segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bispos pela estabilidade política

Os bispos portugueses acabam de emitir uma nota sobre sobre a crise. Alguns dirão que é inócua. Principalmente se queriam sangue. Eu penso que disseram o que podiam dizer. Imagino que D. Januário - penso que não faz parte do Conselho Permanente - não se reverá na ponderação.

Ler a nota aqui.

Estabilidade política. É exigida pela própria natureza da democracia e da responsabilidade dos seus atores, requerendo a busca permanente do maior consenso social e político. Numa democracia adulta, as “crises políticas” deverão ser sempre exceção. Em momentos críticos, podem comprometer soluções e atrasar dinamismos na sua busca. Todos sabemos que, para superar as presentes dificuldades, não existem muitos caminhos de solução. Compete aos políticos escolhê-los, estudá-los e apresentá-los com sabedoria. 
Respeito pela verdade. O discurso público tem de respeitar a verdade do dinamismo das situações e da procura de soluções. 
(...) Os sistemas económico-financeiros. Portugal, membro da União Europeia e da Zona Euro, está inserido no quadro das economias liberais, vulgarmente designadas de capitalismo. A Igreja sempre defendeu, entre as expressões da liberdade, a liberdade económica, desde que as suas concretizações se submetam aos objetivos do bem-comum. Os próprios lucros das pessoas, das empresas e dos grupos devem orientar-se para o bem-comum de toda a sociedade.

9 comentários:

Anónimo disse...

Se o assunto fosse "sexo"a linguagem era tv mais desbragada(preservativo,etc ]...como se trata do "money"dos pobres a linguagem é mais cuidada o freud tv tenha explicação[ver linguagem usada acerca do"money"das viuvas e pobres empregue na tvi ou então do "money "do peditório nacional para uma casa para seropositivos promovido pela dita conferencia espicopal)... o "Isaias de ontem"não me pareceu tão cuidadoso nem a resposta dada a Pedro

Anónimo disse...

Alguem consegue informar-me quanto valem as isenções do imi do patrimonio ligado á igreja sem qualquer fim social?
Como é um assunto de abordagem dificil tem de se usar uma linguagem muitooooo cuidada não vá alguem lembrar-se do regime de excepção em que o pais vive e comece a "modular"o texto concordatário...dizem os antigos que de espanha não vem nem bom vento nem bom casamento e de italia idem desde que por lá governa o novo "guru"europeu

Anónimo disse...

Caro anónimo das 12:16 a.m.: tais isenções valem, ainda hoje, muito menos, do que o Estado retirou, em património e não só, à Igreja em 1910. Olhe à sua volta e veja.

Fernando d'Costa

Anónimo disse...

acontece o mesmo com a minha familia o que o estado tem tirado desde 191o até hoje é um verdadeiro roubo e nem por isso estou isento de imi

Anónimo disse...

Olhe, tem uma solução: vá para tribunal. Não insulte.

Anónimo disse...

A Igreja pagar IMI sobre o seu património seria mais que justo, mas como os seus príncipes se movem bem junto de qualquer poder, estão isentos. O zé povo paga-lhes a construção, os caprichos, as mordomias, e sem bufar, se quer ir para o céu. Por fim ainda paga os impostos por eles. Deve ser por isso que gostam de ser tratados por rebanho.
A história das obras sociais da Igreja é outra rica história, porque todos nós, mesmo que não queiramos, contribuimos para isso através dos subsidios do estado às IPSS, sendo que muitas vezes esse subsídio é a única forma de rendimento e muitas instituições deveriam ser bem analisadas para ver se merecem o estatuto.

Anónimo disse...

Meu caro.Vá para tribunal e exija, como fez a Igreja, do Estado o que é seu por direito.

A sua visão da relação sacerdote/leigos é de tal modo descabida da realidade que nem merece comentários. Mas merece uma pergunta: é ressabiamento ou ressentimento?

Claro que as IPSS recebem dinheiro de todos nós, mas também o recebem os partidos, os clubes de futebol, as agremiações e fundações sem qualquer utilidade. E de todas estas quais prestam mais serviços à população? Vai-me dizer que são o Benfica e o Porto? Ou a IURD com os seus dízimos? Ou a comunidade islâmica com o seu dever de financiar a jihad?

Fernando d'Costa

Anónimo disse...

Ressabiado é o seu tio. Só fica ressabiado quem alguma vez comeu da boda, mas eu pago o meu pão. Além de côngruas, restauros, orgãos, santos, procissões, paramentos, etc, ao gosto dos caprichos do prior ou do bispo.
Acho que todos devem pagar daqueles que citou, sem excepção. Quem presta mais serviços à população? Sou eu, que todos os dias me levanto com boa cara, trabalho 12 horas, sujeitas a imposto para sustenta-los a todos e ainda ouço por cima que a culpa de o meu dinheiro não lhes chegar é minha.
Passe bem.

Anónimo disse...

Meu caro. Eu fiz-lhe uma pergunta. Podia ter simplesmente respondido e não ter enveredado por insultos. Mas isso revela a sua índole e o valor que deve ser dado aos seus comentários.

E não sabe que os sacerdotes pagam impostos sobre o seu ordenado e a Igreja paga impostos sobre todas as dádivas por si referidas? E quando é convidado para uma festa, paga para estar nela presente? E nunca recebeu presentes na vida? Isso explica muito...

De qualquer modo, para quem trabalha 12 horas por dia tem muito tempo para estar na NET, não?

Fernando d'Costa

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