quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O líder da Apple diz que ser gay foi um dos maiores presentes que Deus lhe deu

Tim Cook

No "Público" de hoje:

O homem que sucedeu no cargo o carismático Steve Jobs há três anos sempre quis “manter um nível básico de privacidade” e que a Apple fosse apenas citada pelos seus produtos e pela sua utilização. Citando uma frase de Martin Luther King – “O que estás a fazer pelos outros?” –, Cook explica que o desejo de manter privada a sua vida pessoal o impedia de fazer “algo muito mais importante”. 
“Durante anos, fui aberto com muitas pessoas sobre a minha orientação sexual. Muitos dos colegas na Apple sabem que sou gay e isso não parece fazer a diferença na forma como me tratam. Claro que tive a sorte de trabalhar numa empresa que adora a criatividade e a inovação e sabe que só pode florescer quando aceitarmos as diferenças das pessoas. Nem todos têm tanta sorte”, escreve.
Se até agora a sua homossexualidade era mantida em privado, Tim Cook diz que chegou o momento, aos 53 anos, de falar. “Por isso deixem-me ser claro: Tenho orgulho de ser gay e considero que ser gay foi um dos maiores presentes que Deus me deu”. 
O dirigente diz que a homossexualidade permitiu que compreendesse melhor o que é ser uma minoria. Possibilitou-lhe tornar-se mais “empático”, ter “confiança” em ser como é e ser superior à “adversidade e fanatismo”. “Também me deu a pele de um rinoceronte, o que dá muito jeito quando se é CEO da Apple”. 
Tim Cook afirma que “parte do progresso social é entender que uma pessoa não se define apenas pela sua sexualidade, raça ou género”. “Sou um engenheiro, um tio, um amante da natureza, um doido por fitness, um filho do Sul, um fanático por desportos, e muitas outras coisas. Espero que as pessoas respeitem o meu desejo de me concentrar nas coisas para as quais estou mais preparado e no trabalho que me traz alegria”. 

Não me interessa a pertença sexual de Tim Cook. Noto é que ele a considera um dos maiores presentes de Deus.

2 comentários:

Anónimo disse...

Isso é um fait divers, que lhe trás boa imprensa, já não é um fait divers o facto de ele ter proposto às suas funcionárias o congelamento de ovulos para desse modo as pressionar a nem se atreverem a ter filhos enquanto trabalharem com ele.
Jacome

Anónimo disse...

Até pq os óvulos são de crianças desta época...se nascem mais tarde já são crianças antigas...desadequadas ao tempo que vão viver-

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