sexta-feira, 19 de abril de 2013

Missa com vendas nos olhos

No jornal "i" de hoje. É capaz de haver uma imprecisão na notícia. Por que haveria o padre de decorar a homilia? Talvez se trate antes de decorar partes do ritual (a oração eucarística, por exemplo) que não saberá de cor.

Em todo o caso, não aprecio ver a Eucaristia numa experiência, embora compreenda que por vezes temos de experimentar na pele as dificuldades para sermos solidários com os outros.

5 comentários:

Anónimo disse...

Concordo consigo. A sacralidade da Eucaristia já é bastante atacada, quer pela falta de zelo dos sacerdotes, quer pelo nosso desleixo, para ser sujeita a experiências ocasionais e ao nosso gosto.

Ainda assim, a iniciativa é louvável e espero que vá além da simples "missa às escuras", e leve a uma maior integração dos invisuais na comunidade, que muitas vezes estão excluídos no dia a dia e vivem em solidão, para que possam na missa e no resto.

Maria João Brás

Anónimo disse...

correção:

"para que possam participar na missa e no resto"

Maria João Brás

Anónimo disse...

De facto... não preciso de tomar droga para saber o que sentiria... não é ó padre Nuno Tovar de Lemos?

Anónimo disse...

Uma atitude louvável, de exemplo. Pequenas coisas que podem levar uns a colocarem-se no lugar de outros. A Eucaristia pode não ser um local para experiências, mas é certamente um meio que deve acolher a todos, independentemente das suas limitações.

Anónimo disse...

se eu não fosse tão pesado até que dançava...o post é do tipo"dá-me música..."se eu pudesse dar uma deixa ao reverendo padre propunha-lhe que ele experimentasse ser gay para perceber a discriminação...

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