Bento Domingues recorda que, em relação à Trindade, algo central no cristianismo, houve um tempo em que “os teólogos andavam por um lado, os místicos por outro e o povo cristão, indiferente a uns e outros, alimentava-se de devoções, sobretudo marianas”. Ora, o percurso de Jesus – e dos cristãos – não se entende sem uma ligação filial e um sopro divino. Mas falar de Deus é difícil. Criam-se ídolos. “A ideia de Deus tem de ser, continuamente, despedaçada e Ele próprio se encarrega de o fazer. É o grande iconoclasta". Chamara-lhe Trindade, porque "Deus não sabe como se chama".
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