sábado, 12 de janeiro de 2013

Leão XIII, o primeiro Papa a ser filmado

Leão XIII foi o primeiro papa a ser filmado. Um integrado, pois. Já aqui havia referido o assunto. Mas hoje pude ver finalmente tais filmagens.



Agradeço a José Serra, que me deu a conhecer o vídeo.

Caminho de Canossa

A propósito de uma campanha de uma marca de eletrodomésticos que usou os préstimos de uma jovem (estilista? manequim? - nunca dela tinha ouvido falar) e a seguir se arrependeu (tal foi o coro de críticas e gozos nas redes sociais; publicidade negativa, pois), Ferreira Fernandes evoca no DN um episódio político-eclesial:
Conhecem a origem do termo "caminho de Canossa"? É humilhar-se. Um imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Henrique IV, excomungado pelo Papa, pôs-se três noites à porta do castelo de Canossa a implorar perdão. Foi perdoado mas os estados europeus ficaram séculos sujeitos a Roma.

Ler tudo aqui. A "enciclopédia livre" explica o "caminho de Canossa".

Anselmo Borges: "Que futuro para Deus?"

Texto de Anselmo Borges no DN de hoje.

É sobre o tema em epígrafe que Marie Drucker publicou uma entrevista com Frédéric Lenoir, da École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. Faz parte do livro Dieu (Deus).

Alguns indicadores estatísticos. Actualmente, dois terços da população mundial confessam acreditar em Deus. O outro terço reparte-se entre as religiões sem Deus (religiões chinesas, budismo, animismo, xamanismo...) e uma pequena parte que se declara sem pertença religiosa (menos de 10% da população mundial, principalmente na China e nos países europeus descristianizados).

Mesmo se a fé está a diminuir progressivamente desde há várias décadas, cerca de 90% dos americanos e dois terços dos europeus acreditam em Deus. A França e a República Checa constituem excepção, pois são os países que contam hoje com a taxa mais elevada de ateus na Europa. De qualquer modo, mesmo na França, a fé em Deus resiste melhor do que a pertença religiosa e permanece estável: 52%.

As projecções para 2050 dizem que os cristãos passarão de dois mil milhões para três mil milhões; os muçulmanos, de mil e duzentos milhões para dois mil e duzentos milhões; os hindus, de oitocentos milhões para mil e duzentos milhões; os budistas, de trezentos e cinquenta milhões para quatrocentos e trinta milhões; os judeus, de catorze milhões para dezassete milhões.

Estes números não consideram, evidentemente, "evoluções internas profundas" que as mentalidades podem vir a conhecer nem catástrofes ou agitações excepcionais. Segundo a evolução das mentalidades, é a Europa que indica a tendência: "uma secularização crescente, sem que a fé em Deus se afunde. Assim, as religiões terão cada vez menos domínio sobre as sociedades e serão cada vez mais numerosos os indivíduos a declarar-se sem religião, sem que isso signifique o fim da fé em Deus." Acentua-se, portanto, aquele movimento que os sociólogos caracterizam como "crer sem pertencer", emancipação progressiva dos indivíduos em relação às instituições religiosas, mas continuando a ter fé em Deus ou uma espiritualidade pessoal.

Este fenómeno está na linha dos "três grandes vectores da modernidade": "individualização, espírito crítico, mundialização". Assim, no quadro do que Marcel Gauchet chamou uma "revolução da consciência religiosa", é expectável que já não seja "o grupo a transmitir e impor a religião ao indivíduo, mas que seja este a exercer a sua livre escolha em função do seu desejo de realização pessoal". "Salvo se houver uma enorme catástrofe, nenhuma ditadura poderá manter-se na Terra e nenhuma religião conseguirá impor a sua lei aos indivíduos. Os principais vectores da modernidade vão progressivamente, com recuos pontuais, conquistar o mundo todo. Neste contexto, a religião tem razões para preocupar-se, mas não necessariamente Deus e ainda menos a espiritualidade, isto é, a procura do sentido da vida." De facto, as pessoas continuarão a interrogar-se sobre o enigma da existência e as suas questões essenciais: qual o sentido último?, como fazer face ao sofrimento e à morte?, como ser feliz?, quais são os valores que alicerçam a vida?

Por isso, ao mesmo tempo que assistimos à crise da prática religiosa constatamos que a fé em Deus "regressa docemente, mas de modo seguro". Significativamente, os dois elementos que se mantêm estáveis na Europa ao longo dos últimos trinta anos são as cerimónias funerárias religiosas e a fé em Deus, o que mostra que, apesar do distanciamento em relação às Igrejas, ainda se considera que a religião traz respostas à questão do enigma da vida e face à morte. Por isso, "enquanto a existência permanecer um enigma, enquanto a experiência do amor e da beleza nos fizer tocar no sagrado, enquanto a morte nos interpelar", há fortes chances de Deus, seja qual for o nome que se lhe dê, permanecer para muitos "uma resposta credível, um absoluto, uma força transformadora."

