Na atribuição do «Prémio Árvore da Vida-Padre Manuel
Antunes» pode-se destacar o percurso artístico de Nuno Teotónio Pereira, mas
não será descabido recordar a sua oposição à ditadura enquanto católico.
Leio em “Entre as brumas da memória. Os católicos
portugueses e a ditadura”, de Joana Lopes (ed. Âmbar), na pág. 26, e é só um
exemplo :
A existência do Direito à Informação – tanto ou mais do que o seu conteúdo – foi por si só uma pedrada no charco.
Ficou a dever-se a Nuno e Natália Teotónio Pereira. Eles foram os fundadores, os impulsionadores, os coordenadores durante toda a existência da publicação: dezoito números em seis anos, entre 1963 e 1969. (…)
Nuno Teotónio Pereira faz questão de mencionar, de entre os primeiros colaboradores do Direito à Informação, António Jorge Martins (então padre) e frei Bento Domingues, bem como as «datilógrafas» que passavam o texto para estêncil: Maria Vitória Pato, Maria da Conceição Neuparth e Ana Vicente.
Imagem retirada da pág. 27 da obra acima referida
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