No "i" de hoje. A Igreja vai para a guerra, diz a jornalista Ana Sá Lopes (sem citar nenhuma fonte eclesial em concreto), porque a Igreja não quer perder a publicidade na Renascença e nos jornais regionais.
Parece-me é que o fantasma da "guerra santa" provocada pela Igreja dá jeito a alguns meios de comunicação social não eclesiais que se escondem atrás do espectro. Posso sempre dizer que uma fonte me disse isso.
Pessoalmente, só vejo com bons olhos a privatização da RTP (televisão e rádios). Se o Estado deve ter órgãos de informação e comunicação (coisa que tolero com pouca convicção), que os financie com dinheiros públicos, mas com rigor e transparência. E sem publicidade, que é dinheiro privado. Mas, no caso de ter meios, quem programa e com que critérios programa? Não vejo por que é que o dinheiro público há-de financiar concursos e programação de baixo nível. Para mais, não acredito que o Estado seja capaz de dizer o que é baixo ou alto nível. Um conselho de sábios? Nomeados por quem? Pelo partido do governo? Só vejo mesmo uma alternativa e é por uma questão de princípio, independentemente da racionalização económica que a "troika" impõe: privatização mesmo. Ou então o fecho.
3 comentários:
Oxalá o nosso Grupo Renascença direccionasse finalmente e de vez a sua programação para o género, por exemplo, da KTO, e deixasse a exploração do serviço comercial ao mundo respectivo. 37 anos depois do 25 de Abril e 46 anos depois do Vaticano II, já era bem tempo!
Aliás tudo o que implicasse exploração de serviço social/comercial, devia ser banido de vez e logo que possível das estruturas pastorais das nossas comunidades cristãs paroquiais.
Quando muito, entregues a entidades religiosas autónomas especializadas nos respectivos fins.
E não venham dizer que no 'Portugal 2011' isso não era possível, na maioria dos casos. Querer é poder.
A Renascença é uma emissora da Igreja Católica. Mas em pouco se distingue das outras rádios. A única coisa que me preocupa são os postos de trabalho. De resto, a missão da Igreja não é ter empresas; é ser sinal do amor de Deus em toda a parte. A missão da Igreja é servir, não possuir.
Enviar um comentário