Mas há "metamorfoses" do rosto de Deus na modernidade que se acentuam: "Passa-se de um Deus pessoal a um divino impessoal; de um Deus masculino a um divino de qualidades femininas de amor e protecção; de um Deus exterior a um divino que se encontra no interior, no mais íntimo."

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ver o Papa com o bolso cheio de notas e moedas - o nosso bolso, não o do Papa

Notícia do DN de hoje.

Sucessão de bispos num mundo pequeno e em forma de bola


Ontem, um leitor deixou um comentário um pouco escatológico sobre o trabalho dos jornalistas dizendo que o título era “Papa nomeia substituto de bispo que saiu por pedofilia”, dando uma ideia errada, já que o que aconteceu foi que Donald Murray se demitiu em 2009 por ter encoberto abusos sexuais (no comentário aqui). Não saiu por pedofilia. Saiu por encobrir pedofilia.

Pois bem, hoje vem na “Bola” uma breve que, à partida, na sua concisão, não tem imprecisões. Obrigado, “Bola”, pela excelente informação religiosa. Bem sabemos que és um órgão confessional, mas também falas das outras fés de vez em quando. Como agora.



O que me chama a atenção, no entanto, não é o bispo mas a diocese para onde vai, Limerick. É a cidade da universidade de um autor muito apreciado cá por estes lados, David Lodge. É na Universidade de Limerick que se passa o romance “O mundo é pequeno” (Asa). Hoje, de facto, existe uma universidade em Limerick, mas não existia quando o católico reticente escreveu a obra. O romance é de 1984. A universidade é de 1989 (evoluiu de um instituto superior). Vi na Wikipédia, mas cruzei os dados e parece-me que estão corretos.

(Em “Pensamentos secretos”, na Asa, Lodge fala da Universidade de Gloucester, que também não existia quando escreveu a obra, mas agora existe como University of Gloucestershire. A obra foi publicada originalmente em 2001; nesse mesmo ano o instituto de mecânica tornou-se universidade.)

Insolências comedidas


Recebi um dom de Deus: fazer passar mensagens por meio de insolências comedidas. Para lá dessa medida, agrada-se mas nada mais avança, porque aqueles a quem nos dirigimos não estão preparados para compreender mais.

Abbé Pierre

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Uma questão de genes

Anda por aí alguma celeuma por o chefe dos lefebvriamos ter dito que os judeus são inimigos da Igreja deles - e parece que da nossa. Bernard Fellay afirmou, no dia 28 de dezembro, no Canadá: "Nós temos muitos inimigos, muitos inimigos. Mas, veja, é muito interessante. Quem, em todo este tempo, foi o mais hostil a que a Igreja reconhecesse a Fraternidade? Os inimigos da Igreja: os judeus, os maçons, os modernistas” (li aqui).

Federico Lombardi, chefe da sala de imprensa da Santa Sé, já veio dizer que o Vaticano rejeita formalmente a descrição dos judeus como sendo “inimigos da Igreja”.

Admiro-me com a repercussão das afirmações do lefebvriano, pois o carácter antissemita dos tradicionalistas, a começar pelo antissemitismo teológico, é evidente. É genético. Este assunto já por cá andou. Mas interrogo-me também sobre a pertinência do esclarecimento do porta-voz da Santa Sé. Até parece que havia dúvidas a esclarecer.

Mais uma de João XXIII


José Roncalli

Num dia de S. José, quando já era Papa, João XXIII falou aos cardeais sobre a convocação do concílio. No fim, quando já dispunha de pouco tempo, lembrou-se de S. José e disse: “Hoje é dia de S. José. Que vos hei de dizer de S. José? Olhai: era tão humilde que nem seque monsenhor o fizeram”.

De humano a humano

A ajuda humanitária é agir e testemunhar. É, em primeiro lugar, uma questão de homem a homem, de mulher a criança perdida, de jovem a velho isolado, de reformado a desempregado desesperado. De humano a humano...

Abbé Pierre, 1993
(faz lembrar Wisława Szymborska)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

9 de janeiro de 1902. Nasce o fundador do Opus Dei


Paulo VI e Josemaría Escrivá

O fundador do Opus Deus, Josemaría Escrivá de Balaguer, nasceu no dia 9 de janeiro de 1902, em Aragão. Morreu no dia 26 de junho de 1975, em Roma, e foi canonizado por João Paulo II no dia 6 de outubro de 2002.

A Wikipédia cita deste santo uma frase que eu por vezes gostaria de levar mais a peito contra a minha tendência para o diletantismo e a procrastinação:

"O trabalho não é apenas um dos mais altos valores humanos e um meio pelo qual os homens hão de contribuir para o progresso da sociedade; é também um caminho de santificação".

