sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"La marginación eclesiástica por razón de sexo resulta especialmente escandalosa"



Ramón María Nogués é padre e cientista. Publicou recentemente o livro “Dioses, creencias y neuronas”, sobre neuro-religião, a corrente na moda que pretendendo observar a manifestação da religião no cérebro humano tem concluído que Deus é uma questão cerebral (ou eu não tenho percebido bem ou, pela mesma ordem de ideias, estudando manifestação no cérebro da experiência de um jogo de futebol devemos concluir que o desporto é uma questão neural – o que não é questão neural, afinal?).

A entrevista que deu recentemente a José Manuel Vidal é a diversos títulos inteligente e acutilante. Pelo menos por quatro assuntos vale a pena lê-la: fé e ciência; sexualidade católica; a mulher e a Igreja; Vaticano II. Fiquemos com excertos relativos a estes dois últimos assuntos.
La Iglesia Católica tendrá que pedir perdón por la discriminación de la mujer en su seno?
Lo primero que tendría que hacer es modificar sus conductas misóginas. Jesús de Nazaret, representó en relación con su cultura, una actitud innovadora en el trato con la mujer y lo mismo la praxis de las comunidades paulinas. Después se reeditó en la Iglesia la misoginia ambiental generalizada. Ahora que la igualdad de géneros constituye una obvia situación social, la marginación eclesiástica  por razón de sexo resulta especialmente escandalosa, por lo que me parece que la Iglesia Católica tendrá que pedir perdón por su falta de equidad entre géneros, y espero que esta petición de perdón venga más pronto que tarde, y no tenga que esperar tres siglos como sucedió con los errores cometidos con Galileo.
(…) 
El péndulo de la involución eclesial ha llegado a su fin?
La Iglesia ha vivido y vive movimientos de todo tipo en mil lugares diversos. Estos movimientos se entrecruzan. La Iglesia ha vivido una involución por parte de los que equivocadamente han atribuido la crisis eclesial europea al Concilio Vaticano II, procediendo a su neutralización. Pero esta diagnóstico es equivocado ya que la crisis es debida a causas de mucho más calado que no se analizan, buscando justificaciones fáciles en el Concilio. Cuando vean que haber neutralizado el Concilio no soluciona la crisis, tendrán que afrontar las causas profundas de la crisis, y comprobarán el tiempo perdido y el mal diagnóstico realizado. Entonces aparecerán las razones que explican la crisis. Creo que más que tocar fondo o no, se trata de prever  el vaivén cultural en el que nos encontramos para poder surfear atinadamente sobre él anunciando la salvación sobre el movido oleaje del devenir humano.
Mas o melhor é ler tudo. Aqui.

3 comentários:

João Silveira disse...

Se a Igreja é misógena, o primeiro a sê-lo foi Jesus, porque só escolheu homens para os Doze. Mas estes padres modernaços costumam acreditar num Jesus alternativo também, um que é apenas uma 'questão cerebral'.

Anónimo disse...

Ó "discípulo amado", é natural que Jesus só tivesse escolhido homens para discípulos. Se estudar um bocadinho percebe porquê: a sociedade do Médio Oriente, onde Jesus viveu à mais de dois mil anos, não permitia outra escolha, não lhe parece? Tanta inteligência até confunde!...

João Silveira disse...

Jesus dava-se com publicanos e pecadores, falava com mulheres (mesmo que estivesse sozinho), desrespeitou o Sábado (com justa causa) e disse que era o Filho de Deus, e não podia ter escolhido mulheres para apóstolos...ok.

Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...