Hoje é dia de Inácio de Loiola. Morreu há 455 anos. Lembrei-o aqui há um ano. Hoje recordo uma oração de Inácio, ou pelo menos a ele atribuída, que deve ser conhecida de, no mínimo, 70 mil portugueses, os que integram o escutismo católico.
Senhor Jesus,
Ensinai-me a ser generoso,
A servir-vos como Vós o mereceis.
A dar-me sem medida,
A combater sem cuidar das feridas,
A trabalhar sem procurar descanso.
A gastar-me sem esperar outra recompensa,
Senão saber que faço a Vossa vontade Santa,
Ámen.
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3 comentários:
Caro autor deste magnífico blog, certamente irá dar a atenção devida a duas notícias. Uma vem no Público, outra no JN. Aparentemente não têm ligação, mas, se repararmos bem, estão interligadas.
No Público é dito que D. Policarpo foi chamado ao Vaticano para dar expelicações. O motivo foi ter dito que não havia obstáculo teológico à ordenação de senhoras.
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé parece que também lhe escreveu, via Núncio, e a leitura terá deixado D. Policarpo com ar grave.
Que se saiba, a opinião de um cardeal em nada belisca a posição do magistério. Que, como se vê, continua invariável.
O que isto mostra, e é bastante preocupante, é a dificuldade na convivência com a pluralidade, com a liberdade de opinião. Isto toca os direitos humanos.
Não admira, por isso (e aqui chego à segunda notícia), que o mais novo bispo de Portugal tenha dito, ao JN, não esperar criar nada de novo.
Pode ser um exercício de humildade, mas o mais certo, sobretudo para alguém que vem de Roma, é que D. José Cordeiro saiba que a novidade não é muito apreciada. Isto apesar de a Bíblia dizer que «tudo foi renovado».
Está visto que a renovação não é uma questão etária.
Há quem seja novo em idade e velho nas ideias. Ou na ausência delas.
Tudo isto é muito esclarecedor acerca dos tempos obscuros que estamos a reviver.
Sem entrar em polémicas, deixo este testemunho como apelo à reflexão. Pelo menos, este direito/dever não nos foi retirado. Até porque decorre de um dom dado por Deus a todos.
Obviamente, queria escrever «explicações» e não «expelicações».
Obrigado pelo comentário sugestões. Vou chamar o seu texto para o corpo principal e reproduzir os artigos - que ainda não tinha lido.
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