Missa ateia em Londres

Cerca de 200 “fiéis” participaram na primeira missa ateia, celebrada numa igreja dessacralizada do norte de Londres. A ideia séria partiu dos cómicos Sanderson Jones e Pippa Evans. Li aqui.

Como não conheço estes humoristas, vou ver quem são. São estes. O Jonas tem umas barbas patriarcais. A Eva é a da direita. É preciso dizer isto nestes tempos em que todos podem ser tudo. Jonas é nome bíblico. “Evans” vem de quê? Não deve ser de Eva. De “Evangelist”?


Antes da celebração, Jones disse: “Pensamos que seria uma pena não desfrutar das coisas boas da religião, unicamente por uma discordância teológica”. Ficamos assim a saber que ele deve andar a ler Alain de Botton. E que acha que há somente um “desacuerdo teológico” entre quem diz que Deus existe e que Jesus Cristo é Deus e os que dizem que não só Deus não existe como Jesus não pode ser Filho de Deus.

Penso que a celebração começou com uma dissonância identitária, como muitos casamentos católicos e funerais, em que os ateus lá acabam por entrar na igreja: participaram pela menos uma católica e um judeu.

Os ministros, suponho que os cómicos, mandaram umas piadas e convidaram os “fiéis” (outra vez; fiéis a quê?) a fechar os olhos e “pensar”. Quase lhes descaíam as palavras para “rezar”.

O salmo principal da celebração teve como refrão: “Life is good, life is great" (“a vida é boa, a vida é maravilhosa”), que pode muito bem ter-se inspirado num salmo qualquer cristão, o 8, por exemplo, ou numa marca de eletrodomésticos. Mas compreende-se que se acentuem apenas as coisas boas. Não podiam falar do mal. Os cristãos sabem que o mal é uma constante na história da comunidade e na vida pessoal. Afinal, quando um ateu se arrepende, a quem pede perdão? A quem poderiam as 200 pessoas pedir que lhes perdoassem os pecados? Aos genes? À sociedade? Ao id? Só podem ficar pela maravilha da vida, mesmo sabendo que ela não é só maravilhas.

Imagino que os “fiéis” desta igreja ateia aumentem em número. Eu próprio gostava mais de ir a uma celebração destas do que a algumas que conheço. Refiro-me a seitas.

Assaltam-me, no entanto, algumas questões. Em todas as igrejas há abandonos e deserções. O que acontece quando um ateu abandona a sua igreja? Converte-se? Torna-se um verdadeiro ateu, um neo-ateu, ou entra numa religião mais tradicional?

E quando a deserção for coletiva? Forma-se uma seita ateia? Um Igreja dos ateus dos últimos dias? Igreja universal dos verdadeiros ateus? E, com o tempo, vai surgir um movimento ecuménico ateu para promover a unidade dos ateus?

Efeitos e causas

Trata-se de lutar em simultâneo para remediar as causas e prestar ajuda imediata. É preciso sempre levar a cabo ao mesmo tempo estes dois atos.

Abbé Pierre, 1955

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

8 de janeiro. Eleição de Inocêncio III em 1198 e morte de Giotto em 1337


O Papa que aprovou os franciscanos, Inocêncio III, foi eleito no dia 8 de janeiro de 1198, mesmo dia em que morreu o antecessor, Celestino III, pelo menos é o que dizem as fontes mais imediatas on-line. Neste mesmo 8 de janeiro, mas de 1337, morreu Giotto.


Francisco de Assis e Inocêncio III pintados por Giotto

O Papa anda muito citado na imprensa de hoje



Dois artigos da imprensa escrita de hoje. O de Mário Soares saiu no DN. É só um excerto. Precisamente a parte em que um papa cita o outro (no DN online leia-se o resto da opinião). O de Cluny, que toda a gente sabe ser do PCP, sai no "i". Temos, portanto, um socialista e um comunista a citar o Papa Bento XVI. Convertidos? Reconhecem no Papa uma autoridade moral? Dá jeito para a jogada política?

Não basta sair da inércia

Não basta sair da inércia. Não basta agir. É preciso vencer, a saber, é preciso agir mais do que agem as forças de recuo, ou então - e os elogios não servem para nada - sucumbimos.

Abbé Pierre, 1959

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ano da Fé. Ter fé na fé

3.
Há um submundo de pessoas que têm fé na fé sem terem fé. Escrevem nos jornais sobre Bento XVI sem serem católicos, defendem o Papa, realçam a importância social do cristianismo, participam em debates e diálogos com crentes, não para esgrimir argumentos sobre o crer mas para encontrar pontes de diálogo. São pela presença da religião no espaço público. São capazes de defender a Igreja católica, nos meios laicos a que têm acesso, com base na “missão histórica e social” da Igreja. E porque feito pela Igreja fica mais barato. Têm fé na fé.

