abraão e Lot, as riquezas
de Salomão (que impressionam a rainha de Sabá), a vinha de Nabot, a dracma
perdida da parábola de Jesus ou o apelo de Paulo aos ricos, entre tantos outros
episódios, somos interrogados sobre a nossa relação com dinheiro.
Sabemos bem que as “coisas que não
podem ser compradas são as que tornam a vida digna de ser vivida”: as pessoas
importantes para nós, a saúde, a educação, o relacionamento com Deus… Mas também estas têm de ser
geridas, quase sempre por nós, humanos.
Há sempre, pois, a questão da gestão, ainda que noutros prazos. A época moderna, mesmo a longo prazo, pensa nos próximos dez anos. Os políticos pensam nos próximos quatro ou cinco. Mesmo as políticas geracionais apenas pensam numa ou duas gerações. Já a Bíblia ajuda-nos a “planear para a eternidade”. “Onde está o teu coração? Que Deus vais servir?” (pág. 152).
Há sempre, pois, a questão da gestão, ainda que noutros prazos. A época moderna, mesmo a longo prazo, pensa nos próximos dez anos. Os políticos pensam nos próximos quatro ou cinco. Mesmo as políticas geracionais apenas pensam numa ou duas gerações. Já a Bíblia ajuda-nos a “planear para a eternidade”. “Onde está o teu coração? Que Deus vais servir?” (pág. 152).
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