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11 comentários:
A tese está correcta, apesar de alguma ironia que, confesso, não fica muito bem.
Só que além de ter razão, é preciso ter autoridade.
E o Opus Dei, com o máximo respeito pelos seus membros, não dá sinais de ser muito amante da liberdade.
As restrições à iniciativa individual são muitas. Basta pensar, por exemplo, nos condicionamentos às leituras que cada um pode fazer.
A liberdade é, de facto, um bem precioso e não se deve provocar escrúpulos nas consciência.
É só um mero contributo para o debate.
Espero que, em breve, a Prelatura também possa evoluir no sentido da liberdade.
A ironia está óptima.
E, mesmo não pertencendo ao movimento, não compreendo a questão em relação à Opus Dei. Liberdade?? Mas quando Cristo diz "Segue-me" ele está a pedir que percamos a liberdade?
Acho que querem sempre as coisas à medida de cada qual...
Parece alguns que chamam os escuteiros de Mocidade e os leigos de empregados do pároco...
Não vêem os carismas nem as riquezas do espírito para umas coisas, mas vêem para outras. E depois, a igreja é a grande incoerente...
Deixemo-nos de rodeios, este artigo está excelente e é toalmente verdadeiro o que se passa quanto quanto a esta matéria
Sobre a questão da liberdade, o Opus Dei pode melhorar, o que é um estímulo. Mas, como cristãos, não podemos deixar de olhar com preocupação para casos como os de Maria del Carmen Tapía e outros como os que aqui são reportados: http://www.opuslibros.org/
Quem pode ser insensível?
Custa-me quando se apontam falhas lá fora e não meditamos nas faltas que surgem dentro.
Sobre a questão da liberdade, o Opus Dei pode melhorar, o que é um estímulo. Mas, como cristãos, não podemos deixar de olhar com preocupação para casos como os de Maria del Carmen Tapía e outros como os que aqui são reportados: http://www.opuslibros.org/
Quem pode ser insensível?
Custa-me quando se apontam falhas lá fora e não meditamos nas faltas que surgem dentro.
venho quebrar alguma unanimidade...pois, ainda não é desta que leio com o mínimo agrado os artigos deste senhor padre. As comparações são tolas e forçadas (e no caso de Hitler e o extermínio dos judeus, não é só tolo como muito insensato).
Mas vamos ao caso do qual sabemos muito pouco: um funcionário de determinada empresa, resolve colocar em lugar visível um crucifixo.
O carro não é propriedade do funcionário. Logo, não deve utilizá-lo como se fosse de sua pertença.
O carro da empresa faz parte da imagem da mesma. A ostentação de um símbolo religioso pode, potencialmente, colidir com essa imagem. A última palavra cabe a quem responde pela empresa e muito bem.
E isto para não falar que nos agarramos a símbolos que não são o que nos deveria identificar como cristãos...
Dizer que a Cruz não nos deveria identificar como cristãos só pode ser a brincar...
não tenho problema nenhum em brincar com coisas sérias. Mas não é o caso.
Como cristãos devemos identificar-nos com o Cristo Vivo, não com o objecto da sua tortura.
Ao ler os comentários concordantes sobre o artigo da cruz no pára-brisas do carro de serviço do electricista inglês, penso: "Muito bem". Ao ler os que discordam, penso: "Bem visto". Sinto-me como num conto de Tony de Mello em que um sábio oriental concordava sempre com as visões contraditórias de quem o confrontava sobre um assunto qualquer. Mas este não é um assunto qualquer e nem eu sou um sábio oriental, pelo que, pensando bem, se eu fosse empresário e tivesse carros de serviço usados por vários funcionários, à partida deixaria que qualquer um pusesse no pára-brisas o seu símbolo religioso e até ateu, numa sociedade pluriconfessional e pluri-religiosa, como é a britânica, muito mais do que Portugal. Mas também admito que perante a profusão de símbolos (sabe-se lá se alguém quis que o seu crescente fosse maior do que a cruz ou o shiva do colega), seja sensato decidir que nos carros da empresa, usados por vários funcionários, não há símbolos religiosos, clubísticos, partidários... Mas eu preferiria que cada um pudesse andar com os símbolos e sinais preferidos. No meu caso, católico, o símbolo que uso é... nenhum.
Kim Belfoto O texto está maravilhoso, digno de um escritor experiente.Mas... pontos de vista , são pontos de vista, e da discussão é que nascei a luz... coerência é o que deve prevalecer, concordo consigo plenamente, mas tb concordo com os Franceses não quererem as burcas,...Como vivemos em sociedade devemos nos respeitar todos uns aos outros para que isto funcione melhor.. não custa nada.!!!! vamos fazendo cedências, na terra onde fores viver faz como vires fazer.... não temos de impor a nossa vontade a ninguém, não devemos ser arrogantes , a humildade é salutar... e traz mais paz... cumprimentos J. D. Guilhermino
"No meu caso, católico, o símbolo que uso é... nenhum." :)
O que se espera de um cristão é que a sua vida seja um símbolo. Com as inevitáveis contradições: somos homens e mulheres com limitações.
Mas a questão central é que cada um use os símbolos que entender. Na sua pessoa, na sua propriedade ou até no "espaço público". Nessa parte concordo com o Dr Gonçalo Portocarrero.
Mas existe uma sensibilidade (e agora reportando apenas ao contexto católico) que vêem perseguição e atropelo por toda a parte e procuram detalhes como o dos símbolos religiosos, para se afirmarem. Para mim, é isso que o artigo reflecte. Porque ainda nenhum católico foi impedido de usar o símbolo que desejar. Isto no Ocidente...porque existe mais mundo. E em países onde o cristianismo é minoria, ocorrem actos de violência sobre os cristãos.
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