segunda-feira, 13 de junho de 2011

O anjo e o monstro - Madre Teresa de Calcutá e Lady Gaga comparadas pelo "The Economist""



Um artigo do "The Economist" compara Lady Gaga e Madre Teresa de Calcutá, que pelos vistos são modelos de gestão de empresas e organizações. 
Madre Teresa usava o mesmo hábito todos os dias: um sari branco com três listras azuis, refletindo seus votos de pobreza, castidade e obediência. Lady Gaga, ao contrário, não é um exemplo de castidade ("Baby when it’s love if it’s not rough it isn’t fun" [algo como “Baby, quando é amor, se não é rude, não tem graça”], ela canta). 
No entanto, as diferenças entre as duas mulheres podem importar menos do que as suas semelhanças. Ambas são venerados. Madre Teresa ergueu as suasMissionárias da Caridade do nada em uma operação global presente em mais de 100 países. Lady Gaga tem a previsão de ganhar mais de 100 milhões em 2011 e pode em breve ultrapassar supergrupos como o U2. 
Ambas as mulheres também são modelos para líderes corporativos, de acordo com duas publicações recentes, Mother Teresa, CEO, um livro de dois executivos, Ruma Bose e Lou Faust, e Lady Gaga: Born This Way?, um estudo de caso de Jamie Anderson e Jörg Reckhenrich, da Escola de Gestão da Antuérpia, e de Martin Kupp, da Escola Europeia de Gestão e Tecnologia. 
Não é apenas pelo fato de que, no início de suas carreiras, elas tenham trocado nomes longos e mal pronunciáveis para nomes mais curtos e cativantes: Agnes Gonxha Bojaxhiu tornou-se Madre Teresa; Stefani Germanotta tornou-se Lady Gaga. Como as duas publicações argumentam, ambas tiveram sucesso ao desenvolver marcas simples e claras que, coincidentemente, se identificavam com as pessoas de fora. 
Madre Teresa fazia seu ministério junto aos pobres e aos doentes: pessoas "evitadas por todos". Lady Gaga se descreve como "uma alma aberradora, aventureira, perdida em busca de pares". Ela assegura seus fãs que não tem problema em ser diferente. Essa é uma mensagem reconfortante não só para os gays, mas também para a maioria dos adolescentes.
 Ler tudo aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sabendo que ela usa estas "técnicas" parecidas com a da Madonna (prá ganhar mais...) não me parece que vá muito longe em termos musicais. Irá ser um fenómeno passageiro parecido ao das inglesas Spice Girls. Quanta a mudança de nomes e estilos é só um o objectivo, não ser diferente mas ganhar biliões. Ela está se borrifando prás minorias ou maiorias. Na Pop vai tudo a dar ao mesmo, exceptuando uns irlandeses (u2) que sabem e percebem o fenómeno da religião como ninguém dentro da música que move milhões de pessoas. O resto são cantigas.

Anónimo disse...

Ah e esqueci-me. De certeza absoluta que não vai a Barcelona e enche o Campo Nou (127 mil pessoas). Estive lá...

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