Contra esta ideia de reconhecer Deus apenas onde se encontram limites intransponíveis [questões da biotécnica, manipulação genética, questões ecológicas, violência e novas condições de existência na sociedade massificada], e portanto confrontos, derrotas, negatividade, podem levantar numerosas e válidas objeções, mesmo do ponto de vista dos crentes (estou a pensar na polémica de Dietrich Bonhoeffer contra a ideia de Deus como «tapa-buracos»), mas, sobretudo, do ponto de vista da razão «laica». Deus, se existe, não é certamente o único responsável pelos nossos problemas e nem sequer apenas alguém que se dá a conhecer principalmente nos nossos fracassos. Este modo de fazer a experiência de Deus está todavia profundamente ligado a uma certa conceção de transcendência (...).
Gianni Vattimo, "Acreditar em acreditar", pág. 14
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