Na revista “Visão” de hoje. Exceptuando o facto de a freira
ser capelã da Universidade de Londres, não entendo porquê duas páginas a relatar
um caso de vocação em nada diferente de tantos outros.
Por outro lado, é de lamentar a teologia perniciosa do
tamanho dos amores, aquela que diz que o amor de Deus é maior ou superior a todos os
outros e logo os exclui, mais que não seja por os tornar irrelevantes, que
criar uma família é ficar numa jaula (nisso, não se diferencia de algumas
ideologias libertárias). Se fosse mãe, pensaria que só poderia ter um filho,
porque só esse esgotar-lhe-ia todo o amor.
E ficamos a saber que já há ordenação de mulheres da Igreja
católica. É ver a data de 15 de Outubro de 2005.
1 comentário:
É o discurso vocacional de muitas mulheres consagradas que para mim advem dos erros de direcção espiritual, e talvez um pouco de uma vontade proselitista, que é falar assim para tirar valor aos projectos futuros de constituir uma familia e assim aumentar, artificialmente, o valor e interesse pelo "projecto de Deus" numa vocação consagrada. É ainda mais estranho ouvir isto de alguem de uma comunidade, Verbum Dei, que aceita casais consagrados, teoricamente, ao mesmo nivel que missionários e missionárias, já que a comunidade tem três ramos. O que me chamou mais a atenção foi o "desgosto" pela sementeira e os poucos frutos, pois a felicidade e sucesso de quem se sente amado por Deus não vem dos resultados do trabalho na seara, mas de ser chamado e poder fazer parte desse trabalho, da confiança de quem nos dá essa responsabilidade.
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