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Acerca do livro de Adília Lopes “César a César”, de 2003, Pedro Mexia escreveu (no DN de 9 de Setembro de 2003): “O mais curioso em "César a César" será, provavelmente, a recorrente temática religiosa. Deus é uma presença inescapável e violenta na poesia de Adília, que se considera uma «cristã triste». A abordagem ao cristianismo é sempre heterodoxa, e gémea de um desbragado erotismo mental. Adília vive uma religiosidade recalcada e reclusiva, capaz de associações insólitas. Mas a sua fé parece inquestionável e até estranhamente solar, como no poema em que explica que não lhe interessa a cruz sem a luz, nem a luz sem a cruz, provando assim que um jogo de palavras pode ter um significado mais profundo”.
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