quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Ou temos missa ou vamos para tribunal
Notícia do "Correio da Manhã" de hoje. Reproduzo-a aqui por causa da ameaça judicial. O que acontecerá se os fiéis recorrerem ao tribunal? Suponho que não se trata do tribunal eclesiástico. Os tribunais declarar-se-ão incompetentes para deliberar sobre tal matéria. Mas seria curioso o tribunal encher-se de fiéis a pedir missa. E a Igreja a dizer que não a dava. E a decisão a prolongar-se anos e anos. E a Igreja - o padre, a Diocese de Coimbra - a usar as artimanhas em que o direito português é tão fértil para que a acção prescrevesse.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Há um sínodo?
O sínodo que está a decorrer em Roma é de uma probreza que nem franciscana é. Ou há lá coisas muito interessantes que não saem para fora ou ...
-
Dostoiévski (imagem retirada daqui ) Dostoiévski escreveu em “ Os Irmãos Karamazo v ” :“Se Deus não existisse, tudo seria permitido”. A fra...
-
Não precisei de ler São Paulo, Santo Agostinho, São Jerônimo, nem Tomás de Aquino, nem São Francisco de Assis – Para chegar a ...
-
Gosto das catequeses de Bento XVI, daquelas que começaram nos Apóstolos e continuaram pelos grandes teólogos, mas só até Afonso Maria de ...
6 comentários:
Isto faz lembrar um bispo que nunca teve problemas com estes casos. Mas para isso era necessária coragem e este tinha-a. Sempre que acontecia isto ele deslocava-se à paróquia e dizia alto e bom som: Quereis um padre, dai-me um...
Os fiéis têm direito à missa. Por outro lado, parecem supor que são totalmente alheios ao suprimento dessa necessidade. A estória do comentário acima põe um bispo a querer comprometê-los - ao mesmo tempo que sacode a água do capote. Ele com a comunidade, deveria arranjar a solução. Só que ela talvez não esteja nos moldes e esquemas a que todos estão habituados: os tempos exigem caminhos novos e poucos parecem dispostos a trilhá-los.
Enquanto isso a Igreja vai fazendo estes "números".
Se formos a analisar os caminhos trilhados nos vários sectores humanos e até vocacionais então teríamos muito que falar. Nesta semana saiu-nos a notícia: número de divórcios dispararam abruptamente.
aposto que o comentário anónimo vem de alguém que considera o divórcio um mal e o casamento uma vocação inferior...e que os males dos outros são óptimos para ignorarmos os nossos. pois é, nessa base não há hipótese alguma de diálogo.
"e que os males dos outros são óptimos" - não fui eu que escrevi.
tá bem abelha...
Enviar um comentário