Muitas pessoas têm medo que alguém possa atacar a sua
decisão. No entanto, cada um tem de se reconciliar com esse facto. Sempre que
tomamos uma decisão tornamo-nos vulneráveis. Há pessoas que, depois da decisão
tomada, acham sempre que podiam ter feito melhor. Temos que viver com a relatividade
da nossa decisão. E temos de viver com o facto de os outros nos poderem
criticar e apontar os nossos erros. Aquele que não quer cometer erros, qualquer
que seja a circunstância, acaba por fazer tudo da forma errada, uma vez que não
tem coragem para se arriscar a algo de novo. Circula apenas à volta da sua própria
segurança.
Anselm Grun, “A vida e o trabalho. Um desafio espiritual” (ed
Paulinas), pág. 83
3 comentários:
Caiu como uma luva...aqui, do outro lado do oceano.
Obrigada.
Obrigado pelo seu eco. Fico contente por ter sido útil. Hoje coloquei outro excerto na sequência deste.
Mia Couto, num texto intitulado "Murar o medo", diz:
- "Há quem tenha medo que o medo acabe".
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