quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Portuguesa é capelã na Universidade de Londres



Na revista “Visão” de hoje. Exceptuando o facto de a freira ser capelã da Universidade de Londres, não entendo porquê duas páginas a relatar um caso de vocação em nada diferente de tantos outros.

Por outro lado, é de lamentar a teologia perniciosa do tamanho dos amores, aquela que diz que o amor de Deus é maior ou superior a todos os outros e logo os exclui, mais que não seja por os tornar irrelevantes, que criar uma família é ficar numa jaula (nisso, não se diferencia de algumas ideologias libertárias). Se fosse mãe, pensaria que só poderia ter um filho, porque só esse esgotar-lhe-ia todo o amor.


E ficamos a saber que já há ordenação de mulheres da Igreja católica. É ver a data de 15 de Outubro de 2005.

1 comentário:

Anónimo disse...

É o discurso vocacional de muitas mulheres consagradas que para mim advem dos erros de direcção espiritual, e talvez um pouco de uma vontade proselitista, que é falar assim para tirar valor aos projectos futuros de constituir uma familia e assim aumentar, artificialmente, o valor e interesse pelo "projecto de Deus" numa vocação consagrada. É ainda mais estranho ouvir isto de alguem de uma comunidade, Verbum Dei, que aceita casais consagrados, teoricamente, ao mesmo nivel que missionários e missionárias, já que a comunidade tem três ramos. O que me chamou mais a atenção foi o "desgosto" pela sementeira e os poucos frutos, pois a felicidade e sucesso de quem se sente amado por Deus não vem dos resultados do trabalho na seara, mas de ser chamado e poder fazer parte desse trabalho, da confiança de quem nos dá essa responsabilidade.

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