Disse George Bernard Shaw para supostamente defender a descrença. Gostando de frases estimulantes, concordo. Na realidade, a felicidade da credulidade aplica-se mais a horóscopos, superstições, práticas ritualistas e crendices do que à fé crítica. Digo "fé crítica" na falta de uma expressão melhor. Fé esclarecida parece demasiado iluminista. Fé genuína, podem ser todas. Fé em diálogo com a razão é algo presunçoso. E a frase de Shaw?
O facto de um crente ser mais feliz do que um céptico não é mais pertinente do que o facto de um homem bêbado ser mais feliz do que um sóbrio. A felicidade da credulidade é uma qualidade barata e perigosa.
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