sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ainda bem que lembra

Os crentes devem tirar o chapéu ao entrarem na igreja, não a cabeça.

Chesterton

17 comentários:

Anónimo disse...

Ortodoxia e cabeça, coisas que por aqui não abundam...

Rui Jardim

Jorge Pires Ferreira disse...

Rui Jardim, refere-se a quê e a quem? E, já agora, exemplifique.

Anónimo disse...



Se tiver tido um contacto razoável com a obra de G. K, Chesterton (basta ler, com olhos de ler, "The Everlasting Man" , por exemplo) terá percebido que a desmitologização e uma certa exegese que por aqui apregoa são dois dos sacos de pancada preferidos do escritor- e olhe que ele era bastante bom nisso!

Perante evidência tal, não vejo que mais esclarecimentos quer.

Rui Jardim

Anónimo disse...


Mas, se precisa que lhe diga, refiro-me a si. O Jorge Pires F., sob a máscara de uma aparente cordialidade, esconde uma enorme arrogância (duplamente injustificada, diga-se) e um profundo mal estar com a ortodoxia católica. Além disso, embora se disfarce de ecuménico amigalhaço do diálogo, recebe a crítica com um espírito ressabiado e pouco frontal.

A forma enviesada como se referiu a mim numa caixa de comentários anterior é disso um perfeito exemplo.

Rui Jardim

Jorge Pires Ferreira disse...

Caro Rui, já que é bem acolhido cá em casa e diz mal de quem o acolhe, será melhor mostrar a queé que se refere quando diz:

"A forma enviesada como se referiu a mim numa caixa de comentários anterior é disso um perfeito exemplo".

Quanto a Chesterton, que já conheço há uns bons vinte anos (e não apenas porque a Aletheia anda a publicar as obras dele), de facto, apesar de o apreciar, não faço dele bandeira como alguns setores eclesiais. Como em tudo, é preciso discernir. Eu defendo do direito de voto das mulheres. Chesterton não defendia. Não tenho nada contra o evolucionismo enquanto teoria científica. Chesterton abominava-o e hoje andaria pelo "design inteligente" ou algo do género. Quanto à desmitologização, já noutro momento falámos disso. Se ela servir a verdade, que medo temos dela? Eu não tenho.

O Rui diz que recebo a crítica de modo ressabiado. Não me parece verdade (sei que não é). Mas já me parece que tal frase é perfeitamente aplicável a si se se queixa da forma como me referi a si. Mas sobre isso gostava que me esclarecesse, como disse.


Em todo o caso, não se esqueça que está ano meu blogue. Se tiver um, gostava de o ler.

Anónimo disse...

Quanto ao Chesterton vê-se que percebeu quase nada ou nada, como se percebe da importância que dá à questão do sufrágio, que era mais do que secundária em "What's wrong with the world" (como é explicado no final),ou pela sua insólita ligação de Chesterton à teoria do "design inteligente" (não faz qualquer sentido). Acho mesmo que lhe terá escapado o ponto (fortíssimo, arrasador) de Chesterton contra o evolucionismo. Quanto à leitura das suas obras, comecei pelas velhinhas traduções da Tavares Martins e da Moraes, mas depois fi-la em muitíssimas edições de Oxford, da Ignatius, da Wordsworth Editions. Essa da Aletheia não podia ser mais ao lado.
Hoje percebo que o Jorge não acolhe bem quem aqui vem. O ridículo do "eu tenho um blogue e você não é disso um bom exemplo". Como se isso significasse alguma coisa! Como se um imbecil qualquer não fosse capaz de criar um blogue em 5 minutos. Parabéns à prima!

Rui Jardim

Anónimo disse...

Note que quando digo que qualquer imbecil pode criar um blogue em 5 minutos não me estou, evidentemente, a referir a si, mas apenas a dizer que o facto de um de nós ter um blogue e o outro não nada significa. É estranho que quem tanto recusa o a autoridade papal tente criar o dogma da autoridade blogueira.

Rui Jardim

Jorge Pires Ferreira disse...

O Rui está tão furioso que nem percebe o que eu escrevo. Refiro-me a Chesterton e ao design inteligente.

Eu disse "andaria". É hipótese. É condicional. Se não concorda, contrarie. Não digue é que eu digo que ele anda.

E, como é costume em quem não sabe o que diz, não respondeu aos meus pedidos. Suponho que é um reconhecimento tácito de que estava equivocado.

Em relação ao blogue, tem razão. Vale pouco. Seria horrível que me avaliassem apenas pelo blogue. Mostre-me então algo que o Rui escreva para eu poder perceber o que o Rui vale.

Quanto à prima, é mais uma referência sua a mulheres, umas de má vida, outras de vida não conhecida. Parece-me que o Rui é misógino. Só fala delas contra elas ou desvalorizando-as.

Mas eu lá sei quem é o Rui. Eu até penso que nem existe um Rui Jardim. Nem o aceitei quando pediu amizade no facebook, como se quisesse realmente ser meu amigo pelo que escreve aqui. Mas se existe um Rui Jardim, aproveite o dia. Está sol. Espaireça que talvez lhe passe a fúria.

Jorge Pires Ferreira disse...

Rui

diz o Papa:

"Algunas veces estos cristianos melancólicos tienen más la cara avinagrada en vez de gozosa"

Estaria a falar de si?