Geralmente os ministros da Igreja Católica gostam de ouvir estes que não sendo propriamente católicos, têm fé na fé. Fazem o jogo do lado de cá. Não são os ateus ou agnósticos puros. Nem ateus inveterados, nem agnósticos retintos. São antes uma espécie de, como alguém lhes chamou, “patos mancos”. Sou simpático para eles. Conheço dois ou três. Mas não gosto de ter fé na fé sem ter fé.

Via sacra de Botero em Lisboa

Exposição. Via sacra pintada pelo colombiano Botero. Sugestão para quem estiver perto do Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa. Gostava de a ver, apesar da má crítica que teve no "Público" há semanas.

Marinheiro, missionário e salteador

Quando, na minha infância, me perguntavam o que eu queria ser, teria respondido: marinheiro, missionário ou salteador. Fui um pouco os três ao mesmo tempo. Missionário através do mundo, marinheiro durante seis meses como capelão do "Jean-Bart", na Escola Naval, salteador na Resistência onde, se me tivessem aprisionado, me teriam tratado como tal.

Abbé Pierre, 1992

domingo, 6 de janeiro de 2013

No Sporting perderam-se até as mais simples noções do calendário litúrgico


Só hoje tive conhecimento desta capa do jornal do Sporting, que saiu no Natal passado (julgo não ser o único a ter a sensação de que o Natal já foi há umas boas semanas). Anda muita confusão lá para aqueles lados, como se sabe. Tudo levava a crer que o episódio escolhido seria o Presépio. Teria tudo a ver com a quadra. Mas é capaz de ter havido demasiados candidatos ao lugar de burro - sem ofensa para este animal simpático e de conotações reais na tradição bíblica, como o leão, com a vantagem de ser pacífico.

Acontece que escolheram a Ceia. Talvez na Páscoa se decidam finalmente pelo Presépio, ou pelo Pentecostes, se já tudo tiver ardido, como é de esperar.

A Ceia está bem escolhida porque a seguir vem o Calvário. E nessas lides, mas sem nenhum cireneu de jeito, anda já o Sporting já há muitas jornadas. E como só falta um ponto para descer de divisão, este episódio permitirá aludir à descida aos infernos. Quanto ao Judas, embora eu tenha umas simpatias por este clube, não faço a mínima ideia sobre quem será. Não sei se há muitos, se há poucos. Vejo é que não há crentes suficientes para fazer uma equipa de 11.




Bento Domingues: "Presépio aberto"



Grande texto de Bento Domingues no “Publico” de hoje. Vale mais que muitos livros sobre o Natal e o presépio.

A banalização ou a ocultação dos presépios escondem as teologias das construções literárias do presépio dos evangelhos de S. Mateus e de S. Lucas. Reflectem, ambos, um debate interno ao próprio judaísmo. As primeiras gerações dos discípulos de Jesus eram formadas por mulheres e homens judeus que desejavam abrir por dentro o próprio judaísmo. O presépio reflecte o que se passou na vida adulta de Jesus e na construção das comunidades com a presença do mundo pagão. 
Jesus não nasce na cidade de Jerusalém, centro do poder político e religioso. Os pastores representam, precisamente, os que não frequentavam o culto oficial e são os primeiros a chegar ao presépio. Os Magos passam por Jerusalém, mas não ficam lá. A estrela desloca-os para a periferia, significando que se trata não de um fenómeno astronómico, mas teológico. Se os judeus da religião ortodoxa não reconhecem Jesus, os Magos, pagãos, procuram-no. Jesus, com Maria e José, depois da viagem pelo Egipto, não vão morar no templo. Vão trabalhar para Nazaré, no meio de toda a gente. O presépio realiza, em miniatura, o que foi a revelação de Jesus na sua vida adulta: Deus anda à solta e faz a sua morada, o seu templo, onde menos se espera e faz família com quem não é da família.

E mais este bónus, a pequena história que revela muito:
Não se esqueça que L'Osservatore Romano, no dia seguinte ao anúncio do Concílio, feito por João XXIII, ocultou essa notícia, a mais importante no campo religioso do século XX e quando já ocupava a primeira página da imprensa mundial. Foi um boicote falhado, mas indicava que o presépio do mundo em mudança, com as suas alegrias e tristezas, não fazia parte da Cúria Vaticana.

Esclarecimento às 11:52. Um leitor informa que a quando do anúncio do Concílio, que foi 25 de janeiro de 1959, o jornal da Santa Sé não era diário. Tinha saído no próprio dia (acrescento que não fazia sentido antecipar na imprensa o anúncio papal) e deu destaque no número seguinte. Ver comentários.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...