segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Abrir um livro é muito semelhante a entrar numa igreja
"Abrir um livro é muito semelhante a entrar numa igreja", diz Gonçalo M. Tavares, que adianta que os livros são máquinas de reflexão e de lentidão. Ver e ouvir aqui.
Diz ainda, lembrando-se de uma frase de Hans Christian Andersen, que pediram a alguém que rezasse e essa pessoa só se lembrava da tabuada, o que é uma boa situação para explicar os tempos actuais. "Pede-se espírito, pede-se piedade e respondem-nos com tabuada".
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Há um sínodo?
O sínodo que está a decorrer em Roma é de uma probreza que nem franciscana é. Ou há lá coisas muito interessantes que não saem para fora ou ...
-
Dostoiévski (imagem retirada daqui ) Dostoiévski escreveu em “ Os Irmãos Karamazo v ” :“Se Deus não existisse, tudo seria permitido”. A fra...
-
Não precisei de ler São Paulo, Santo Agostinho, São Jerônimo, nem Tomás de Aquino, nem São Francisco de Assis – Para chegar a ...
-
Gosto das catequeses de Bento XVI, daquelas que começaram nos Apóstolos e continuaram pelos grandes teólogos, mas só até Afonso Maria de ...
12 comentários:
"Abrir um livro é muito semelhante a entrar numa igreja", diz Gonçalo M. Tavares. E nós devemos ajoelhar perante esta máxima ? Abrir o "Mein Kampf" ou "Os 120 Dias de Sodoma" é entrar numa igreja ?
"Abrir um livro é muito semelhante a entrar numa igreja"! Ora aí está uma frase típica que faz as delícias de uma certa inteligência católica que gosta de frases "tolentinas" e bispos "cordeiros"...
Muito obrigada, António Jorge. É muito interessante a convergência que vai havendo em torno da ideia do desacelerar. Expresso de diferentes modos e partindo de diferentes pressupostos, é um apelo à atenção transformadora e à intensidade do silêncio. Coloca-nos na dinâmica do espírito. Abraço
Não me enganei muito quando neste mesmo blogue há cerca de dois anos o então Pe Cordeiro iria "incomodar". Nem mais. Vê-se pela última intervenção. Vai ter de engolir e muito.
Ouvi a entrevista e gostei muito. Como gostava de ouvir as homílias de Tolentino Mendonça. Ajudavam-me primeiro a descentrar e depois a concentrar em algo que me transcende porque se situa para além da minha vidinha... Modos de ser e de sentir que tantas vezes incomodam não sei porquê...
O bispo Cordeiro só "incomoda" por não incomodar nada nem ninguém...
E perdeu uns segunditos a escrever...
Mas está bem...
;)
Eu sei que custa. Mas está bem.
Ao primeiro post: o bispo "cordeiro" já deve andar farto de tanto ser "adulado" e "malhado" neste blog. Para este jovem bispo parece ainda não ter sido encontrado um consenso.
Era o que lhe faltava andar em Tribos...
É estranho que até neste "post" se fale de um bispo que não era referido no texto de partida (frases de Gonçalo M. Tavares).
Ao anónimo que diz que «o bispo "cordeiro" já deve andar farto de tanto ser "adulado" e "malhado" neste blog», devo dizer que não gosto da situação. O meu esforço neste blogue é apresentar e discutir ideias e não pessoas, ainda que as ideias andem sempre coladas às pessoas.
Olhem apreveitem e vejam Grande Emtrevista no canal 1 - Dia 22 depois do Telejornal. Se tiverem tempo...
Enviar um comentário