sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Não aprecia o Papa, mas quer ser professor na Católica
Notícia do DN de hoje. Por um lado, compreende-se a posição do professor. Como não se há-de criticar o que se bem entender? Por outro lado, é mais do que compreensível a posição da UCP. Como aceitar como professor alguém que critica a Igreja, não sendo sequer católico?
É claro que, sendo professor de filosofia, terá, de certeza, de ensinar filósofos ateus. Mas como ter na própria instituição alguém que não se identifica com ela? Poderá parecer estranho que a UCP não o queira como professor (para isso não deveria ter chegado a classificá-lo em primeiro no concurso), mas também deveria causar alguma esquizofrenia a Porfírio Silva querer ser professor de uma instituição de que manifestamente - é ler o blogue - não gosta.
Para mais, a Católica é criticada em muitos sectores eclesiais por ser pouco católica, principalmente em áreas como a gestão e a economia. E há mesmo quem diga que a católica não devia ter professores ateus. Não sei se tem algum, mas dizem que sim.
Estes meus comentários referem-se apenas a questão, digamos, mais éticas. Do ponto de vista legal, a Católica tem poderes para fazer o que fez.
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