No JN de ontem. Compreende-se a vontade do Magistério, quando muita da teologia já se faz ao lado e até contra. Mas há quem diga - não tenho elementos suficientes para o avaliar - que a que se faz dentro é mera repetição da repetição.
Ora, a pretensão da Comissão Teológica Internacional, em si, não será o adeus da teologia enquanto ciência? Nenhuma ciência sobrevive sem liberdade. Talvez, no fundo, a teologia seja só uma sabedoria. Um papa alemão estará, então, a enterrar o ensino da teologia nas universidades estatais alemãs? Porque teriam a obrigação de ensinar uma sabedoria tão confessional, tão dependente de uma hierarquia?
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5 comentários:
No cristianismo a máxima Fidelidade coincide com a máxima Liberdade. Ser fiel é, simplesmente, ser livre.
Quero sentir-me crescer como pessoa porque Alguém, na Sua imensa sabedoria, não deixou que fosse robot.
Muitas vezes exigente, outras tantas incómodo mas muito bonito.
Como concordo consigo! E a máxima liberdade coincide com as máxima fidelidade (não posso imaginar que as duas qualidades não sejam reversíveis, "no cristianismo"). E pelos meio das duas qualidades não devia estar a verdade? Não deve ser principalmente a ela que tanto teólogos como magistério devem obedecer?
De facto, não vejo como é que a fidelidade há-de ser um problema (pondo-me do lado do Magistério). E não vejo por é que a liberdade de investigação há-de ser um problema, se é uma condição de avanço em direcção à verdade (pondo-me do lado dos teólogos).
Não creio de fidelidade e liberdade se oponham. É dentro da fidelidade que se pode ser livre e é dentro da fidelidade que se pode ser fiel (é dentro das leis da aeronáutica que se pode construir um veículo para se ser livre). O problema não é, deste modo, a liberdade mas um libertinismo teológico (Hans Küng por exemplo) que se deseja fazer o paradigma único da verdade.
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Fernando d'Costa
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