Anónimo disse...



Olhe para a sua careca e para a sua expressão na fotografia : quer mais avinagrado?

Quanto ao resto nem vou responder. Uma canalhice ressabiada. Uma tristeza.

Rui Jardim

Anónimo disse...

Jorge,
Gostaria de saber de que obra de Chesterton extraiu a citação que publicou aqui do referido autor, pois estou interessado em a ler no contexto. Agradecido.
Luís

Anónimo disse...

Quando vi o número de comentários, julgava que iria achar aqui comentários e partilhas, que iria aprender qualquer coisa, como tantas vezes tem acontecido, pelas trocas entre o Sr. Jorge, o Sr. Peter, o Sr. Rui Jardim e outros, referências a termos, autores e livros que ia então investigar, pois apesar de ser católica sou ainda ignorante em muitas coisas da sua doutrina, história e teologia.

Infelizmente desta vez isso não aconteceu.

Aproveitemos este espaço que o Sr. Jorge nos disponibiliza e os textos que nos apresenta para, nas diferenças legítimas que podemos ter neste ou noutro tema, nos unirmos pelo valor maior que é Cristo e a sua Igreja.

Oxalá estas palavras azedas sejam esquecidas e possamos continuar todos este convívio que tanto me tem ensinado.

Mais: lamento que por não ter uma conta google ou um bloque os meus comentários possam ser considerados de menos valia, falsos e o meu nome mentira. Num blogue cristão como este penso que não há necessidade desses subterfúgios nem dessas desconfianças.

Maria João Brás

Jorge Pires Ferreira disse...

Caro Rui Jardim,

você odeia-me. É consigo. É o sujeito. Não me importo. Não o conheço. Afeta pouco. E pensar que quis ser meu amigo no facebook...

Diz:
"Olhe para a sua careca e para a sua expressão na fotografia : quer mais avinagrado?"

Só para si: na foto estou com o meu primeiro filho ao colo. Vê avinagrado, mas eu sei que estou enternecido.

"Quanto ao resto nem vou responder". É pena porque era um pedido que era importante para eu reconhecer os erros que diz que eu cometi. Continuo sem saber do que fala.

É sempre assim quando não lhe convém. "Uma canalhice ressabiada. Uma tristeza". Muito fala de si. Fale sozinho, por favor.

Bom domingo, que é o que eu vou tentar fazer, trabalhando e visitando familiares.

Anónimo disse...

Saiu na Brotéria de Fevereiro um simples, mas interesante, artigo sobre a antropologia de Chesterton e Clive Lewis. Deveriam ler.

Maria Lencastre d'Orey

Anónimo disse...





Diz que o odeio. Odeio-o? Mas quem é que começou por chamar avinagrado a quem? Quem é que chamou misógino a quem? Quem é que disse que o outro não existia, depois de já o ter acusado de comentários anónimos? Quem é que fez tudo resvalar para o nível mais baixo e ressabiado? Não tem um espelho?


Ó senhor, eu não tenho um filho ao colo, não anuncio que vou trabalhar trabalhar, não visitarei familiares, e não tenho um blogue, mas vou odiá-lo porquê? Mais uma vez faz processos de intenção, mais uma vez se engana.
Sempre lhe disse que deixava este blogue à mais pequena sugestão nesse sentido. É o mínimo razoável: o blogue é seu, e quando as coisas correm mal quem está mal muda-se. No seu lugar, eu há muito teria começado a apagar comentários.
Ao contrário do que aparenta, fui percebendo que o Jorge não é lida muito bem com quem pensa de forma diferente e que o demonstra de uma forma enviesada. É a minha opinião.
Apesar de não praticar boas acções, acabarei por ir a uma missa ao fim do dia. Como estamos em Maio, rezarei uma Avé Maria por si. Se fizer o mesmo por mim, fico muito agradecido.

Saudações e até outro blogue,
Rui Jardim

Jorge Pires Ferreira disse...

Caro Rui,

o que me diz é motivo para pensar em tudo o que escrevi.

Comecei por duvidar de que teria dito que é ou está "envinagrado", mas depois reli os comentários e encontrei o que escrevi. Foi isto:

"Diz o Papa:

Algunas veces estos cristianos melancólicos tienen más la cara avinagrada en vez de gozosa.

Estaria a falar de si?"

Deveria ter acrescentado, ara ser justo: "Estaria também a falar de mim?"

Tudo o que escrevi nestes comentários, a começar pelo filho ao colo, que vale mais do que tudo o que faço, foi reação ao que o Rui escreveu em primeiro lugar e que começou por "Ortodoxia e cabeça, coisas que por aqui não abundam... Rui Jardim"

Nada mais tenho a dizer.

Saia e entre neste blogue quando quiser. As portas estão abertas e entra e sai quem quer.

Anónimo disse...

Jorge,
Certamente distraído por tanta diatribe aqui no seu blogue,
ainda não respondeu ao meu pedido.
Repito...

[ Jorge,
Gostaria de saber de que obra de Chesterton extraiu a citação que publicou aqui do referido autor, pois estou interessado em a ler no contexto. Agradecido.
Luís ]

Uma vez mais, teria muito gosto em agradecer-lhe a sua atenção.
Votos de boa semana,
Luís

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